sábado, 1 de junho de 2019

CITAÇÕES


O Mediterrâneo feito cemitério, a cobardia de enfrentar os problemas reais das vidas reais, o fantasma já pouco disfarçável do discurso do ódio, a divisão feita de mote para campanha.
(…)
A pergunta essencial continua por responder: que Europa é esta?
(…)
É da vida das pessoas que se vai tratar ou é uma operação de marketing político que está em curso?

Heróis e heroínas anónimas, provas vivas de entrega e generosidade, estas pessoas [cuidadores e cuidadoras informais] sabem também na pele o que é sofrer, sentir culpa, solidão, cansaço, as forças a esgotarem-se.
(…)
Quando se iniciou o debate na Assembleia, apenas um partido tinha apresentado um projeto de lei para criar o Estatuto e o Governo resistiu muito, até há poucos dias.
(…)
Não é irrelevante [chamar-se Estatuto], porque dá um enquadramento para o futuro.
(…)
O descanso do cuidador pode ser feito por via do internamento da pessoa cuidada na Rede de Cuidados Continuados (…), mas também em estruturas residenciais para idosos ou lares (…) e, muito importante, através do apoio domiciliário.
(…)
Com este Estatuto, cria-se um subsídio de apoio ao cuidador.
(…)
Conseguimos dar um passo contra essa fatalidade [da inexistência de uma carreira contributiva].
(…)
Há outro tanto que fica por fazer.
(…)
Se não conseguimos ainda reconhecer os cuidados para trás [por oposição do PS], é uma causa justa da qual não devemos desistir.
(…)
A lei laboral tem mesmo de se adaptar a esta realidade [dos cuidadores informais].

O Bloco de Esquerda cimentou o seu terceiro lugar no panorama partidário nacional e mostra que já não se mede por conjunturas, tendo a Marisa Matias sido uma candidata excecional.
(…)
O PS teve a vitória que podia, mas não a vitória que queria.
(…)
No final, ganhou a abstenção, o que deve merecer reflexão profunda.
(…)
É demonstrável que não se combate a extrema-direita dando a mão aos liberais que lhe estenderam o tapete com os seus tratados europeus ou as suas políticas de austeridade e de cortes no Estado social.
(…)
O António Costa de 2019 é o que defende as parcerias-público-privadas na saúde, que ataca e tenta dividir trabalhadores, que repete argumentos de Passos Coelho.
(…)
O nosso povo sabe a esperança criada quando se contrariou o “presente projecto europeu” de austeridade que nos ameaçava com sanções quando aumentamos salários, pensões e recuperamos direitos.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Eu sei que o Facebook tem uma consciência pesada e está na defensiva, pelas gigantescas asneiras que tem feito, mas convinha não acrescentar mais ao rol.
(…)
[No caso do Ephemera] estão a censurar um arquivo que pretende documentar tudo isto, para memória do presente, porque tudo isto existe e precisa de ser guardado e estudado.
(…)
Por cá, não temos a cultura de levar e calar, e o ascenso da censura nos dias de hoje deve ser combatido sem transigências.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Não existem hoje dúvidas na comunidade científica que existem várias patologias e sintomas para os quais os produtos da cannabis são eficazes.
(…)
Os produtores [de canábis medicinal] queixam-se da excessiva carga burocrática exigida pelo Infarmed para autorizar a comercialização.
(…)
A indústria produz canábis em Portugal para vender no estrangeiro já que não pode vender em Portugal!
Bruno Maia, “Público” (sem link)

Cada vez que reivindicamos a subida de um salário, a redução da jornada de trabalho ou o fim das propinas estamos a dar um contributo significativo para a construção de uma sociedade progressista e avançada e que, inevitavelmente vai levar e culminar no voto.
Fernando Teixeira, “Público” (sem link)

A humanidade não sobreviverá sem o contributo do património de conhecimento e criação que lhe permitiu diferenciar-se das outras espécies.
Rui Bebiano, “Diário as beiras” (sem link)

Sem comentários:

Enviar um comentário