sábado, 1 de janeiro de 2022

MAIS CITAÇÕES (162)

 
[Há] que promover o diálogo entre gerações, também porque força o diálogo entre as diversas dimensões culturais de uma sociedade, criando bases sólidas para a sua transformação.

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Nesta sociedade do conhecimento e da ciência, persistem situações assentes em racionalidades subversivas.

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[O Papa] alerta que, no plano global, "nos últimos anos", o orçamento para a instrução e a educação diminuiu, enquanto as despesas militares aumentaram de forma "exorbitante".

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Muitas vezes os direitos fundamentais do trabalho são vilipendiados, alcunhados de "direitos adquiridos", numa insinuação de roubados.

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Quem assim age assume-se contra os Direitos Humanos e contra a Paz, mesmo que trate os trabalhadores por colaboradores.

Carvalho da Silva, JN

 

A população mundial quase que triplicou nos últimos 70 anos. Em 1950 era de 2500 milhões de pessoas e, atualmente, estima-se em cerca de 7 mil milhões de pessoas.

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Mais de 75% vivem em países subdesenvolvidos e cerca de 10% vivem (?) no limiar da pobreza, com menos de dois dólares por dia.

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O crescimento rápido da população mundial criou desequilíbrios trágicos no acesso a recursos.

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Segundo a ONU, atualmente 55% da população mundial vive em áreas urbanas e a expectativa é de que esta proporção aumente para 70% até 2050.

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Em 2020, estimava-se que mais de 149 milhões de crianças menores de 5 anos sofriam de desnutrição crónica e mais de 45 milhões tinham desnutrição aguda.

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A alimentação saudável permaneceu inacessível para três biliões de adultos e crianças.

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A África e a América Latina controlam apenas 1,14% e 2,75% da riqueza do mundo, enquanto os Estados Unidos detêm 30% da riqueza do mundo, a China em segundo lugar com 17,7% e o Japão em terceiro com 6,93% dessa riqueza.

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A distribuição chocantemente desigual de riqueza, traduz-se em que uma pequena parte da população mundial tem muitíssimo mais do que precisa.

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As grandes tecnológicas criam necessidades de satisfação insaciável por tecnologias completamente inúteis, a não ser para manter e multiplicar os seus lucros astronómicos.

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É este o mundo atual com tão drásticas e chocantes assimetrias, submetido aos encantos da economia de mercado, liberal e desregulada, vergada aos interesses dos novos imperialismos ocidentais e orientais.

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No quadro atual, a decisão política está demasiado comprometida com o status e com uma teia de interesses à escala global, não sendo espectável que produza soluções eficazes de combate às Alterações Climáticas.

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[Sem enfrentar o problema das desigualdades, sem uma mais justa distribuição de riqueza, sem políticas humanitárias, de desenvolvimento e de consolidação da paz em áreas de conflito, sem políticas de proximidade das populações, sem um novo paradigma económico e sem políticas educacionais, sem planos pela preservação dos habitats e respeito pela natureza] as medidas atuais de combate às alterações climáticas estarão irremediavelmente condenadas ao fracasso, ou atiradas para um futuro que já não existirá.

João Nuno Tavares, “Público” (sem link)

 

Ao longo dos anos, com a sua política de autorização de novos colonatos e as construções ilegais que acabam por se perpetuar e normalizar, o Governo israelita tem levado a cabo uma expulsão de facto dos palestinianos da sua terra.

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Enquanto o povo palestiniano vive cada vez mais encurralado no que resta da sua própria terra, os israelitas constroem cenários artificiais para distrair os seus cidadãos.

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Perdidos sem sentido da proporcionalidade, incapazes de atribuir graus de importância aos assuntos, fazendo das redes sociais o nosso contacto privilegiado com o mundo, assim acabaremos como convidados surpresa no último jantar do dia do juízo final.

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De tanto simplificar o complicado, de popularizar o erudito, a sociedade acabou a nivelar tudo pela facilidade, emprestando ao erudito e ao ordinário a mesma gradação.

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Aqueles que preferem morrer a reconhecer que este planeta está a aquecer a uma velocidade já não tão lenta assim, e por nossa própria culpa, desestimam as evidências pintadas de cores garridas à sua volta.

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A significativa diminuição do gelo marinho parece estar relacionada com doenças mortais em focas, diminuição da pesca e o desaparecimento de centenas de milhares de pássaros.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

Entristece-me escrever isto, mas se a nossa democracia se está a preparar para suprimir o direito de voto a meio milhão de pessoas já não é uma democracia.

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É claro que a DGS não tem capacidade para legislar regras de voto antecipado ou não presencial.

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Suprimir o direito à educação a crianças não vacinadas (nem sintomáticas, nem positivas) é uma evidente sanção.

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Estamos a caminho de uma previsível avalanche de infeções assintomáticas que vão semear o caos nas escolas.

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As escolas estão desesperadamente a precisar de um começo sem percalços depois de mais uma semana de suspensão de aulas.

Susana Peralta, “Público” (sem link)

 

Gouveia e Melo tinha a autoridade simbólica que falta às instituições democráticas.

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O que parece insensibilidade num político soa a autoridade num militar.

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Instituiu-se que o sucesso de um processo complexo e descentralizado que envolve muitas instituições autónomas se deveu a um homem.

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Num país com pouca tradição democrática, as instituições e as conquistas coletivas não resistem à imagem de um homem providencial.

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Durante todo este período, o vice-almirante, que não parece insensível à lisonja, desdobrou-se em entrevistas institucionais e pessoais. 

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Todas as razões para limitar a manifestação de ambições políticas se reforçaram com a sua [de Gouveia e Melo] nomeação para CEMA.

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Para aliviar a pressão política sobre a vacinação o Governo alimentou um monstro.

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Quando chegam à política, estes cometas descobrem que perderam o seu superpoder: não serem políticos. 

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O que me preocupa é uma ideia que se vai instalando: que a melhor forma de a política contornar as dificuldades da democracia é fazer parecer que na gestão da coisa pública não se faz política.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)


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