quarta-feira, 24 de novembro de 2021

CITAÇÕES À QUARTA (1)

 
Na Europa vencedora do Nobel da Paz em 2012, são poucos os países que não se cercaram de muros e arame farpado, fazendo de um problema social e humanitário uma ameaça à segurança.

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Em vez de sanções, a UE valida como democráticos os estados protofascistas da Polónia ou da Hungria.

Mariana Mortágua, JN

 

Só que um partido unipessoal tem esta característica, só tem uma voz, essa é a essência do populismo: o chefe interpreta deus e o destino e até tenta parecer convencido disso. 

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O resultado da fanfarronice [de Ventura] é a descredibilização, não só do próprio como de quem com ele negoceia.

Francisco Louçã, “Expresso” Diário (sem link)

 

[O debate sobre videovigilância] é um debate sobre a fronteira absolutamente essencial entre o Estado das liberdades e o Estado policial.

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O que a webcam do agente policial mostra não é a realidade, é somente a realidade que foi filmada, tão limitada e descontextualizada como qualquer outra visão parcelar da realidade.

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Conhecer a verdade da violência contra agentes policiais e da violência policial é cada vez mais uma exigência da democracia.  

José Manuel Pureza, “Diário asbeiras”

 

[Em entrevista à RTP Costa] permitiu concluir que se o PS não tiver maioria absoluta, um novo bloco central será possível.

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O homem que vê maçanetas onde outros só divisam fechaduras enclausurou a Educação atrás das grades do retrocesso.

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As políticas educacionais destes dois governos do PS, personificadas por um ministro escandalosamente incompetente, são um poço de incongruências impostas por caudais normativos nunca vistos.

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[Não há professores] porque os salários indignos, já de si baixos (em início de carreira pouco acima do ordenado mínimo), perderam quase 30% do poder de compra nos últimos 12 anos.

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[Não há professores] porque temos professores com horários precários que pagam, literalmente, para trabalhar.

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[Não há professores] porque o número de jovens que se candidatam a cursos de formação de professores sofreu uma quebra de mais de 70% nos últimos 15 anos.

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O caos começou a ser desenhado pela proletarização dos professores, que Maria de Lurdes Rodrigues promoveu, em nome de uma eficácia ignorante, Nuno Crato continuou e António Costa e o seu mandarim Tiago apuraram, juntando-lhe precariedade e desprezo.

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A estratégia que agora se propõe é o retorno aos anos oitenta, ou seja, permitir que qualquer diplomado, sem a mínima preparação profissional específica, possa ser professor.

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Por mais que puxasse pela cabeça, este ministro só podia decidir assim: abaixo de zero.

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A cura anunciada (qualquer um a dar aulas) é mais perniciosa que a doença (falta de professores qualificados).

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Quem trouxe a Educação a este estado pode continuar a governar?

Santana Castilho, “Público” (sem link)


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