segunda-feira, 1 de março de 2021

EDP E A ENGIE FOGEM A 110 MILHÕES DE IMPOSTOS EM VENDA DE 2,2 MIL MILHÕES

 

Qualquer pessoa em Portugal que compre casa tem de pagar imposto de selo sobre o valor desta. Mas quando se trata de uma mega operação de venda que envolve quantias de 2,2 mil milhões de euros, a história já é outra.

A EDP e a Engie montaram uma “estrutura” para que a venda das barragens, por 2,2 mil milhões de euros, fosse fiscalmente tratada como uma cisão/fusão entre sociedades, ao invés do trespasse das concessões (venda). Ao fazê-lo dessa forma, a EDP evitou pagar 110 milhões de euros em imposto do selo. Tudo com a conivência do Governo português (mais Aqui).

Segundo a dirigente do BE Mariana Mortágua, o que aconteceu “foi a venda de uma empresa para outra”. Ao “mascarar a operação de fusão, a EDP pretendeu utilizar abusivamente um benefício fiscal que a liberta de pagar imposto de selo e nos leva a questionar mesmo sobre o pagamento de IRC sobre os lucros da operação de venda”. Ou seja, a EDP "fugiu ao imposto de selo e não pagou os 110 milhões que eram devidos", acrescenta a deputada bloquista.

Depois, ao tratar a venda “como se fosse uma mera transmissão da concessão e não como a venda que é, o Estado abdicou dos seus direitos de rever as condições do contrato de concessão e de procurar um melhor comprador” (mais Aqui).


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