terça-feira, 31 de dezembro de 2019

2020


O BE-PTM associa-se a estes votos para todos os portugueses. 

FRASE DO DIA (1262)


Mas a verdade é que, depois de atingir uma situação perto do equilíbrio, insistir num excedente [orçamental] pode ajudar a reputação momentânea de um Governo ou de um ministro, mas não protege o país.

PORQUÊ AS CRIANÇAS?


In "Diário de Coimbra"

ASSIM VAI A BOLÍVIA



Além da notícia do dia, tem havido mais notícias da Bolívia dignas de atenção:
- O governo prepara-se para excluir algumas zonas do país das eleições, com o argumento de que lá não há polícia.
- O governo também redefiniu cortes de estrada como “terrorismo”.
- Está mais ou menos assente que o mandato da presidente interina vai ser prolongado, por não haver condições para fazer eleições agora; no entanto, grande parte dos apoiantes da presidente recusa que o mandato dos deputados também seja prolongado, pelo que se levarem a sua avante a presidente interina se tornaria numa espécie de ditadora interina, governando sem parlamento.
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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

MENSAGEM DE ANO NOVO DE CATARINA MARTINS




Temos dez anos para reduzir drasticamente as emissões de CO2 para a atmosfera, para transformar a indústria, os transportes, para fazer a transição energética. Temos de começar agora.
Em 2019 as pessoas já se fizeram ouvir. Aprendemos com quem luta. Lutámos juntos, juntas. Aqui estamos para todos os desafios. Um bom 2020.

FRASE DO DIA (1261)


Nós próprios acreditamos no mito de que vivemos às custas dos contribuintes alemães, mesmo depois de sabermos que a Alemanha teve lucro com as intervenções da troika.

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: BALANÇO DO ANO POR JOÃO CAMARGO




João Camargo foi ontem à SIC fazer um balanço do ano no campo das alterações climáticas.
As instituições nada têm para oferecer e a explosão do movimento pela justiça climática é a melhor notícia que podia existir. O fim do capitalismo tem de deixar de ser tabu. Ou mudamos tudo acerca da produção e a maneira como vivemos em sociedade ou o clima mudará tudo contra nós.

NÃO PODE HAVER VACILAÇÕES NA DEFESA DO AMBIENTE


In CM

domingo, 29 de dezembro de 2019

ÀS VEZES AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS DÃO MUITO JEITO


In "Expresso" Economia
Se não existissem, as alterações climáticas teriam de ser criadas...

AS MALHAS QUE O SISTEMA TECE...


In "Expresso"
O desperdício faz parte do ADN do capitalismo. Assim o obriga a maximização dos lucros.

MAIS CITAÇÕES (62)


Os números são assustadores: a taxa de vacinação contra o sarampo em Itália, França ou Sérvia é inferior à do Burundi, do Ruanda ou do Senegal.
(…)
A reacionária campanha tem algum efeito nesta estatística, mas o essencial desta degradação resulta da decadência dos serviços de saúde, do subfinanciamento das suas atividades, da crise de pessoal qualificado e da mercadorização de serviços, que conduz a uma maior desigualdade de acesso.
(…)
O moderno serviço de saúde foi inventado como uma norma democrática ou de bem comum assegurando o acesso universal, mas tem sido transformado pelo mercado.
(…)
Dos 42 antibióticos atualmente em teste, é possível que só um quinto deles venha a ser aprovado, mas há 700 mil pessoas a morrer por ano com infeções resistentes.
(…)
[As grandes empresas farmacêuticas] abandonaram esta investigação [doa antibióticos], mesmo que saibam que é fundamental. Sobram os Estados e as universidades. Só eles defenderão os nossos filhos.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

