Embora a política de
rendimentos seja mais vasta que a política salarial, porque inclui as formas de
salário indireto (…) e as questões fiscais, a lei laboral é determinante para
os rendimentos do trabalho e para o salário.
(…)
Com esta decisão de
inexistência de um acordo para a legislatura perdem os trabalhadores, mas não
só.
(…)
Para responder pelo que
conta na vida das pessoas, não devemos no entanto desperdiçar o campo de
possibilidades que temos pela frente. O que não é fácil nem é pouco.
Rio passeou-se por um país onde o PSD
está morto, ou a fazer-se de morto,
eonde quase não há militância há muitos anos.
(…)
O debate com Costa foi o ponto de
viragem e a perceção de força, que até então era inteiramente favorável aos socialistas, sofreu um abalo.
(…)
Quando Passos deixou a liderança, as
sondagens já estavam muito longe dos resultados de 2015, com o PSD em queda
livre, com a liderança parlamentar dos partidários do “Diabo”.
(…)
O que define os limites e o sentido de acção,
são as ideias, os valores da política, o conhecimento de Portugal, a ideologia
mais que a posição.
Pacheco Pereira,
“Público” (sem link)
A fase da luta, dentro das orientações
saídas dos últimos congressos do PCP, é por uma democracia avançada que se
insere na estratégia mais geral da luta pelo socialismo.
(…)
Assim, o eixo principal da acção
política é contra todos os que pretendem impor empobrecimento ao país e a todos
os que vivem do trabalho.
(…)
São aliados todos aqueles que, pelas
mais diversas razões, não estão interessados no empobrecimento e na austeridade
que permita ao grande patronato e ao capital financeiro/banca esmifrar o povo
português.
(…)
É ou não possível fazer propostas que “obriguem”
o PS sair da sua tendência claudicante e conquistar novos, mesmo que pequenos
avanços, na reconquista de direitos que a troika e a direita roubaram?
Domingos Lopes, “Público”
(sem link)
Vivemos em Portugal com um
ordenado verdadeiramente mínimo e igualmente precário, lutamos por direitos e
continuamos a lutar por direitos, vivemos mal e continuamos a viver mal, não
precisamos de viver pior, muito obrigado.
João
André Costa, “Público” (sem
link)
Pela primeira vez desde
1975 eles [PSD e CDS] não juntam 1/3 dos votos.
(…)
Todas somadas [as
direitas], contudo, desde o PSD ao Chega, nunca foram tão poucos, e nunca se
apresentaram tão fragmentados.
(…)
Como vão, PSD e CDS
comportar-se perante estes bolsonaristas da bala, do medo e do racismo, que
prometem destruí-los nos próximos quatro anos.
(…)
Costa conseguiu para o PS
uma das suas piores vitórias de sempre. Muito abaixo de Guterres e Sócrates, mas
até mesmo de Ferro Rodrigues, que foi derrotado em 2002 por Durão Barroso com
bem mais votos que Costa agora.
(…)
Estes trinta anos de
precarização dos contratos, privatização do público e financeirização da
economia têm sido uma longa lição de resistência aprendida à força; sempre que
se bloqueia o avanço da indignidade, é natural que quem resiste se sinta
aliviado.
(…)
A nossa como a grande maioria
das democracias formais, está a tornar-se uma democracia da abstenção deliberadamente
promovida pelas políticas económicas.
Manuel
Loff, “Público” (sem
link)
A declaração [do PCP] de que se excluía da
futura solução governativa representa um gesto de fraqueza, considerando as
palavras do secretário-geral do PS na própria noite eleitoral.
(…)
Não há que fugir desta realidade: é quem
aplica e executa as medidas que obtém o apoio popular, no caso de
corresponderem aos seus anseios.
Cipriano Justo, “Público”
(sem link)
Ao acusas diretamente os grandes lideres
que a convidam de torpor e de irresponsável inacção, perante os factos
científicos, Greta transformou-se na mensageira da sua própria geração e das
gerações futuras.
(…)
Attenborough avisa que foi possível
construir a civilização humana nestes últimos doze mil anos devido à
estabilidade do clima.
(…)
Na cimeira de 23 de Setembro
conseguiu-se concretamente muito pouco além da vaga e tímida promessa de 70
nações do compromisso de neutralidade de carbono em 2050 e de implementar os
seus planos nacionais que resultam dos acordos de Paris até 2020.
(…)
Greta é acusada de ser uma perigosa
mistificadora portadora de uma auréola santificadora e sumo sacerdotisa de uma
nova religião verde.
António
Sérgio Rosa Carvalho, “Público” (sem link)
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