quarta-feira, 23 de julho de 2025

CITAÇÕES À QUARTA (164)

 
A energia moldou o percurso da humanidade – desde o domínio do fogo, à utilização do vapor, até à divisão do átomo.

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No ano passado, quase toda a nova capacidade de produção de energia veio de fontes renováveis. 

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O sol e o vento são agora as fontes de energia mais baratas do planeta.

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Os países apegados aos combustíveis fósseis não estão a proteger as suas economias, estão a prejudicá-las.

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As energias limpas também garantem a soberania e a segurança energéticas.

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Não há picos no preço da luz do sol, nem embargos ao vento e quase todas as nações têm recursos renováveis suficientes para serem autossuficientes em energia. 

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Por fim, as energias limpas impulsionam o desenvolvimento.

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Os combustíveis fósseis ainda dominam os sistemas energéticos e as emissões continuam a subir quando deveriam estar a cair.

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Os governos devem estar totalmente comprometidos com o futuro das energias limpas.

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[Há que] abranger todas as emissões e setores e traçar um caminho claro para as energias limpas.

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Os países do G20, responsáveis por cerca de 80% das emissões globais, devem assumir a liderança.

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Sem redes modernas e sem armazenamento, as energias renováveis não podem atingir o seu potencial.

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Os governos devem ter como desígnio satisfazer a crescente procura de energia através das renováveis.

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Devemos integrar a justiça na transição energética. 

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Os países em desenvolvimento continuam encurralados no fundo das cadeias de valor.

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As cadeias de abastecimento de energias limpas estão altamente concentradas e o comércio global está a fragmentar-se.

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É necessário canalizar financiamento para os países em desenvolvimento.

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África recebeu apenas 2% do investimento global em renováveis no ano passado, apesar de possuir 60% dos melhores recursos solares do mundo. 

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Uma nova era energética está ao nosso alcance.

António Guterres, “Expresso” online

 

Hoje em dia, a única forma possível de alguém conseguir pagar uma renda de casa sem colegas de casa é juntando-se com o namorada ou namorada. 

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Depois de muitos anos a partilhar casa com pessoas começam as discussões recorrentes sobre incompatibilidades de como se vive em casa.

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O preço das rendas e das casas estão-nos a tirar esse passo importante de auto-descoberta e liberdade [que é viver-se sozinha/o para se perceber realmente como se gosta de viver].

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Conseguir pagar uma renda e ter casa própria deveriam ser direitos de comum acesso e não um luxo.

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Há cada vez mais pessoas que mesmo trabalhando a tempo inteiro não têm dinheiro para pagar uma renda, acabando por se tornarem “sem-abrigo funcionais”.

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É urgente acabar com o mercado livre da especulação imobiliária e regulamentar tetos de renda e de preços de venda de habitações.

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Temos de construir um país com equidade de acesso a direitos humanos para todas as pessoas e não apenas para quem tem privilégios económicos acima da média.

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A especulação imobiliária continua a empurrar-nos para relações amorosas de co-habitação.

Clara Não, “Expresso” online

 

O governo quer retirar das aprendizagens essenciais da disciplina de cidadania e desenvolvimento tudo o que tenha a ver com sexualidade e saúde sexual e reprodutiva.

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A escola não é apenas lugar onde se recebem conhecimentos científicos, é lugar de construção de comunidade.

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O que aqui está em questão é um pouco mais básico do que isto: saúde pública e cuidado mínimo.

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Com raríssimas exceções, nunca foi nem é em casa [que se recebeu e recebe educação sexual]

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Tenho, se me permitem o palpite, todas as dúvidas que esta opção [das alterações das aprendizagens essenciais da disciplina de cidadania e desenvolvimento] tenha vindo do ministro da Educação. 

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A opção parece-me vinda de cima. Para responder ao ruido das redes sociais e da extrema-direita, não de preocupações transmitidas pelas escolas.

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Sentindo que o PS está nas lonas e incapaz de ir à luta em qualquer debate, Montenegro quer fazer o pleno e destrunfar o Chega

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[Montenegro] até inventou um Ventura que, acabado de ler nomes de crianças no parlamento, se estaria a moderar.

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A cada nova vitória, o Chega trará novo tema, continuando a dominar a agenda.

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Até ver, isto dá jeito momentâneo ao governo, porque assim nos põe a falar de tudo, menos de saúde e habitação, os dois problemas que mais preocupam o País.

Daniel Oliveira, “Expresso” online

 

Na verdade [os imigrantes] são usados: para trabalhar muito, ganhar pouco, e ainda serem os bodes expiatórios convenientes.

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Este processo de desumanização serve para desviar a atenção das verdadeiras causas dos problemas com que lidamos atualmente e para aprofundar a exploração.

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Relativamente à insegurança, as estatísticas estão aí e mostram que, tendo a imigração aumentado, o mesmo não é verdade para a insegurança.

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Fazem-no para trabalhar e melhorar a vida, quaisquer que sejam, portugueses – que são aos milhões – e de outras nacionalidades.

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[Portugal] tem uma economia que paga historicamente baixos salários e se baseia, cada vez mais, na baixa produtividade dos serviços, turismo e construção.

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[O] Governo e a maioria do Parlamento o que querem, a partir de agora, é transformar uma grande parte dos migrantes em escravos, não sem o apoio dos mesmos patrões que reclamavam mais mão de obra e o abaixamento do custo do trabalho.

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A recusa de documentos [que uma boa parte dos imigrantes está a receber] tem uma intenção clara: votá-los a uma forma de escravatura.

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Sem documentos não têm quaisquer direitos.

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Numa sociedade de escravos, o trabalho em geral será pior para todos, porque se tu não queres aceitar, teremos sempre ali o escravo que é obrigado a fazê-lo.

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Uma sociedade que normaliza a exclusão, o medo e a exploração é uma sociedade doente.

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É tempo de escolher entre o caminho da dignidade ou o da barbárie. 

Rita Silva, “Público” (sem link)


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