[Trump] já passou 227 dias em campos de golfe desde que foi eleito (Obama por esta altura do mandato, tinha passado 88 dias e Trump criticou-o por perder muito tempo em divertimento trivial) e muitos assuntos são tratados com os parceiros selecionados para o acompanhar.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Talvez não se tenha notado muito, no meio das filhoses do Natal, mas tivemos direito à enésima campanha pela entrega de hospitais públicos à gestão privada.
(…)
Em si, a coreografia do sucesso do privado baseia-se num discurso aflito, que é torpedeado cada dia pelos próprios arautos da virtude do mercado.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Além da suborçamentação crónica do setor [da saúde], que inviabiliza quaisquer boas práticas de gestão, Portugal foi também um dos poucos países da OCDE que diminuiu a despesa com Saúde em percentagem do PIB entre 2000-17.
(…)
Entre nós, a fatia da despesa direta das famílias (27,5% para uma média europeia de 15,8%) e suportada por seguros voluntários (5,2%) é particularmente elevada.
(…)
Pese embora a lei garantir um SNS, apenas 66,5% da despesa radica na comparticipação pública, um valor bem inferior à média da UE (79,35%).
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Tratar [o orçamento] como um acordo para quatro, sem qualquer compromisso do primeiro-ministro, é uma armadilha.
(…)
Os partidos mais pequenos, sem acordos escritos ficam nas mãos de quem controla o Governo e o calendário.
(…)
Sem cedências significativas ou um acordo de longo prazo que garanta uma “governação tendencialmente à esquerda” BE e PCP não devem viabilizar o Orçamento.
(…)
Sempre defendi acordos à esquerda. Mas a condição é a clareza e a reciprocidade. chantagem não é diálogo.
(…)
Os partidos mais à esquerda só podem estar próximos do poder se o condicionarem, com ganhos compreensíveis ara todos.
(…)
Uma aprovação de borla seria um sinal de fraqueza que marcaqria toda a legislarura.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Os apios do Estado à banca são sempre excecionais. São todos os anos excecionais. Mas o que é “excecional” há 12 anos já é regra.
(…)
Num Estado submerso em créditos, será usado mais dinheiro no Novo Banco do que na redução da dívida pública.  
(…)
As transferências para o ex-BES não têm fim, parece que de cada vez que se abre uma gaveta se encontra mais um crédito que não será pago.
(…)
É o mesmo todo os anos: “Não há dinheiro para isto, mas há dinheiro para os bancos.”
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

Tudo quanto é cientificamente óbvio, humanamente justo e estrategicamente necessário conseguiu ser impedido [na COP 25] por um pequeno número de países cuja conduta é difícil de qualificar.
(…)
A Cop25 esgotou a sua energia a impedir um retrocesso fatal.
(…)
Não é possível pensar o mar como mais um recurso meramente extrativo, à mercê de quem chegar primeiro e tiver mais força.
Luísa Schmidt, “Expresso” (sem link)

O racismo dos ingleses veio ao de cima como espuma e Meghan tornou-se uma notícia de opróbrio.
Clara Ferreira Alves, Revista “Expresso” (sem link)

TINHAM RAZÃO AQUELES QUE DEFENDIAM A DESPENALIZAÇÃO DA IVG



No que diz respeito à interrupção voluntária da gravidez (IVG), as forças conservadoras sofreram uma tremenda derrota em relação às propostas que defendiam. É um dado adquirido que “os números [da IVG] continuam a baixar, tanto em termos absolutos como nos casos em que a interrupção é feita a pedido da mulher até às dez semanas”, como revela a diretora-geral de saúde em entrevista ao “Público”. De salientar ainda que o dado significativo de que “mais de 90% das mulheres que fizeram uma IVG saíram com um método contracetivo”.
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O VIL METAL É UMA TENTAÇÃO...


In "Expresso" Economia

sábado, 28 de dezembro de 2019

CITAÇÕES


Somos convidados a adequarmo-nos e até a utilizar tecnologias que estupidificam e nos distanciam da responsabilidade individual e coletiva.
(…)
Querem-nos acantonados nas nossas incapacidades, azedumes e culpabilizações, submissos e indiferentes, distanciados das realidades da vida.
(…)
Apesar de muitos povos nos mostrarem, em múltiplos campos, que estamos hoje mais adultos que em qualquer outro período histórico, em muitos países e regiões somos encaminhados para o caos da irracionalidade, para a harmonia da selva.
(…)
O Estado e suas instituições e órgãos têm grande responsabilidade na garantia e efetivação dos Direitos Humanos e os cidadãos nunca podem secundarizar essa responsabilização.

