Os cientistas pedem uma redução de 70%.
O Parlamento Europeu aprovou, antes das negociações com o Conselho, 60%.
O acordo a que se chegou hoje entre a Presidência Portuguesa do Conselho e
o Parlamento, regressa à proposta inicial da Comissão Europeia de 55%. Um valor
claramente abaixo do que precisamos, sobretudo se tivermos em conta que a
tendência é para aumentar as emissões de gases com efeito de estufa, e não o
contrário. Veja-se o recente relatório da Agência Internacional da Energia, que
concluiu que as emissões de CO2 em 2021 atingirão o segundo valor mais alto da
história.
O acordo ainda não está aprovado e a última palavra será do plenário do
Parlamento Europeu. Veremos se há coerência e se mantém a exigência ou se mais
uma vez vendemos o interesse comum ao lobby dos combustíveis fósseis. (Marisa Matias)
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