sexta-feira, 4 de outubro de 2024

CITAÇÕES

 
Sei que, se uma linha vermelha ainda quer dizer o mesmo, o novo IRS Jovem, que até o “radical” FMI critica, e a descida cega do IRC terão de cair.

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[O problema do IRS Jovem] é ser, na prática, irreversível e, por isso, um cavalo de Troia. 

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A desigualdade dentro das empresas será insustentável.

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A única saída será alargar o modelo, levando a uma tal perda fiscal que tornaria o Estado social insustentável.

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Quanto à descida cega do IRC, não passa de uma caríssima fezada.

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O psicodrama que vivemos há meses resulta de o Presidente ter transformado o Orçamento numa moção de confiança anual. 

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 Fê-lo em 2022, quando Costa se queria livrar da ‘geringonça’. 

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Qualquer Governo minoritário pode escolher o momento mais vantajoso para ir a votos [conseguindo responsabilizar o opositor pelo chumbo do OE].

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A estratégia de Montenegro já era clara antes da posse: repetir 1987, obrigando a oposição a fazer cair o Governo.

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Bastava distribuir dinheiro nos primeiros meses e não ceder no essencial do OE para ir a eleições

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Até lá, era governar como se a maioria fosse plena.

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Não podendo haver dissolução nos últimos seis meses do mandato de Marcelo, se o OE passar serão dois anos com 29%, a tentar esticar o dinheiro e a visível incompetência de alguns ministros.

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Marcelo mandou [em novembro do ano passado] o país para eleições, pela segunda vez, sem pestanejar.

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Não, os duodécimos não são uma tragédia. Ninguém deu por eles na primeira metade de 2022. E não, o PRR não está em causa.

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Se não quer fechar todas as portas de saída da crise, disfarça bem.

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Se formos a votos, é preciso marcar eleições, fazer campanha, formar Governo e apresentar novo Orçamento. Até lá, ficamos em... duodécimos.

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Se o Presidente quer obrigar os partidos a entenderem-se, diga-lhes que é inútil pensarem em eleições. Vai ver como se entendem num instante.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Estes acontecimentos [incêndios rurais recentes] são a demonstração evidente da ocorrência, com uma maior frequência, de eventos extremos.

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A preparação das populações é, cada vez mais, um fator de grande pertinência no que diz respeito à prevenção.

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Em Portugal, apesar dos incêndios rurais serem um problema recorrente e incisivo, o conhecimento das populações sobre o risco de incêndio é considerado baixo.

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Há uma imperativa necessidade de investimento em infraestruturas adequadas e seguras (abrigos/refúgios/rotas de evacuação), assim como melhorias nos sistemas de comunicação e ações de sensibilização e simulacros regulares.

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É muito importante perceber que, cada vez mais, podem surgir incêndios extremos.

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Quando [toda uma série] variáveis se combinam, o cenário poderá ser catastrófico!

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Na falta de uma preparação adequada das populações para esta nova realidade, grandes tragédias podem voltar a ocorrer! 

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É imprescindível reforçar, de forma contínua, uma verdadeira implementação, monitorização e avaliação dos programas de prevenção e de sensibilização.

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Uma estratégia preventiva a médio e longo prazo deve ser sustentada por um compromisso político sólido e duradouro.

Diogo Miguel Pinto, “Público” (sem link)

 

Os jogos de compromissos em relação ao Orçamento do Estado para 2025 são apresentados em trinta minutos num encontro entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos.

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Menos uma hora do que o encontro da semana passada parece ter sido suficiente para armar uma solução de cedências e ganhos relativos que não desculpem uma eventual tentação de não viabilização do Orçamento. 

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Se Pedro Nuno Santos for literal e firme em relação ao que já afirmou, terá todas as razões para recusar o Orçamento.

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Tanto no IRS Jovem como sobretudo no IRC, a aproximação do Governo fica muito longe do que o PS pretende.

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Se essa aproximação pode ser adensada no âmbito do IRS Jovem, já é muito difícil conceber que Pedro Nuno Santos possa dar o dito por não dito em matéria de IRC.

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O sentido de Estado do Governo procura encontrar um culpado e Pedro Nuno Santos, ao remeter-se ao silêncio, não instala a sua narrativa, permitindo que o primeiro-ministro seja o primeiro e o último a falar.

Miguel Guedes, JN


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