Querem-nos acantonados nas nossas incapacidades, azedumes e culpabilizações, submissos e indiferentes, distanciados das realidades da vida.
(…)
Se é verdade que a responsabilidade de gestão de um banco privado deve ser assegurada pelos seus accionistas, também sabemos como se anunciou o fim da história de algumas instituições destes reis magos.

Vivemos num mundo em que os alvos a abater não são os políticos que promovem o ódio e a divisão, mas sim os artistas que procuram a comunhão através do riso.
(…)
Para muitos, o humor é para existir a menos que nos toque numa vaca sagrada.
(…)
Vê-se agora que, até desses que diziam ser Charlie, nem todos são Porta dos Fundos.
(…)
A liberdade de expressão, ao contrário da ficção em que vivíamos antes de ataques destes [Charlie Hebdo e Porta dos Fundos], não está salvaguardada nem é garantia no mundo ocidental.
Nelson Nunes, “Público” (sem link)

A ferida que esta agressão [à Porta dos Fundos] deixou à vista foi a do ataque à liberdade de expressão, a tentativa de assustar e silenciar estes humoristas.
(…)
A discussão é sobre censura e a sua aceitação em pleno século XXI. É sobre as mentes conservadoras considerarem que quando o tema é religião, há limites à liberdade de expressão.
(…)
Admitir limites ao humor é colocar em causa um dos pilares da liberdade de expressão.
(…)
Do Charlie Hebdo à sede do Porta dos Fundos, a liberdade de imprensa ou o humor livre são condições para a liberdade de todos nós.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Nem o racismo nem a politização da religião são uma novidade dos anos 2010, mas desde os anos 40 que não haviam sido tão decisivos.
(…)
A crise do capitalismo financeirizado devastava já as economias do Ocidente mais rico quando a década começou, mas arrastou consigo, a partir de 2015, as economias do Sul.
(…)
Em torno dos migrantes, as extremas-direitas ocidentais criaram uma das narrativas políticas mais bem sucedidas desta década, construída sobre mentiras, reeditando os velhos medos da invasão e da contaminação pelo outro.
(…)
A crise não nos deixou apenas estes novos movimentos sociais: ajudou a reconfigurar a esquerda com o colapso quase geral da social-democracia.
Manuel Loff, “Público” (sem link)

No final da vida, quando a reversibilidade da doença já não se coloca, é a criação de ambientes confortáveis que passam a representar a melhor resposta, aquela que clinicamente e socialmente é mais desejada [para o doente que carece de cuidados paliativos].
(…)
É no domicílio que estão presentes todas as referências individuais, materiais e afectivas, e que essas referências melhor se adequam e podem contribuir para a diminuição do desconforto e incapacidade.
(…)
Nesta perspectiva, estes cuidados devem ter lugar obrigatoriamente no Serviço Nacional de Saúde, considerando que é nele que melhor se aplica o dever de solidariedade entre todos.
Cipriano Justo, “Público” (sem link)

A Trump não o preocupa minimamente o obscurantismo do fundamentalismo sunita de Riad a roçar a jihad; a sua obstinação é vender milhares de milhões de dólares em armamento, mesmo que no reino saudita impere a mais pura crueldade em termos sociais e políticos.
(…)
A Europa da Declaração Universal dos Direitos Humanos sossega com o jogo das aparências para assim se poder deitar para o lado onde os negócios se fazem e enchem os bolsos do complexo industrial-militar.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

MOMENTO ZEN: TRUMP EXPLICA COMO SÃO PERIGOSAS AS ENERGIAS ALTERNATIVAS



Este presidente não pára de nos surpreender com tamanhas manifestações de sabedoria. 

PARA O CIDADÃO ATENTO A PERCEÇÃO É ESTA


In "Expresso" Economia

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

FRASE DO DIA (1260)


Do Charlie Hebdo à sede do Porta dos Fundos, a liberdade de imprensa ou o humor livre são condições para a liberdade de todos nós.
Pedro Filipe Soares, “Público”

É ALTURA DE ESTA BRUTAL OCUPAÇÃO MILITAR TERMINAR


Cerca de 5700 presos políticos palestinianos - incluindo mulheres e crianças - estão presentemente a definhar em prisões israelitas.

