domingo, 8 de setembro de 2019

MAIS CITAÇÕES (46)


O autoproclamado Estado Islâmico, sobre o qual na União Europeia não têm faltado análises acerca do seu recuo, ignorando que estas forças estão a organizar-se e a ganhar forma em outras regiões do mundo.
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Com honrosas exceções de magnífico trabalho jornalístico também feito por portugueses, para a generalidade do mundo, o Iémen é uma espécie de não guerra, de não genocídio, de não tragédia.
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A situação no Iémen é complexa, já sabemos, mas não podemos ignorar que é no meio dessa complexidade que se vai revigorando a ameaça terrorista novamente no Médio Oriente.

Segundo a OCDE, o salário médio real em Portugal, que regrediu 7% entre 2009 e 2015, recuperou a partir daí até ao final de 2018 apenas 0,68% do seu valor, encontrando-se ainda 4% abaixo do nível que tinha no ano 2000.
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O número é espantoso e falso. [É falso que dos 350 mil postos de trabalho criados, 92% sejam contratos definitivos].
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A precariedade não é um problema resolvido e jamais se resolverá atirando-o para debaixo do tapete.
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Foi aquele órgão [Concertação Social] que, em grande medida, sancionou as políticas antilaborais e antissociais da troika e da Direita.
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A estagnação salarial para ser rompida requer articulação entre política de rendimentos e política industrial.

Em particular desde a globalização financeira, a consonância entre os principais partidos em torno de medidas neoliberais estreitou o espectro político.
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A conjugação tóxica entre globalização financeira e desigualdade, ou esvaziamento partidário e crise de representação, só permite o autoritarismo como forma de governar.
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Passando do reaganismo para o trumpismo, a direita agora é gregária, cresce onde haja fermentação e ódio.
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A partir de 1991, um dos seus [da direita] temas prioritários foi a negação das alterações climáticas e o combate a medidas antipoluição.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

O que os defensores da parte dinâmica e saudável da tradição social-democrata hoje defendem não é, pois, a continuidade da conciliação com o capitalismo, mas, sob condições sociais e técnicas inteiramente novas, um regresso à matriz socialista.

Como pode António Costa olhar à sua volta e dizer, sem pestanejar, que o corte de 5% do vencimento dos políticos é “o último corte” por reverter?
José Soeiro, “Expresso” Economia (sem link)

Quando diz barbaridades sobre o meio ambiente, o atual presidente [Bolsonaro] autoriza e até incentiva a sua destruição.
Dilma Roussef, entrevista ao “Expresso” (sem link)

O regresso do fascismo não se fará de botas cardadas, com marchas militares e mecanismos repressivos como os do passado.
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É precisamente pela forma sonambúlica como se deixa entrever que o fascismo de hoje é assustador.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

O PAN defende benefícios fiscais para os PPR e o plafonamento das reformas. Excelente para a banca, péssimo para a sustentabilidade do sistema e uma ultrapassagem pela direita ao CDS.
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A escola não serve apenas para formar profissionais. Serve para formar cidadãos.
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[O que os extremistas querem é] destruir os consensos sociais e morais que estão na base da democracia. No CDS estão a sair-se bem.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

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