domingo, 29 de setembro de 2019

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O paradoxo da direita nas eleições é este: se fica no terreno Centeno, que foi o que escolheu para si própria desde há oito anos, está perdida; se terça armas pela “classe média alta”, fica isolada; se resvala para o populismo agressivo, é desprezada.
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António Costa será primeiro-ministro, Centeno continuará a ser tão ou mais popular na direita do que os chefes da dita.
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Nada resulta à direita nestas eleições.
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O problema da estratégia Trump é este, não tem ninguém, nem tem modo de criar uma fronteira tribal.
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O problema é que a direita portuguesa sabe que, para ser Trump, precisa de encontrar a sua tribo e o seu ódio.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Como é isto possível? Uma fatia maior da riqueza produzida ir para o capital e uma parte menor da mesma riqueza para investimento?
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A partir do ano 2000, lucros e investimento entraram em divergência: lucros para cima, investimento para baixo.
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Desde o início do milénio cada vez menos os lucros são reinvestidos de forma produtiva.
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[Os lucros aplicados em ativos imobiliários] valorizam-se, mas pouco ou nada contribuem para a capacidade de criação de riqueza do país.
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Quando os rendimentos do trabalho caem em termos absolutos ou em percentagem da riqueza nacional e a procura se ressente desse movimento, os capitais procuram oportunidades de valorização, não na esfera produtiva, mas no mundo das finanças e do imobiliário.

A Natureza está zangada e a dar o troco com toda a sua fúria. Se não mudarmos urgentemente a nossa forma de vida, estamos a comprometer a própria vida.
António Guterres, Secretário-Geral da ONU, “Expresso” (sem link)

Entre nós, os indecisos já não são os menos qualificados, mas, sim, tendencialmente, os jovens, aqueles que têm níveis de qualificação mais elevados e estão empregados.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Apesar de um ou outro Programas de Orla Costeira (POC) mais exigente, a costa portuguesa precisa de ser sujeita a um regime de emergência climática.
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A prioridade hoje é a emergência climática, a crise global da biodiversidade e a justiça ambiental.
Luísa Schmidt, “Expresso” (sem link)

Relevante foi o que aconteceu nestes quatro anos, o que isso fez á vida das pessoas e a evidência de que a maioria gostaria que esta solução se repetisse.
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Se a “geringonça” se repetir como tantos querem que se repita, será “apesar de António Costa”.
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Catarina Martins tem razão: estas eleições são entre o PS e o resto da esquerda.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

O caso de Tancos não está ainda todo contado, é ainda uma história sem princípio, meio e fim – mas é uma história de falta de princípios por quem usa meios para atingir fins.
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E numa última semana tão quente como aquela em que estamos a entrar, tudo parece valer porque num repente nada parece impossível.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

A “geringonça” nunca teria existido com uma maioria absoluta ou se dependesse de outras forças políticas.
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Nas próximas eleições, muitos desejariam votar na atual solução governativa e não em qualquer partido específico.
Artigo assinado por várias personalidades, “Expresso” (sem link)

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