sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

CITAÇÕES

 
Do que li aqui no Expresso, Gouveia e Melo gosta de coisas boas e não gosta de coisas más e está no meio tudo para não estar em lugar algum.

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Ainda assim, [há] o candidato que prefere manter um falso tabu para continuar a ser mais desejado do que escrutinado.

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[É inquietante] que alguém com posições pouco maturadas pretende usar mais os seus poderes do que os seus experimentados antecessores.

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Um inexperiente interventivo é tudo o que não precisamos de acrescentar à confusão que já vem de fora. 

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Infelizmente, PSD e o PS parecem empenhados em facilitar-lhe a vida.

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O PSD, que sabe que Gouveia e Melo está preso às teias de interesses que dominam o próprio Governo (…) limita-se a picar o ponto.

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Se Marques Mendes perder, depois de 12 anos de horário nobre na televisão, a culpa é dele. Já o PS tropeça em candidatos.

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O PS, que jurou que desta vez se ia entender em torno de um candidato próprio, arrisca-se a ter dois. Um como rejeitado (…) o outro diminuído por não ser mais do que um candidato partidário.

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Além do risco de darem a vitória a alguém que, desconhecendo a vida política que quer arbitrar, pretende ser interventivo enquanto navega à vista, os partidos do centrão mostram não ter sentido o ar do tempo.

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A única vantagem que sobra aos seus [de PS e PSD] candidatos é um carimbo partidário que não lhes dá, na realidade, qualquer vantagem.

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Estas presidenciais serão muito diferentes das outras.

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O eleitorado estará mais solto do que nunca e tudo é imprevisível.

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Não faz sentido pensar em candidatos que podem ir à segunda volta se só lá vão para serem derrotados.

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O candidato que tem de confrontar o militar Kinder Surpresa, em que uma elite cada vez mais irresponsável aposta, não pode representar os partidos contra a sociedade civil.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

[Os restos dos medicamentos] dizem respeito a todos nós, que os deveríamos entregar nas farmácias, mas a sua recolha não chega a 17%, gerando resíduos tóxicos que vão parar a lixeiras acabando a contaminar a cadeia alimentar.

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O nosso mais célebre frequentador de farmácias, o PR, bem podia alertar os cidadãos para esta medida simples e altamente benéfica.

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Cada vez mais a saúde e o ambiente revelam-se como dois lados da mesma realidade, que que a ciência vem explicando, mesmo contra as mais absurdas e envenenadas negações. 

Luísa Schmidt, “Expresso” (sem link)

 

É difícil mudar tanto em tão pouco tempo, mas não há desafios que a ministra  [da Saúde] não abrace no que concerne à mutação.

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Todos os administradores das unidades locais de saúde (ULS) (…) podem mesmo acordar exonerados sem noção de causa-efeito no processo de exoneração.

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E esse é todo um modus operandi da tutela que resiste, por razões que se desconhecem, a mostrar atempadamente e à transparência o que quer e ao que vem.

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O que mais espanta é a falta de noção de equilíbrio na gestão da substituição que só adensa a polémica sobre a forma como alguns braços do Governo de Luís Montenegro têm gerido nomeações e destituições.

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[Às vezes parece que] se tomam decisões à revelia do primeiro-ministro ou não lhe dando total conhecimento sobre o que está em causa.

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Um dia antes de completar um ano de serviço, João Ferreira, administrador da ULS do Algarve, é demitido por mail. Um caso de pontualidade e timing para evitar (por 24 horas) uma indemnização de um ano de serviço.

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Há uma responsabilidade política de que Luís Montenegro não se pode alhear.

Miguel Guedes, JN

 

Nada temos a ver com esse fantasma [do ditador Salazar] e muito menos temos saudades da ditadura, desde os mais velhos entre nós que a combateram, aos mais novos que nos acompanham e não se imaginam a viver sem liberdade e sem democracia.

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A pretexto de um fantasma, não podemos permitir outro: tornar a História do Estado Novo também um fantasma.

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Se uma “maldição” se mantiver também sobre o conhecimento histórico, fazemos mais mal à democracia do que o fantasma de Salazar.

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Os verdadeiros museus da resistência são as prisões do Aljube e de Peniche.

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Em todos os países onde houve ditaduras, guerras, violências de todo o tipo, na Alemanha, em Itália, em Espanha, na Grécia, há instituições dedicadas ao estudo desses períodos.

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Em todos estes casos, a violência, a repressão, a censura, as guerras, as perseguições, os assassinatos, o nepotismo e a corrupção têm um papel proeminente nessa memória e nesse estudo.

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Convém não esquecer, a ditadura do Estado Novo durou 48 anos, muito mais do que idênticos regimes na Itália, na Alemanha, em Espanha, na Grécia, e do que os regimes de “socialismo real” no Centro e no Leste da Europa.

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E 48 anos é muito tempo e tanto tempo deixa marcas profundas.

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Elas estão presentes nas instituições que mantêm tabus vocabulares e não chamam às coisas o seu nome (…) no discurso político que prolonga a acção da censura, na demonização da política e das ideias políticas como coisas inferiores.

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São igualmente relevantes os estudos sobre os “mecanismos de consentimento”, os aspectos sociais, políticos e culturais que explicam muito do que se passou.

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Mas uma das identidades do Arquivo Ephemera é a prioridade de “salvar” a memória.

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Salvamos sem tabus.

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Não vai ser fácil, mas no nosso entender o conhecimento da História, assente nas regras científicas e em sólidos fundos documentais, é, em particular nos nossos dias de sombras, um serviço para a democracia.

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Esta atitude não seria possível sem o 25 de Abril de 1974.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)


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