EUA: A FACILIDADE COM QUE SE COMPRA UMA ARMA TEM ESTES RESULTADOS...


In "Diário de Coimbra"

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

SE CADA PAÍS FOSSE DESIGNADO PELO SEU VERDADEIRO NOME...



REUNIÃO DE ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE PORTIMÃO (16/12/2019)



No rigoroso cumprimento das funções para que foram eleitos, os autarcas do Bloco de Esquerda presentes na Assembleia de Freguesia de Portimão apresentaram na última reunião ordinária deste órgão, realizada no passado dia 16 de Dezembro de 2019, cinco documentos cujo teor apresentamos, em síntese, a seguir.

Assembleia de Freguesia de Portimão
Recomendação
Rede elétrica da Aldeia do Carrasco
A rede de distribuição de eletricidade na Aldeia do Carrasco apresenta alguns problemas – nomeadamente o Posto de Transformação tem algumas ligações expostas que o tornam especialmente vulnerável a vandalismo, ficando a localidade por vezes “às escuras” por causa de curto-circuitos aparentemente intencionais; além disso alguns candeeiros de iluminação pública parecem estar em risco de cair (ver foto).
Assim, a Assembleia de Freguesia de Portimão, reunida em sessão ordinária no dia 16 de dezembro de 2019, recomenda à Junta de Freguesia que solicite à EDP a instalação alguma espécie de proteção junto às ligações do Posto de Transformação (como uma rede), e também à reparação dos candeeiros em más condições.
Obs. Esta recomendação foi aprovada por unanimidade.

Moção
Limpeza dos passeios da Aldeia do Carrasco
Alguns passeios da Aldeia do Carrasco encontram-se frequentemente cheios de ervas, havendo queixas de alguns moradores de que as máquinas de limpeza ao serviço do município raramente lá vão.
Assim, a Assembleia de Freguesia de Portimão, reunida em sessão ordinária no dia 16 de dezembro de 2019, apela às entidades competentes, nomeadamente à Câmara Municipal, para que procedam com mais regularidade à manutenção dos respetivos passeios.
Obs. Moção aprovada por unanimidade (depois de alterada)

Moção
Reparação de estruturas danificadas na zona ribeirinha
A zona ribeirinha de Portimão tem condições para ser um cartão de visita da nossa cidade, como área de recreio e lazer e até para a prática desportiva.
Infelizmente, muitos dos seus equipamentos estão em degradação: vejam-se as casas de banho ou o edifício da antiga lota (ver fotos anexas).
Assim, a Assembleia de Freguesia de Portimão, reunida em sessão ordinária no dia 16 de dezembro de 2019, apela às entidades competentes, nomeadamente à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal, para que tomem medidas no sentido da reparação das referidas estruturas.
Obs. Moção rejeitada com os votos contra do PS.

Moção
Parque “Vitavó” no Vale de Lagar
A zona do Vale de Lagar apresenta núcleos populacionais com uma população envelhecida, com necessidades específicas tanto em termos de saúde como de entretenimento; ao mesmo tempo, acaba por ser uma zona afastada do centro da cidade e com poucos equipamentos sociais.
Uma forma de colmatar tal situação seria a instalação de um parque “Vitavó” junto a esses bairros, com equipamentos adequados à prática de exercício físico pela população sénior.
Assim, a Assembleia de Freguesia de Portimão, reunida em sessão ordinária no dia 16 de dezembro de 2019, apela às entidades competentes, nomeadamente à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal, para que procedam à construção de um Parque “Vitavó” no Vale de Lagar.
Obs. Moção aprovada com os votos contra do NOS.

