quinta-feira, 31 de julho de 2025

A ECONOMIA DO GENOCÍDIO

 


É assim que empresas, instituições financeiras, universidades e instituições de caridade apoiam Israel com lucros astronómicos na economia do genocídio.

Descubra os principais pontos do relatório «Da economia da ocupação à economia do genocídio», de Francesca Albanese, Relatora Especial das Nações Unidas sobre a situação dos direitos humanos no Território Palestiniano Ocupado desde 1967.

É urgente pôr fim ao genocídio em Gaza! Assine a petição em www.amnistia.pt/peticao

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FRASE DO DIA (2483)

 
Formam-se mais médicos e informáticos do que licenciados em filosofia e, mesmo assim, existe uma maior taxa de desemprego neste arauto das Humanidades.

José Miguel Mota, “Público”


O QUE É A “ELA”?

 

Via Catarina Martins


“QUANDO CHEGAR A TI, QUE TE SENTES SEGURO, QUEM TE VAI AJUDAR?”

 

Primeiro levaram os ciganos, mas não te importaste porque não és cigano. Depois, foram os beneficiários do RSI, mas tu não te importaste porque consideras que a falta de mão de obra é culpa dos 155 euros. Depois, levaram as crianças mais desfavorecidas das creches, mas não te importaste porque consideraste que haveria mais vagas em creche. Depois, foram os trabalhadores, mas vais continuar a dizer que as greves impedem a tua vida… quando chegar a ti, que te sentes seguro, quem te vai ajudar?

 AP Manes


“CUMPLICIDADE COM O GENOCÍDIO, É DISSO QUE SE TRATA!”

 

Nem mais: “em pleno genocídio, PS e direita brindam com embaixador israelita”

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“DO MAR PARA O MAR”

 

“Uma garrafa se esperança para Gaza.” Via Saher A. Saad


quarta-feira, 30 de julho de 2025

ESTÃO OS PAÍSES, ESTÃO INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS E ESTÁ UM JOKER… ADIVINHA

 

Via Catarina Martins


CITAÇÕES À QUARTA (165)

 
O governo propõe uma reforma laboral muitíssimo ambiciosa que desequilibraria a já muito injusta relação entre trabalhadores e patrões. (…)  Um autêntico terramoto.

(…)

[A proposta vai ser] debatida durante as férias e a campanha autárquica.

(…)

A AD, com a ajuda do Chega e da IL, não pretende dar tempo e espaço à reação dos sindicatos.

(…)

É de esperar, aliás, que depois de chegar às associações patronais a coisa ainda piore um pouco mais.

(…)

O caso mais falado tem sido o luto gestacional, talvez por ser tão chocante.

(…)

O pai perde, num momento tão traumático, a remuneração pelos dias que falta.

(…)

Promete-se “o fomento e dinamização da contratação coletiva, o combate à precariedade laboral e, ainda, uma conciliação equilibrada entre a vida pessoal e privada e a vida profissional” [tudo ao contrário].

(…)

No que toca à caducidade das convenções coletivas, o poder volta para as mãos dos patrões.

(…)

Agora, querem voltar atrás e repor a remissão abdicativa, deixando o trabalhador desprotegido perante a pressão para abdicar de tudo na hora de receber a indemnização.

(…)

Mesmo depois de um acórdão histórico e recente que vale a pena ler, pela sua clareza, também querem revogar esta norma [da proibição de recorrer ao outsourcing].

(…)

Outra alteração para pior é no núcleo reduzido de matérias que o Código de Trabalho ainda sujeita ao princípio do tratamento mais favorável [ou seja, em que nenhuma negociação colectiva pode impor condições menos favoráveis ao trabalhador do que os direitos estabelecidos na lei].

(…)

Com eles [os bancos de horas], o período normal de trabalho pode ser aumentado dentro de certos limites.

(…)

Os bancos de horas individuais, ou seja, por acordo directo entre trabalhador e patrão, estavam eliminados desde 2019.

(…)

Quanto aos trabalhadores das plataformas digitais, a proposta implica o desmantelamento quase completo do sistema de protecção legal criado na revisão de 2023.

(…)

Boa notícia para as plataformas digitais, péssima para os trabalhadores.

(…)

As Uber desta vida levam a melhor, depois de muito lóbi e pressão.

