sábado, 21 de dezembro de 2019

CITAÇÕES


Dois anos após o assassinato de Daphne Caruana Galicia, a jornalista de investigação maltesa, ainda não está concluído o processo de investigação sobre o seu assassinato.
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Caruana Galicia investigava crimes de fraude e evasão fiscal e esteve ligada aos Panama Papers.
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Até hoje, o que sabemos é que ela tinha razão e que o governo de Malta tem sido um empecilho a uma investigação transparente e independente.

Em outubro de 2018, numa altura em que o Governo ensaiava argumentos para refrear as exigências dos cuidadores [informais] e evitar a aprovação do Estatuto no Parlamento, António Costa chegou a afirmar num debate quinzenal que “em velocidade cruzeiro são 800 milhões de euros” a concretização do Estatuto. O número não tinha grande fundamento e era manifestamente exagerado. Mas mesmo que o valor real seja um terço desses 800 milhões, o contraste com os 30 agora apresentados é grande.

Será que sente vergonha por Sousa Lara, porta-voz nacional do Chega para questões de segurança e geopolítica, ter beneficiado durante anos do pagamento de uma subvenção vitalícia.
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No currículo do porta-voz do Chega encontra-se ainda o envolvimento num dos maiores escândalos da década de 90, o “Caso Moderna”, um escândalo de corrupção, gestão danosa e associação criminosa ligado à Universidade Moderna.
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Contudo, o que deu dimensão nacional a Sousa Lara (e internacional, diga-se) foi a censura a Saramago.
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[Peixoto Rodriguer] sindicalista da polícia, presidente do Sindicato Unificado da PSP, foi aposentado compulsivamente por ter faltado 83 dias seguidos ao serviço sem apresentar justificação. Está ainda constituído arguido num processo de fraude onde terá lesado o Estado em mais de 60 mil euros.
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A PJ suspeita que André Ventura tenha feito parte de um esquema partidário que criou um saco azul de financiamento ilegal através da contratação de um assessor fantasma para o seu gabinete de vereador na Câmara Municipal de Loures.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

A relação que o primeiro-ministro manteve e quer continuar a manter com os partidos à esquerda é do tipo “abraço de urso”.
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Para se perceber a mudança do início da anterior legislatura para a presente, bastaria ler as primeiras páginas do Programa de Governo em 2015 e compará-las com o atual.
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Simplesmente, um Orçamento do Estado não serve para marco histórico. Deve, sim, responder às necessidades sociais e económicas de justiça e desenvolvimento.
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A nossa democracia precisa mesmo que se afirme uma alternativa, assente na construção de uma maioria social transformadora do atual quadro político
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O surgimento, no Bloco de Esquerda, de uma Convergência de militantes de sensibilidades e percursos diversos, com propostas e ideias próprias como contributo para a pluralidade do Bloco, é um sinal de vitalidade partidária.
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As diferentes opiniões, bem como as práticas que as consubstanciam, devem ser debatidas dentro do partido e, naturalmente, as decisões apenas cabem aos militantes.
Carlos Matias, “Público” (sem link)

Uma escola que tenha as notas internas muito desalinhadas para cima pode indicar que essa escola dá classificações mais altas que a generalidade das outras escolas, proporcionando aos seus alunos um benefício na competição por um lugar no ensino superior.
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[Em 2018, um estudo realizado na Faculdade de Medicina do Porto evidencia que] os alunos que completaram o ensino secundário em escolas que inflacionaram muito as notas tiveram pior desempenho na Faculdade de Medicina que os alunos que acabaram o ensino secundário em escolas que não o fizeram.
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Segundo o mesmo estudo, considerando apenas as escolas que não inflacionam as notas, os alunos vindos de escolas públicas continuam a ter na Faculdade de Medicina melhor desempenho que os que provêm de escolas privadas.
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De facto, este estudo não suporta a ideia, frequentemente assumida como verdadeira, de que os alunos das escolas privadas estão melhor preparados para o sucesso no seu futuro académico.
Cristina da Costa Santos, “Público” (sem link)

Nem todas as “obediências” [maçónicas dentro do PSD] são iguais e algumas estiveram nos últimos anos envolvidas em casos de corrupção e tráfico de influências.
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E fazer parte da maçonaria, para quem se formou politicamente dentro do PSD nos tempos mais recentes, nada tem que ver com os maçons sociais-democratas do passado.
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Na evolução recente do PSD, associada à viragem à direita nos anos da troika, [é possível que tenha sido usada a maçonaria para efeitos de poder interno]
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

[Zozi] é a quinta mulher negra a ser coroada Miss Universo, mais é a primeira a reivindicar em voz alta a sua intenção de mudar mentalidades.
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E sejamos como Zozi, ela sabe que a beleza do mundo foi construída contra os negros, desde que foram dominados.
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A maioria de jovens do mundo — brancos, amarelos, vermelhos, negros — quer criar um outro mundo, um lugar mais agradável para se viver na diversidade.
Ricardo Vita, “Público” (sem link)

No que toca ao amianto, os portugueses continuam a ser europeus de segunda, nomeadamente os que frequentam escolas públicas e aí passam grande parte do seu dia-a-dia.
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A ausência da lista atualizada e completa de edifícios públicos contendo amianto, sobretudo escolas, que serviria para definir prioridades e depois para calendarizar intervenções, é já demasiado gritante para passar incólume.
André Julião, “Público” (sem link)

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