Moção
Reparação da escadaria da zona ribeirinha
A zona ribeirinha de Portimão tem condições para ser um cartão de visita da nossa cidade, como área de recreio e lazer e até para a prática desportiva.
Infelizmente, muitos dos seus equipamentos estão em degradação, como até algumas escadarias que descem para o rio que estão também a perder as pedras, correndo eventualmente o risco de um dia desabarem por falta de suporte interior (ver foto anexa).
Assim, a Assembleia de Freguesia de Portimão, reunida em sessão ordinária no dia 16 de dezembro de 2019, solicita à Junta de Freguesia para que contacte a Administração dos Portos de Sines e do Algarve, para que tomem medidas no sentido da reparação das referidas estruturas.
Obs. Aprovada por unanimidade.
Portimão, 16 de dezembro de 2019
Os representantes do Bloco de Esquerda
Miguel Madeira
Marilú Batista
Joaquina Lourenço

FRASE DO DIA (1259)


António Costa não tem um olhar estratégico sobre o futuro do país, vai escolhendo à peça conforme as suas dificuldades políticas - Rui Rio também não, Luís Montenegro ainda menos.

UMA IMAGEM QUE VALE POR UM MILHÃO DE PALAVRAS...


"E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei." (Ary dos Santos)

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

... E, ENTÃO, É NATAL



... "então eu pergunto: porque não dar uma chance para a  paz?" John Lennon


FRASE DO DIA (1258)


A despesa fiscal do injustificado regime dos residentes não habituais (que deixa os pensionistas estrangeiros isentos de impostos) é de 600 milhões de euros.

TRABALHO POR TURNOS TAMBÉM É TEMA PARA O NATAL


Em defesa dos trabalhadores por turnos

DESEJAMOS UMA FELIZ QUADRA NATALÍCIA A TODOS OS FREQUENTADORES DESTE BLOG


Celebrar a vida, preparar o novo ano.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

FRASE DO DIA (1257)


Com todas as pontes destruídas pela incapacidade de gerir fora dos tribunais uma crise política e constitucional, humilhantemente desautorizada pela justiça europeia e bloqueada na formação do Governo e com a extrema-direita em expansão, a posição de Espanha é cada vez mais insustentável.

EXCESSO DE OTIMISMO DO SECRETÁRIO-GERAL DA ONU


In Revista "Expresso"
Será que o próprio António Guterres acredita na afirmação que aqui vem expressa?

domingo, 22 de dezembro de 2019

SE CRISTO NASCESSE AGORA SERIA ASSIM...


A triste realidade.

MAIS CITAÇÕES (61)


Não há brilho de jurista nem capacidade de comunicação e de entretenimento de um intelectual que sejam neutras.
(…)
O intelectual que momentaneamente ocupa lugares de poder escolhe sempre se o seu campo é o da liberdade ou se é ator do pode que oprime. O jurista Antunes Varela e o intelectual José Hermano Saraiva fizeram escolhas.
(…)
Há quem invoque a suposta necessidade de uma suposta reconciliação de Portugal com a sua História para justificar homenagens a Antunes Varela, a José Hermano Saraiva e a outros vultos da política fascista. O argumento é falso.
(…)
Não, os expoentes da ditadura não merecem homenagens dos democratas que branqueiem o que fizeram e o que não quiseram fazer.
José Manuel Pureza, “Diário as beiras”

Mesmo descontados os eventuais percalços políticos, para os quais o Governo não se quis preparar, o Orçamento insiste em mobilizar quase ninguém e em oferecer soluções escassas para problemas graúdos.
(…)
Suponho que [Costa] é a única pessoa que não nota que o Governo se mostrou fragilizado e com soluções atamancadas em modo de despedida do ministro.
(…)
[O Governo] podia ter apresentado um plano para habitação ou reforçado o investimento com metas verificáveis.
(…)
Em questões relevantes, o Governo usa a velha tática de apresentar a corajosa constituição de uma comissão.
(…)
De facto, até se deve sublinhar que há vergonhas na nossa república, e não são poucas: escândalos de corrupção, incluindo os de destacados ministros do partido que foi o de Ventura ou o que levou a polícia ao seu próprio gabinete, ou as assinaturas falsas para legalizar um partido, logo o de Ventura, e muito mais.
Francisco Louçã, “Expresso” (sem link)

