Esta manhã [escrito
ontem] estive com os juristas da JURDI, associação que acaba de processar a
União Europeia por incumprimento do direito internacional. A inação perante o
genocídio viola tanto os tratados europeus como as convenções internacionais a
que os Estados Membros estão vinculados.
Hoje também
completo um ano de mandato no Parlamento Europeu. Um ano em que esta é, inevitavelmente,
uma causa central.
Recupero a
intervenção que fiz há um ano, no primeiro pedido para debate em plenário sobre
a situação em Gaza e que foi chumbado.
Recupero
também a intervenção de há um mês, quando a Comissão Europeia finalmente
anunciou a avaliação do acordo de associação com Israel.
A frustração
é muita. A barbárie continua e a União Europeia mantém a cumplicidade. Mas
desistir não é uma opção. Israel espera que esqueçamos a Palestina e o seu
povo. A nossa tarefa é nunca o fazer. Devemo-lo a quem está a sofrer em Gaza e
na Cisjordânia. Devemo-lo à nossa própria humanidade. Catarina Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário