quarta-feira, 25 de maio de 2022

CITAÇÕES À QUARTA (04)

 
Nem o debate do Orçamento tem uma surpresa que seja, nem havia expectativa de que a trouxesse. 

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A maioria absoluta é, como seria de esperar, implacável e nem sequer fingida.

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Toda a gente percebe que significa que os salários e as pensões não podem ter contas certas e devem ser reduzidos.

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[As contas certas é uma ideia que procura] convencer cada pessoa de que fica melhor se for atrasada a construção do hospital que falta ou se for vivendo com um rendimento mais curto.

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A encenação à volta da lei, (…), nem chega por isso a ensaiar algum artifício.

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Verifica-se que o PSD-Madeira trata da clientela e, para tanto, consegue reduzir um imposto sobre o rum exportado e reabrir as inscrições de empresas na Zona Franca, uma galinha de ovos de ouro.

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[Há um ano que o Governo se recusa] a cumprir a determinação da Comissão Europeia de fazer restituir mil milhões de euros de subsídios indevidamente pagos a 300 empresas.

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A falta de apoio à comunidade surda exige a contratação de “até 25 intérpretes”, mas pode ser um só.

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Assim, o Orçamento será aprovado, mesmo que depois tenha que ser aplicado e alguém possa perguntar onde estão as contas, as aproximações, as sensibilizações, os estudos e as medidas transitórias, mais a confiança que foi prometida.

Francisco Louçã, “Expresso” online

 

A chantagem e vitimização que [Carlos Moedas] escolheu como estratégia permanente não é forma de um presidente sem maioria governar.

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Estas medidas [como o encerramento de certas artérias ao trânsito] tendem a ser inicialmente impopulares e exigem tempo e muita pedagogia até se sentirem os seus bons resultados e passarem a merecer o apoio das populações.

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Não há exemplos internacionais onde a limitação de carros tenha prejudicado o comércio local.

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O peculiar sistema de funcionamento da autarquias no nosso país, onde a oposição faz parte do poder executivo, faz com que as propostas nas reuniões camarárias sejam agendadas pelo presidente da câmara.

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Desde 2018 que, em Madrid, não se pode andar a mais de 30 km/h em 85% das ruas. [Mais exemplos se podem apontar em toda a Europa]

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Diminui a média anual da concentração de dióxido de azoto.

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Em Madrid, o atual alcaide do PP, e que esteve presente na tomada de posse de Carlos Moedas, pegou na medida da sua antecessora de esquerda e limitou ainda mais a velocidade nos bairros, para 20 km/h.

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O que é curioso é que o próprio Carlos Moedas, em janeiro deste ano, apresentou um “Plano de Acção Climática 2030” para Lisboa, onde estas medidas já lá estão.

Daniel Oliveira, “Expresso” online

 

A entrevista que João Costa deu ao Expresso da passada semana (…) é um apontar de dedo a outrem, como se ele não fosse corresponsável pelos danos que a Educação sofreu nos últimos seis anos.

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Ora “esta equipa” [que João Costa menciona] é ele e outro, que promoveram as iniciativas trapalhonas, transbordantes de ilegalidades.

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[Para João Costa] um salário de 1000 euros no início da carreira ou de 1400 a meio não são maus.

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Em resumo, umas vezes em modo explícito, outras em registo cínico, este homem não se tem poupado a esforços para cavar um fosso entre os interesses dos alunos e os interesses dos professores.

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Com arrogância, escolheu começar funções ofendendo os professores.

Santana Castilho, “Público” (sem link)


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