Será que estamos condenados a ter uma sucessão de OE sempre a apertar-nos, tolhendo a vida do povo e a capacidade de percorrer novos caminhos, e tornando o país definitivamente pequenino?
(…)
Muitos ricos e poderosos, que consideram o povo tendencialmente gastador, não cumprem as suas obrigações, mentem descaradamente, só respeitam a ética da "Família" a que pertencem, e protegem-se em interpretações das leis que tornam os seus roubos legais.
(…)
Um OE é bom quando aposta no desenvolvimento social e humano, no trabalho e atividades dignas, nas condições de produção de riqueza e sua justa distribuição, no conhecimento, na participação cívica e na cultura; quando coloca as pessoas como sujeitos dos seus direitos e deveres e não deixa ninguém abandonado aos caprichos da benevolência alheia.

Chegou o tempo de a “carga fiscal” ser erigida em mãe de todos os nossos males.
(…)
A carga fiscal pode crescer por força do bom desempenho da economia, sem qualquer alteração de política fiscal.
(…)
[O Ponto central da discórdia é] saber se a prioridade orçamental deve ser a decida de impostos ou, alternativamente, o  investimento na recuperação dos serviços públicos.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

O Chega! apenas conseguiu transformar um banal incidente parlamentar em tema nacional, com direito a conferência de imprensa e outdoor.
(…)
Os mesmos que ao primeiro reparo se atiram para o chão num pranto, vítimas de ignóbil censura, lançam na lama quem se atreva a levantar-lhes a voz.
(…)
É mantendo o foco, não alimentando o circo com admoestações deslocadas, que se defende a democracia que eles querem atacar.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Os desequilíbrios no imobiliário português já são considerados como risco por instituições internacionais.
(…)
Há professores que não podem aceitar vagas em escolas porque não têm como pagar rendas em cidades como Lisboa.
(…)
Sobretudo na capital, prosseguem despejos por fundos imobiliários impostos a famílias ou pessoas sozinhas que vivem há anos na mesma casa mas já não podem suportar os aumentos de renda no fim dos contratos.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

A GANANCIA DO CAPITAL FINANCEIRO PODE DAR AZO A TODAS AS DÚVIDAS



Investidores exigem exumação de fundador de "criptobolsa"
In "Expresso" Economia

sábado, 21 de dezembro de 2019

SUSPENSÃO DAS DRAGAGENS NO PORTO DE SETÚBAL. PCP VOTA AO LADO DO CHEGA E IL


O voto favorável do PCP era decisivo para a aprovação do projeto de suspensão das dragagens do Sado. Ficamos a saber ao lado de quem estão...

CITAÇÕES


Dois anos após o assassinato de Daphne Caruana Galicia, a jornalista de investigação maltesa, ainda não está concluído o processo de investigação sobre o seu assassinato.
(…)
Caruana Galicia investigava crimes de fraude e evasão fiscal e esteve ligada aos Panama Papers.
(…)
Até hoje, o que sabemos é que ela tinha razão e que o governo de Malta tem sido um empecilho a uma investigação transparente e independente.

Em outubro de 2018, numa altura em que o Governo ensaiava argumentos para refrear as exigências dos cuidadores [informais] e evitar a aprovação do Estatuto no Parlamento, António Costa chegou a afirmar num debate quinzenal que “em velocidade cruzeiro são 800 milhões de euros” a concretização do Estatuto. O número não tinha grande fundamento e era manifestamente exagerado. Mas mesmo que o valor real seja um terço desses 800 milhões, o contraste com os 30 agora apresentados é grande.