(…)

Quanto aos contratos a prazo, o primeiro contrato, renovável, podrá durar um ano, quando actualmente não pode exceder seis meses.

(…)

A proposta do governo também acaba com a criminalização do trabalho não declarado, o que tem, por exemplo, forte incidência no trabalho doméstico.

(…)

É mais um estímulo ao trabalho dito "informal".

(…)

Um dos vetores centrais desta contrarreforma é um mundo do trabalho precário, de prestadores de serviços, de contratados a termo e de trabalho clandestino.

(…)

O contrato de trabalho permanente e com direitos [passa a ser] um anacronismo.

(…)

[Quanto ao direito à greve] é impossível não ver que quem deveria governar para todos se empenha em desequilibrar a balança sempre para o mesmo lado.

(…)

O programa desta ministra [do Trabalho] é mais uma desistência de futuro. 

Daniel Oliveira, “Expresso” online

 

[A redução substancial dos conteúdos sobre sexualidade e saúde sexual e reprodutiva da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania] é uma falha ética e uma ameaça concreta ao cumprimento de direitos fundamentais definidos, a título de exemplo, pelo Conselho da Europa.

(…)

Segundo os dados do relatório Jovens e educação sexual: conhecimentos, fontes e recursos, em todos os Ciclos de Ensino analisados, o grau de exposição à Educação Sexual é fraco.

(…)

Este estudo, elaborado pela Associação para o Planeamento da Família (APF), revela a precariedade com que estas matérias têm sido implementadas no contexto educativo.

(…)

A ausência de conteúdos de sexualidade e saúde sexual nos currículos é uma forma de exclusão e potencia o aumento de comportamentos de risco.

(…)

A ausência de educação sexual não protege crianças e jovens — pelo contrário, fragiliza-os.

(…)

E isto não é ideologia. É saúde pública, educação, ciência e direitos humanos.

(…)

A escola deve ser o espaço onde se aprende a dizer “não”, a nomear o que se sente, a compreender limites, a respeitar a diversidade de corpos e identidades.

(…)

Reduzir substancialmente os conteúdos sobre sexualidade é recuar na proteção de crianças e jovens. É fechar os olhos à realidade.

(…)

Lembremo-nos que, por trás de cada silêncio, há uma história que ninguém quis ouvir. E alguém que chora ainda hoje...

Iolanda Fontaínhas, “Público” (sem link)

 

Benjamin Netanyahu podia ter terminado com a guerra em Gaza e resgatado os reféns na posse do Hamas após o cessar-fogo com o Irão.

(…)

A extrema-direita fanática que governa Israel tem como objectivo claro desde Outubro de 2023 a terraplanagem de Gaza, o extermínio quanto possível da sua população, e a anexação do território e da Cisjordânia.

(…)

Aos israelitas que defendem o cerco de Gaza — e a Cisjordânia a saque de colonos fanáticos, sob escolta militar —, pouco importam os meios que se utilizam para atingir os fins que se desejam.

(…)

A fome como meio de extermínio e de limpeza ética de uma população civil não comove a sociedade e a classe política israelita.

(…)

Os líderes políticos dos EUA, da União Europeia e dos países árabes também não se compadecem com as imagens de sofrimento deplorável que nos chegam, diariamente, de Gaza.

(…)

O ministro dos Negócios Estrangeiros português é consistentemente capaz dessa política hábil de ser suficientemente dúbio, para não magoar Israel e não enfurecer Trump.

(…)

Tal como os aliados, também os árabes fingem que fazem alguma coisa.

(…)

Por sua vez, Israel mente e finge à sua maneira.

(…)

E só por sadismo é que o porta-voz das Forças Armadas de Israel pode dizer que se preocupam mais com a nutrição dos residentes em Gaza do que o Hamas.

(…)

O anúncio israelita de permitir a chegada de ajuda humanitária a Gaza, mínima, como sublinhou o primeiro-ministro, é táctica. 

(…)

Parece que não há alternativa a não ser cada um de nós fazer barulho pela Palestina. O silêncio compromete quem o preferir.

Amílcar Correia, “Público” (sem link)

ESTRANGEIROS SOBREQUALIFICADOS EM PORTUGAL

 

Apesar de, em média, terem mais formação, os estrangeiros que chegam a Portugal acabam na agricultura e hotelaria, em trabalhos abaixo das qualificações.

