sábado, 21 de setembro de 2024

MAIS CITAÇÕES (300)

 
Neste atentado inédito, [quando milhares de aparelhos explodiram por todo o Líbano] claramente atribuído a Israel, a guerra acaba de mudar.

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Ficou provado, para seja quem for que se inspire nisto, que é possível matar assim, atingindo milhares.

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Se as negociações de cessar-fogo têm sido uma farsa, esta nova era já faz parte de um novo género.

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O Joker israelita a rir, enquanto carrega no botão, e milhares de bombas rebentam em escolas, mercados, hospitais, motas, ruas. Até nos funerais das vítimas da véspera.

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E continuei a ver títulos como: EUA correm a travar escalada da guerra. (…). Ao fim de quase um ano, e de nunca se ter visto tanto horror em directo com tanta lata. E tanta troça.

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Estamos a assistir à piada diabólica da nossa própria extinção.

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Um atentado terrorista, atingindo civis de forma indiscriminada, crime contra a humanidade segundo a lei internacional.

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O Hezbollah é talvez o maior exército não estatal do mundo. Um movimento xiita, financiado pelo Irão

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É longa a lista de países e grupos que têm interferido dramaticamente na vida dos libaneses. Inclui Israel, os EUA, a Arábia Saudita ou a Rússia, tal como a Síria e o Irão.

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Um dos problemas dos libaneses — e de todos os povos do Médio Oriente, sem excepção — é a forma como as vidas deles não têm o mesmo valor para um Norte Global, chamemos-lhe Ocidente.

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Um Ocidente que elege os seus aliados (por exemplo, a Arábia Saudita) e os seus inimigos (o Irão), como se uns e outros não fossem carrascos dos seus próprios cidadãos, e de outros.

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Muitos líderes ocidentais alimentam a miséria moral da tirania boa e da tirania má, com puro menosprezo por aqueles povos.

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E escudam-se cobardemente com o Hamas para não condenar Israel.

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O facto de o Ocidente ter abandonado obscenamente os palestinianos deu força ao Hezbollah, tal como ao Hamas.

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Netanyahu e Nasrallah são o inimigo de que cada um precisa, fortalecem-se mutuamente.

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O minucioso plano dos pagers seria um ataque-surpresa no contexto de uma guerra, como em 1967, quando Israel destruiu a aviação egípcia, e tomou o Sinai por terra.

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Porque é que Netanyahu carregou no botão agora? Para ter mais guerra, fugindo dos mandados de captura, incluindo o do tribunal da ONU.

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A guerra de Israel contra a Cisjordânia, onde está em curso a maior destruição dos últimos 20 anos, além da anexação já na prática.

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Ao mesmo tempo que os fascistas Ben-Gvir e Smotrich lançam colonos no pátio da Al Aqsa/Monte do Templo, e hordas de colonos queimam, matam, roubam, protegidos pelo Exército.

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Tudo somado, para onde aponta o que tem acontecido desde 7 de Outubro? Para a Grande Israel. Incluindo uma porção do Sul do Líbano.

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Pela primeira vez em 42 anos, uma grande maioria de países (124) votou pelo fim da ocupação ilegal da Palestina, com o prazo de um ano para Israel se retirar. E também pelo embargo de armas e por sanções

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Isto, após 50 dias da sentença do Tribunal Internacional de Justiça, que condenou a ocupação, para que os Estados se comprometam com o que este tribunal da ONU decidiu.

Alexandra Lucas Coelho, “Público” (sem link)

 

O Dia Internacional da Paz, que hoje comemoramos, foi estabelecido por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em 1981.

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Somos convocados para afirmar a paz e os seus valores. 

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A paz é imprescindível para o desenvolvimento humano e social, e para se trabalharem respostas aos grandes problemas com que a sociedade se debate.

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Na Constituição da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1919, foi plasmado que “só se pode fundar uma paz universal e duradoura com base na justiça social” 

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Em 1944, para responder à destruição causada pela II guerra mundial, foi realizada a Conferência de Filadélfia, onde se proclamou que “o trabalho não é uma mercadoria” e se afirmaram bases da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948).

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As atuais assimetrias na divisão internacional do trabalho geram desenvolvimento desigual que se vai reproduzindo e ampliando. 

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 Essa divisão assimétrica é evidente, também, no acesso a tecnologias, a novos recursos e ao conhecimento.

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O funcionamento das cadeias globais de valor estão numa fase crítica e disruptiva, decorrente da confrontação geopolítica. Agravam-se subordinações. 

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A luta pelo trabalho digno e por existência de direitos laborais e sociais está no centro dos combates pela paz.

Carvalho da Silva, JN

 

O maior arsenal militar da Rússia, na região de Tver, a cerca de 500km da fronteira da Ucrânia, foi atacado na madrugada de dia 18. 

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O ataque de dia 18 pode significar que a NATO autorizou o uso dessas armas, sem o comunicar publicamente. 

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Esse silêncio não se destina a enganar a Rússia, mas a manter os cidadãos da NATO no véu de ignorância programada em que nos encontramos há quase 3 anos.

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O que está na ordem do dia é a existência de um estado de guerra, ainda que não-declarado, entre a NATO e a Rússia. 

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Há muita gente brilhante temendo a possibilidade de a Humanidade ser destruída ou dominada pela IA (Inteligência Artificial). O que está a acontecer no Ocidente, com aventureiros a fingir de estadistas e militares incompetentes ao seu serviço, não vai nesse sentido.

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Com imperdoável ligeireza, os líderes do Ocidente substituíram as lições da Guerra Fria, por um temerário aventureirismo.

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A maioria esmagadora dos cidadãos no Ocidente recusam o suicídio.

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Como é possível que os nossos Governos e Parlamentos deixem a questão da vida ou morte dos povos do Ocidente entregue a incendiários aprendizes de Dr. Strangelove, como Stoltenberg? 

Viriato Soromenho Marques, DN


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