sábado, 7 de setembro de 2019

CITAÇÕES


O crescimento do emprego não mudou, infelizmente, a estrutura do nosso mundo laboral nem o padrão de precariedade.
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Portugal tem mais contratos de trabalho, mas o nível de contratos não permanentes permanece muito acima da média europeia.
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Independentemente de algumas flutuações que podem ser assinaladas, o padrão do emprego em Portugal não mudou com este Governo.
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O padrão de precariedade não tem registado mudanças significativas e, no caso dos mais jovens, a situação é preocupante.
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No final destes quatro anos, não só se mantêm os cortes que o PSD e CDS fizeram nos dias de férias, no valor das horas extra, nas compensações por cessação de contrato ou despedimento, como a legislação aprovada pelo PS sozinho tem aspetos altamente regressivos.
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Há uma coisa que, certamente, não produz nenhuma transformação no Portugal precário em que nos transformámos nas últimas décadas: martelar os números [como fez Costa ao manipular as estatísticas sugerindo que mais de 90% do emprego criado é constituído por contratos sem termo]

O emprego criado desde 2015 aumentou as contribuições para a Segurança Social em cerca de 800 milhões de euros por ano.
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A evolução da Segurança Social é um dos exemplos de sucesso que arruma de vez as teorias de terror económico da austeridade.
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Novas ideias [para reforçar as contas da Segurança Social] são necessárias, como o financiamento do sistema de pensões pela contribuição das empresas de capital intensivo.
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As preocupações da direita com a Segurança Social servem para criar desconfiança no sistema público e abrir as portas ao negócio privado.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

As vítimas do desemprego nunca são só os desempregados mas também, sempre, os empregados.
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O desemprego “cá fora” é, para certos modelos e práticas de gestão, um dos instrumentos para, “lá dentro”, se degradarem as condições de trabalho.
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Como, aliás, é sustentado por vários inerentes estudos, o (sobre)desemprego foi muito substituído pelo “subemprego” e pelo “sobretrabalho”.
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O que tem acontecido nos últimos anos é a “crise” servir de pretexto, de instrumento de argumentação (“justificação”), para, via alterações da legislação laboral, eliminar ou restringir direitos dos trabalhadores.
João Fraga de Oliveira, “Público” (sem link)

Poderia referir-me aos pequenos monstros saudosistas e populistas, que odeiam os professores e que vão saindo detrás das pedras onde se acocoraram há 45 anos.
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Poderia citar o aumento do centralismo do Estado, promovido por um ministério que planta plataformas informáticas a eito, para vigiar e impor uma estranha quanto pérfida autonomia pedagógica.
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Poderia narrar o trabalho obrigatório a que os professores estão sujeitos para decifrar e cumprir torrentes de solicitações asfixiantes, sob nomes pomposamente modernos mas substantivamente inúteis.
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Poderia perguntar-vos, olhos nos olhos e de coração apertado, que outros profissionais partem todos os anos para longe dos próprios filhos, para cuidar dos filhos dos outros, por pouco mais de mil euros de salário.
Santana Castilho, “Público” (sem link)

A direita atacou [em Lisboa] a medida [de gratuitidade dos manuais escolares] dizendo que os manuais deviam ser atribuídos apenas às crianças desfavorecidas, pondo a nu que os líderes da direita nunca compreenderam o carácter universal e gratuito da Escola Pública. 
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Desde há um ano todas as crianças dos jardins de infância e 1º ciclo [de Lisboa] comem refeições de confecção local produzidas nesse mesmo dia.
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A vereação do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa pôs as escolas e os seus alunos no centro da ação da autarquia, dando passos assinaláveis para uma Escola Pública, gratuita e de qualidade como nunca antes. 
Ricardo Moreira, deputado municipal do BE em Lisboa, Público (sem link)

Nos dias de hoje parar para pensar é tão contraditório com o estilo de vida centrado nos devices, nos telemóveis e nas redes sociais, que é um acto quase de per si revolucionário.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Assim como os portugueses percebem que a sua situação e a do país estão melhor, não esquecem o que passaram.
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Os sinais internacionais (…) apontam para que pode estar a acabar o ciclo económico positivo e a iniciar-se um ciclo de recessão e até de crise.
São José Almeida, “Público” (sem link)

O problema criado na habitação é tão grande que as pessoas, sozinhas, não o conseguem resolver.
Aitor Varea Oro, “Público” (sem link)

Querer tornar o estado um mero espectador, sem ser regulador e actuando quando tal for necessário, resulta em selvajaria.
Helder Fontes, “Público” (sem link)

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