👉Saiba tudo: https://www.publico.pt/2142200


GOVERNO QUER LIMITAR LICENÇA DE AMAMENTAÇÃO

 

É verdadeiro que há a intenção de limitar a licença, de acordo com o anteprojecto apresentado na passada quinta-feira.

👉Saiba mais: https://www.publico.pt/2142169


HITLER NÃO COMEÇOU COM CAMPOS DE EXTERMÍNIO…

 

Cartaz via Anabela Espada


LULA MATA A FOME. NATANYAHU MATA DE FOME

 
Via Brasil 247

terça-feira, 29 de julho de 2025

FRASE DO DIA (2482)

 
O que agride mais em Gaza é a circunstância deste genocídio ser feito por filhos, netos e bisnetos de quem sofreu na pele a tentativa de genocídio nazi.

Luís Osório, JN


PORQUE É QUE AS COP SÃO IMPORTANTES?

 

É a maior cimeira internacional. Está toda a gente.

Mas será que todos com a mesma responsabilidade.

Catarina Martins


A UE É DIRIGIDA POR CAPACHOS DE TRUMP

 

Este "acordo" é uma humilhação degradante. Mostra que a UE é dirigida por capachos de Trump. É só comparar a firmeza e dignidade de Lula com esta figurinha de Von der Leyen, apoiada por todo o centro político, dos Conservadores aos Verdes para confirmar.

https://www.publico.pt/.../ue-fecha-acordo-comercial...


RECUSAR-SE SERVIR EM GAZA

 

A historiadora e escritora israelense Fania Oz-Salzberger, filha do renomado escritor Amós Oz, causou grande repercussão ao publicar um texto nas redes sociais conclamando soldados israelenses, regulares e reservistas, a se recusarem a servir em Gaza.

Em sua mensagem, ela denuncia o que classifica como um “genocídio” na região, apontando crimes de guerra e a deterioração da imagem internacional de Israel. A declaração reflete uma postura crítica ao governo de Benjamin Netanyahu e à condução do conflito em Gaza.

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GENOCÍDIO EM GAZA DENUNCIADO POR ONG DE ISRAEL

 

Imagem via “diário as beiras”


É IMPORTANTE NÃO DEIXAR DE SE FALAR SOBRE A FOME QUE GRASSA NO MUNDO

 

Imagem via “diário as beiras”


domingo, 27 de julho de 2025

sábado, 26 de julho de 2025

MAIS CITAÇÕES (343)

 
Quando chegam à praia, [os portugueses] têm consciência de uma verdade para lá dela: que aquilo que a natureza deu a todos só pode ser de alguém por um qualquer roubo original.

(…)

[Em Grândola] há duas praias de acesso vedado e oito condicionado, excluindo ou dificultando o acesso. Numa, até se exige o cartão do cidadão.

(…)

Ao contrário do que acontece em muitos países, a nossa lei não permite praias privadas.

(…)

Quem andou pelo mundo sabe que a privatização acaba na degradação do areal público.

(…)

Privados, nós temos os toldos, as espreguiçadeiras e os bares de apoio.

(…)

Uma solução de compromisso entre a exploração empresarial e o interesse geral.

(…)

A praia é central na identidade coletiva de um povo que tem o sol e o mar como bens democráticos e conquistou há pouco tempo o direito ao lazer. 

(…)

E é isso que explica a reação popular à notícia de que não há acesso público ao longo de 45 quilómetros de areal em Grândola.

(…)

Agora, a vontade de vender paraísos escondidos, o beneplácito da autarquia e o zelo da APA oferecem-nos a pior forma de privatização.

(…)

Fechando caminhos antes abertos e garantindo praias sem estacionamento numa área de quilómetros, afastam-se as pessoas do que sempre foi seu.

(…)

Como reação, o Governo diz que vai impor preços máximos ao que seja vendido nas praias.

(…)

É aí, na contratualização transparente com privados da gestão de um espaço público, que se definem preços e condições.

(…)

Há mais de um mandato que a de Grândola se “esquece” de lançar um regulamento para a concessão.

(…)

[É a APA] que vai autorizando empreendimentos privados sem estacionamento público. 

(…)

Quem não tem carteira só lá pode chegar por trilhos improvisados nas dunas, uma pressão adicional sobre o ecossistema. 

(…)

Seja qual for a cor do poder, não há melhor do que a pressão popular.

(…)

A praia é o que nos sobra de mais interclassista.

