O deputado Moisés Ferreira
confrontou a Ministra da Saúde e lembrou que a injeção extraordinária no
Serviço Nacional de Saúde que foi anunciada hoje, em conjunto com a que foi
realizada em agosto, revela que o SNS entrou em 2021 subfinanciado em mais de
mil milhões de euros.
O deputado acusou o governo de má gestão do SNS uma vez que coloca na
gaveta todas as reformas necessárias para o seu bom funcionamento e no último
mês do ano faz limpeza de dividas acumuladas através destas injeções.
Continua a recusar rever carreiras, valorizar profissionais, garantir a
autonomia às instituições para que, depois de serem obrigadas a recorrer a
privados e acumular dívida, a tutela as apague com injeções extraordinárias.
Finalizou lembrando que não haver autonomia para contratação resulta em
mais de 400 milhões de horas extraordinárias e recurso a tarefeiros e 500
milhões de euros em meios complementares de diagnóstico fora do SNS.
Sem comentários:
Enviar um comentário