É decisivo para o nosso
futuro próximo saber se a retribuição e os direitos no trabalho vão recuperar,
nem que seja de forma faseada.
(…)
Vem-se consolidando uma
injusta distribuição da riqueza em desfavor dos trabalhadores quando é
imperiosa a subida geral dos salários.
(…)
O que vai ser feito para
que o investimento regresse forte, venha estimulado pelo rendimento do trabalho
e seja aplicado onde faz mais falta e mais valor possa criar?
(…)
O país precisa de
políticas que estanquem a sangria da emigração dos jovens e trabalhadores
qualificados.
(…)
E que políticas de emprego
vão ser implementadas para que o novo emprego seja, de facto, menos precário?
A atitude europeísta da maioria
da comunicação social, tende a proteger a “discussão” europeia de um verdadeiro
escrutínio e a repetir afirmações sem fundamento.
(…)
Se a Europa está de
rastos, é uma sombra do que era, e o que sobra das ruínas é uma tendência para
limitar as democracias nacionais a favor de soluções impostas pelos grandes
países.
(…)
O narcisismo patológico de
Trump, as suas obsessões de grandeza são a fractura que países como a Arábia
Saudita têm usado com sucesso para prosseguir uma política contra o xiismo,
tendo como alvo o Irão.
(…)
Já nem vale a pena
perguntar como é que isto aconteceu e como o mundo pode estar à mercê de um
psicopata, [Trump] porque a verdade é que já aconteceu.
Pacheco
Pereira, Público (sem
link)
As consequências [do
aumento das emissões de gases para a atmosfera] já são terríveis para os
oceanos, as florestas, os padrões climáticos, a biodiversidade, a produção de
alimentos, a água, os empregos e, em última instância, para a vida, e deverão
continuar a piorar.
(…)
O caos climático está a
acontecer em tempo real, da Califórnia às Caraíbas, de África ao Ártico e em
outros locais, e são os que menos contribuem para este problema quem mais
sofre.
(…)
Mais de setenta países
assumiram o compromisso de eliminar as emissões de carbono até 2050, apesar dos
principais emissores ainda não o terem feito.
(…)
Os que negam ou os grandes
emissores de gases para a atmosfera não têm agora onde se esconder.
(…)
O nosso planeta precisa de
ação a uma escala verdadeiramente global.
(…)
As alterações climáticas
são a questão que define o nosso tempo.
António
Guterres, Secretário-geral da ONU, Público (sem link)
No caso daquelas eleições
[para o Parlamento Europeu] como é possível que apenas 30,7% dos eleitores
portugueses tenha algo a dizer sobre aquilo a que vai ser sujeito pela Europa?
(…)
É agora que vejo a força
que ganham sistemas políticos cada vez menos democráticos e não é isso que
desejo para o país em que vivo.
(…)
O fim da ditadura ainda não
tem 50 anos e os nossos avós têm presente a memória do que é não poder votar,
não poder exprimir aquilo que se quer ou não ter uma alternativa ao regime.
(…)
Os maiores de 18 anos
devem usar o poder inerente ao voto para que qualquer mudança seja espectável.
(…)
Cabe a todos contrariar a tendência
dos últimos anos e baixar a taxa de abstenção, para nosso bem, para bem da
democracia.
Leonor
Castelo, “Público” (sem
link)
Por mais variáveis que a
Escola possa controlar, boa parte do que nela acontece é corolário das
condições sociais e emocionais em que os seus alunos vivem.
Santana
Castilho, “Público” (sem
link)
O poder das fake news reside em lançar a
dúvida sobre a ideia de verdade.
(…)
Quanto mais se acredita em
notícias falsas, menos se crê nos canais de informação estabelecidos.
(…)
Numa altura em que os
dados de informação pessoal se tornaram num bem transaccionável tão valioso
como o petróleo, isto torna o poder das fake
news uma arma política apetecível.
(…)
É necessário cultivar
entre a população, sobretudo entre os mais jovens, a arte de destrinçar o trigo
do joio [no que diz respeito a informação].
Filipe Correia da Silva, “Público” (sem link)
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