[Esta segunda-feira] ou há negociações
do próximo Governo de António Costa com a esquerda ou não há.
(…)
Se for preciso apostar, talvez ganhe
quem adivinhe este cenário em que o PS, só querendo a maioria absoluta, virará
as costas à esquerda se não a obtiver.
(…)
Com a nova lei de bases [da Saúde],
começou-se um trabalho, mas as boas intenções não encontram anestesistas nem
obstetras, nem médicos de família, nem enfermeiros especialistas, nem reparam
equipamentos.
(…)
[Quanto à habitação] será uma escolha
difícil entre um programa mínimo para responder à necessidade dos sem teto, ou
um programa ambicioso de oferta de casas para impor rendas mais baixas para
todos.
(…)
[Quanto aos cuidadores informais] cumprir
a lei será um esforço enorme e, por isso, deve-se começar pelo realizável na
Segurança Social, na carreira contributiva de que cuida dos seus dependentes.
(…)
A lei laboral vai estar no topo dos
problemas intrincados.
(…)
Se o Governo entrega ao veto patronal o
ajustamento do Salário Mínimo Nacional, já terão a vossa resposta, caros
leitores, é porque rejeita entendimentos à esquerda.
(…)
[Quanto aos CTT] o Governo tem a faca e
o queijo na mão, os acionistas foram vorazes e incompetentes e seria uma
escolha barata recuperar o controlo da empresa pagando o preço adequado a que
não cumpriu o contrato de concessão.
(…)
[Em termos de transição climática] por
obtusas razões, o Governo recusou a declaração de emergência climática, que lhe
foi proposta pelo Parlamento.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
[Para segunda-feira ficará sempre para]
saber se a a campanha fragilizou a reivindicação da “geringonça” e se os
resultados dos três partidos limitam a margem de manobra de cada um deles.
Pedro Adão e Silva,
“Expresso” (sem link)
O voto de esquerda não compreendeu como poderia
o PS estar a malhar a quem lhe garantiu o poder.
(…)
Se o PS queria sacar votos ao BE só
tinha de ser mais geringonceiro do que ele.
(…)
Já a arrogância do PS só serviu para
recordar aos leitores porque preferem esta solução [da geringonça] a uma
maioria absoluta.
(…)
Os mais de 50% de portugueses que
votaram nos partidos da “geringonça” parecem esforçar-se para mexer pouco na
equipa que ganhou.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
A capacidade de
intervenção do catolicismo no mundo contemporâneo joga-se também em vários fios
de navalha que o Sínodo traduz e que irá debater a partir deste domingo.
(…)
A Amazónia é, neste
momento (e desde há muito, como denunciam grupos cristãos e civis) uma “terra
que sangra”.
António Marujo, “Público” (sem link)
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