(…)

Um espaço comunitário que resiste à gentrificação de toda a sociedade.

(…)

[Nas cidades] sem diversidade social, vida coletiva e lugar de encontro que as faz lugar de vida, a praia resiste.

(…)

Porque o povo não está disposto e entregar a ninguém o que é de todos.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Pois é. Já está bem claro que o tão propalado “reformismo” do Governo se consubstancia numa agenda regressiva, que testará as linhas de demarcação da democracia.

(…)

As propostas relativas à Lei da Nacionalidade, construídas na base de manipulações e mentiras (…), ou os conteúdos e justificações trapalhonas que o Governo já avançou sobre como quer tratar a educação sexual na escola, não deixam dúvidas.

(…)

A democracia nascida com o 25 de Abril está num sobressalto sem paralelo nos 50 anos da sua existência.

(…)

O liberalismo económico é tão destruidor de solidariedades e de cidadania social quanto as agendas políticas da extrema-direita.

(…)

O conteúdo do “anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral – Trabalho XXI” é um tratado neoliberal.

(…)

O Governo joga com o período de férias e com o enfoque político nas eleições autárquicas como cortinas de fumo para não ter de dar a cara nas matérias fundamentais.

(…)

Terão de ser combatidos com dureza os que alcunham de reformas, conteúdos que são contrarreforma à luz de princípios constitucionais e de valores humanistas.

(…)

O movimento sindical, todo, precisa de se unir em torno do que é fundamental e jamais cometer a infantilidade de entrar no jogo do pretenso reformismo.

Carvalho da Silva, JN

 

[O projeto da Rádio Observador] é um projecto político representando fortes interesses económicos no palco mediático e da ala mais à direita do espectro político.

(…)

Tem recursos que nenhuma outra rádio tem ao seu dispor, e está no centro político e ideológico da influência crescente da direita mais à direita.

(…)

O Chega é muitas vezes atacado, não pelos seus temas, mas quando dificulta a actuação do PSD, que eles sabem muito bem ser quem pode aceder à governação.

(…)

O modo como o Chega trata a imigração é um exemplo perfeito, que, com todas as suas mentiras e sugestões de falsidade, está na origem da colocação da imigração e a sua suposta correlação com a criminalidade.

(…)

O mesmo acontece, aí com mais proximidade política, com a Iniciativa Liberal, com a mesma lógica de proteger o Governo e o PSD dos excessos inconvenientes.

(…)

E também o mesmo acontece com a sistemática promoção de tudo que surja na e da ala direita do PS.

(…)

[A acção política do Observador] beneficia, aliás, de muita complacência nos outros órgãos de comunicação.

(…)

Acresce que o Observador tem fontes privilegiadas, em particular no Ministério Público, nos partidos do Governo e no Governo, bem como nas confederações patronais, e conta com publicidade de grandes empresas.

(…)

Fontes e apoios estão directamente ligados com o programa político do Observador.

(…)

[Um exemplo] é o tratamento da decisão do Presidente da República de enviar a lei da nacionalidade para o Tribunal Constitucional, imediatamente atacada como sendo um frete à “esquerda.

(…)

Tudo isto estaria bem se houvesse transparência política e o Observado em vez de se apresentar como um órgão de comunicação seguindo as regras deontológicas do jornalismo, fizesse uma declaração de interesses política.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)


O PROBLEMA DAS TESES ECONÓMICAS FEITAS À MEDIDA DA NARRATIVA POLÍTICA É QUE NÃO FUNCIONAM

 

A direita e o centro estão dispostos a levar-nos à miséria habitacional para não ter de admitir que há problema de procura, e não apenas de oferta, na crise que estamos a viver. E que esse problema de procura deriva do modelo económico que escolheram para Portugal que privilegia a entrada de capital estrangeiro não produtivo por via do mercado imobiliário e turístifica as cidades ao limite da função social da habitação. Privilegiar os outros usos (que não o social) da habitação (enquanto capital especulativo, investimento) desfez o compromisso social e político que achávamos que tínhamos sobre o direito à habitação. Se ela não tem função social e é um bem comerciável nos exatos termos dos outros, como um carro ou outra coisa qualquer, porque não haveríamos de demolir e despejar pessoas sem alternativa? Joana Mortágua


QUASE 40% DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VIVEM COM MENOS DO QUE O SALÁRIO MÍNIMO