Será que sente vergonha por Sousa Lara, porta-voz nacional do Chega para questões de segurança e geopolítica, ter beneficiado durante anos do pagamento de uma subvenção vitalícia.
(…)
No currículo do porta-voz do Chega encontra-se ainda o envolvimento num dos maiores escândalos da década de 90, o “Caso Moderna”, um escândalo de corrupção, gestão danosa e associação criminosa ligado à Universidade Moderna.
(…)
Contudo, o que deu dimensão nacional a Sousa Lara (e internacional, diga-se) foi a censura a Saramago.
(…)
[Peixoto Rodriguer] sindicalista da polícia, presidente do Sindicato Unificado da PSP, foi aposentado compulsivamente por ter faltado 83 dias seguidos ao serviço sem apresentar justificação. Está ainda constituído arguido num processo de fraude onde terá lesado o Estado em mais de 60 mil euros.
(…)
A PJ suspeita que André Ventura tenha feito parte de um esquema partidário que criou um saco azul de financiamento ilegal através da contratação de um assessor fantasma para o seu gabinete de vereador na Câmara Municipal de Loures.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

A relação que o primeiro-ministro manteve e quer continuar a manter com os partidos à esquerda é do tipo “abraço de urso”.
(…)
Para se perceber a mudança do início da anterior legislatura para a presente, bastaria ler as primeiras páginas do Programa de Governo em 2015 e compará-las com o atual.
(…)
Simplesmente, um Orçamento do Estado não serve para marco histórico. Deve, sim, responder às necessidades sociais e económicas de justiça e desenvolvimento.
(…)
A nossa democracia precisa mesmo que se afirme uma alternativa, assente na construção de uma maioria social transformadora do atual quadro político
(…)
O surgimento, no Bloco de Esquerda, de uma Convergência de militantes de sensibilidades e percursos diversos, com propostas e ideias próprias como contributo para a pluralidade do Bloco, é um sinal de vitalidade partidária.
(…)
As diferentes opiniões, bem como as práticas que as consubstanciam, devem ser debatidas dentro do partido e, naturalmente, as decisões apenas cabem aos militantes.
Carlos Matias, “Público” (sem link)

Uma escola que tenha as notas internas muito desalinhadas para cima pode indicar que essa escola dá classificações mais altas que a generalidade das outras escolas, proporcionando aos seus alunos um benefício na competição por um lugar no ensino superior.
(…)
[Em 2018, um estudo realizado na Faculdade de Medicina do Porto evidencia que] os alunos que completaram o ensino secundário em escolas que inflacionaram muito as notas tiveram pior desempenho na Faculdade de Medicina que os alunos que acabaram o ensino secundário em escolas que não o fizeram.
(…)
Segundo o mesmo estudo, considerando apenas as escolas que não inflacionam as notas, os alunos vindos de escolas públicas continuam a ter na Faculdade de Medicina melhor desempenho que os que provêm de escolas privadas.
(…)
De facto, este estudo não suporta a ideia, frequentemente assumida como verdadeira, de que os alunos das escolas privadas estão melhor preparados para o sucesso no seu futuro académico.
Cristina da Costa Santos, “Público” (sem link)

Nem todas as “obediências” [maçónicas dentro do PSD] são iguais e algumas estiveram nos últimos anos envolvidas em casos de corrupção e tráfico de influências.
(…)
E fazer parte da maçonaria, para quem se formou politicamente dentro do PSD nos tempos mais recentes, nada tem que ver com os maçons sociais-democratas do passado.
(…)
Na evolução recente do PSD, associada à viragem à direita nos anos da troika, [é possível que tenha sido usada a maçonaria para efeitos de poder interno]
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

[Zozi] é a quinta mulher negra a ser coroada Miss Universo, mais é a primeira a reivindicar em voz alta a sua intenção de mudar mentalidades.
(…)
E sejamos como Zozi, ela sabe que a beleza do mundo foi construída contra os negros, desde que foram dominados.
(…)
A maioria de jovens do mundo — brancos, amarelos, vermelhos, negros — quer criar um outro mundo, um lugar mais agradável para se viver na diversidade.
Ricardo Vita, “Público” (sem link)

No que toca ao amianto, os portugueses continuam a ser europeus de segunda, nomeadamente os que frequentam escolas públicas e aí passam grande parte do seu dia-a-dia.
(…)
A ausência da lista atualizada e completa de edifícios públicos contendo amianto, sobretudo escolas, que serviria para definir prioridades e depois para calendarizar intervenções, é já demasiado gritante para passar incólume.
André Julião, “Público” (sem link)