[Os cínicos] sabem que a iminência de
irreversibilidade na catástrofe climática que já estamos a viver exige uma
alteração radical da economia e, como isso, das prioridades sociais e
políticas.
(…)
Os jovens que vêm à rua mostrar como é
falsa a acusação de que não querem saber de política têm sabido combinar
ecologia com justiça.
(…)
Os jovens que vêm à rua mostrar como é
falsa a acusação de que não querem saber de política têm sabido combinar
ecologia com justiça.
(…)
Sendo global, a agressão ao ambiente é
vivida diferentemente no centro e nas periferias. E, nisso, a condição das
periferias do mundo não é diferente da das periferias das nossas cidades.
No último terço da
legislatura tornou-se evidente que o governo não apostava nas mudanças
estruturais necessárias.
(…)
as medidas para se
garantir, por exemplo, uma boa gestão da Administração Pública ou a capacitação
do SNS chocam com questionáveis pressupostos das "contas certas".
(…)
O capitão do barco quererá
mesmo desencalhá-lo? É isso que se deseja.
O PSD parece não perceber
que há um país inteiro sem qualquer interesse em mais uma novela pintada a tons
laranja.
(…)
Fragmentado e dividido,
repleto de uniões fáceis e de ocasião, [o PSDS está] à espera de um D.
Sebastião que aguente mais quatro anos de nevoeiro sem desgaste.
(…)
O mais certo é que, neste
contexto, a melhor opção que [o PSD] consiga oferecer ao país seja mais um
líder de transição.
Acabar a viver na rua é
fácil. Basta perder o emprego.
(…)
Se amanhã perder o
emprego, não terei outro emprego à espera.
(…)
Como se sofresse de uma
doença infecciosa, as pessoas na rua vão fugir de mim. Por causa do cheiro, por
causa do aspecto, da dor, da fome.
(…)
Basta perder o emprego. É
fácil. Estamos presos por fios. Basta perderes o emprego. Estamos todos presos
por fios.
João
André Costa, “Público” (sem
link)
[Colocar o tema das
alterações climáticas] tinha de ser alguém com a idade dela [Greta] porque é a
geração dela que está disposta a mudar. Tinha de ser alguém com a idade dela
porque é a geração dela que mais sofrerá com as consequências das alterações
climáticas.
(…)
É pelas mãos dos jovens e
dos adolescentes que se fará o caminho. São eles que pressionam e continuarão a
pressionar o sistema rumo à mudança.
(…)
[Greta] estar na escola,
com os amigos, com a família é uma posição confortável tendo em conta o seu
país de origem. Ela optou pela
via do desconforto.
(…)
É frustrante saber que se
pode construir um mundo melhor, mais saudável, mais sustentável, mais verde e
ver a maior parte a querer continuar a percorrer um caminho negro para o
planeta.
(…)
Tudo tem de mudar. Tudo
tem de urgentemente mudar. Mas sabem o mais caricato? É que os resultados que a
mudança traz colocam-nos num outro patamar de bem-estar.
Paula
Alves Silva, “Público” (sem
link)
Se comprar bens de luxo,
paga o IVA na taxa máxima, que é exatamente a mesma taxa de imposto que lhe
aparece na fatura da eletricidade ou do gás.
(…)
Foi a austeridade que
atropelou o consenso nacional que considerava a energia um bem de primeira
necessidade devido à pobreza energética no nosso país.
(…)
Os dados mais recentes
colocam Portugal com um nível “muito alto” de pobreza energética, o 4.º país
da União Europeia.
(…)
As consequências da
pobreza energética são brutais na saúde da população, nas suas condições de
vida e de conforto.
(…)
É por isso que a redução
do IVA da eletricidade e do gás é um tema que está a ganhar centralidade na
elaboração do Orçamento do Estado para 2020.
Pedro
Filipe Soares, “Público” (sem
link)
Felizmente que ainda há
pessoas com uma alma gigante no que se refere ao empenho em agir sem pinta de
aproveitamento político.
Domingos
Lopes, “Público” (sem
link)
Os negros de todo o mundo
têm uma história comum. Apesar das diferentes correntes, a relevância
contemporânea do ideal pan-africanista continua a basear-se na unidade e na
interconexão de destinos ligados por uma história comum de precariedade
(comércio de escravos, escravatura, colonialismo e racismo) e um objectivo
comum (emancipação).
Ricardo Vita, “Público” (sem link)
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