O paradoxo da direita nas eleições é
este: se fica no terreno Centeno, que foi o que escolheu para si própria desde
há oito anos, está perdida; se terça armas pela “classe média alta”, fica
isolada; se resvala para o populismo agressivo, é desprezada.
(…)
António Costa será primeiro-ministro,
Centeno continuará a ser tão ou mais popular na direita do que os chefes da
dita.
(…)
Nada resulta à direita nestas eleições.
(…)
O problema da estratégia Trump é este,
não tem ninguém, nem tem modo de criar uma fronteira tribal.
(…)
O problema é que a direita portuguesa
sabe que, para ser Trump, precisa de encontrar a sua tribo e o seu ódio.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
Como é isto possível? Uma
fatia maior da riqueza produzida ir para o capital e uma parte menor da mesma
riqueza para investimento?
(…)
A partir do ano 2000,
lucros e investimento entraram em divergência: lucros para cima, investimento
para baixo.
(…)
Desde o início do milénio
cada vez menos os lucros são reinvestidos de forma produtiva.
(…)
[Os lucros aplicados em
ativos imobiliários] valorizam-se, mas pouco ou nada contribuem para a
capacidade de criação de riqueza do país.
(…)
Quando os rendimentos do
trabalho caem em termos absolutos ou em percentagem da riqueza nacional e a
procura se ressente desse movimento, os capitais procuram oportunidades de
valorização, não na esfera produtiva, mas no mundo das finanças e do
imobiliário.
A Natureza está zangada e
a dar o troco com toda a sua fúria. Se não mudarmos urgentemente a nossa forma
de vida, estamos a comprometer a própria vida.
António
Guterres, Secretário-Geral da ONU, “Expresso” (sem link)
Entre nós, os indecisos já
não são os menos qualificados, mas, sim, tendencialmente, os jovens, aqueles
que têm níveis de qualificação mais elevados e estão empregados.
Pedro
Adão e Silva, “Expresso” (sem
link)
Apesar de um ou outro Programas de Orla
Costeira (POC) mais exigente, a costa portuguesa precisa de ser sujeita a um
regime de emergência climática.
(…)
A prioridade hoje é a emergência climática,
a crise global da biodiversidade e a justiça ambiental.
Luísa Schmidt, “Expresso”
(sem link)
Relevante foi o que aconteceu nestes
quatro anos, o que isso fez á vida das pessoas e a evidência de que a maioria
gostaria que esta solução se repetisse.
(…)
Se a “geringonça” se repetir como tantos
querem que se repita, será “apesar de António Costa”.
(…)
Catarina Martins tem razão: estas
eleições são entre o PS e o resto da esquerda.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
O caso de Tancos não está ainda todo
contado, é ainda uma história sem princípio, meio e fim – mas é uma história de
falta de princípios por quem usa meios para atingir fins.
(…)
E numa última semana tão quente como
aquela em que estamos a entrar, tudo parece valer porque num repente nada
parece impossível.
Pedro Santos
Guerreiro, “Expresso” (sem link)
A “geringonça” nunca teria existido com
uma maioria absoluta ou se dependesse de outras forças políticas.
(…)
Nas próximas eleições, muitos desejariam
votar na atual solução governativa e não em qualquer partido específico.
Artigo
assinado por várias personalidades, “Expresso” (sem
link)
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