domingo, 15 de setembro de 2019

MAIS CITAÇÕES (47)


É com o patronato que António Costa quer mesmo fazer uma coligação.
(…)
[Os patrões apelam à maioria absoluta] mostrando gratidão e confiança a quem não os quis incomodar com alterações das leis laborais e a quem não os quer incomodar com aumentos salariais.
(…)
Na verdade, é essa franqueza virtuosa que os une – os três querem mesmo é ver-se livres da esquerda, esse empecilho.

[No programa eleitoral do PS] há promessas inviáveis
(…)
Que seja uma boa notícia termos deflação, é uma afirmação espantosa: significa recessão, e não percebo como Centeno festeja a notícia.
(…)
Pois é, contas certas são preferíveis. Mascarar os problemas que são difíceis é sempre a pior alternativa. Ora, as contas [do programa do PS] demonstram que não haverá aumento relevante para a função pública, que algumas prestações sociais serão reduzidas, não se sabe como, que o programa de habitação não tem dinheiro suficiente e que o investimento público continuará medíocre.
(…)
Depois do entusiasmo com a viragem contra a austeridade da troika, o PS oferece quatro anos de estagnação.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

É criminoso colocar no mesmo plano quem espezinhou a democracia, as liberdades e valores do progresso e quem, com enorme sacrifício, por vezes da própria vida, os defendeu.
(…)
Salazar, conscientemente, espezinhou as liberdades e direitos humanos, provocou violento sofrimento aos portugueses e cometeu imensas atrocidades sobre os angolanos, os moçambicanos, os guineenses, os cabo-verdianos, os são-tomenses, os timorenses e os goeses.
(…)
Na democracia que se fez duramente contra Salazar não há lugar, nem para reabilitações, nem para avaliações pretensamente neutras da sinistra figura.

[Se o PSD] for capturado pela direita, como aconteceu nos últimos anos, entra num processo de decadência.
(…)
O Estado tem obrigação de equilibrar os desequilíbrios sociais e promover uma distribuição de rendimentos entre quem tem mais e quem tem menos.
(…)
[A direita] está esvaziada acima de tudo de influência social.
(…)
O PS conduz uma política de direita que não é sustentável a prazo. É a política europeia, de controlo do défice.
(…)
[O programa da direita] está ocupado pelo PS.
(…)
[A “geringonça”] significa que a direita nunca mais voltará ao poder sem maioria absoluta.
(…)
O que prejudica a “geringonça”? A política económica do PS na troika.
Pacheco Pereira, “Expresso”, entrevista (sem link)  

A estabilidade que caracterizou o ciclo político que agora finda dá incentivos para os eleitores repetirem o voto no BE e PCP, limitando a capacidade de o PS crescer à esquerda.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Os que têm os valores no lugar não se deixam levar pelo ódio.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Ou o Ministério Público torna os seus processos mais robustos ou será a vítima mais escandalosa dos seus próprios estrondos.
(…)
Alguém a credita que a justiça está mesmo a sobrepor-se à captura pelos chamados poderosos?
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

Uma década após a crise, alguns bancos [americanos] ainda estão a lutar contra ações movidas por aqueles que foram prejudicados pelo seu comportamento irresponsável e fraudulento.
Joseph E. Stiglitz, “Expresso” Economia (sem link)

[No Brasil] os pastores passaram a dominar o Congresso, derrubaram o governo Dilma Rousseff em 2016 e em 2018 fizeram um presidente. Pleiteiam agora um ministro no Supremo Tribunal Federal.
Paulo Werneck, “Público” (sem link)

Sem comentários:

Enviar um comentário