domingo, 13 de outubro de 2019

MAIS CITAÇÕES (51)


Os resultados de 6 de outubro negaram a maioria absoluta desejada pelos que viram no peso do Bloco e do PCP empecilhos à governação “natural” do PS.
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Os socialistas ficam menos vinculados a metas de transformação a que a esquerda dá voz.
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O que tem continuidade depois das eleições são os problemas das pessoas e do país e a diferenciação entre uma resposta a esses problemas fundada em mais direitos e uma resposta fundada em defesa da concentração de riqueza e de poder.
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Não muda o desafio político fundamental de fazer justiça nas carreiras da administração pública e aos trabalhadores do setor privado.

O BE e o PCP saberão, por certo, encontrar formas de afirmar o seu espaço e as suas agendas, que se perspetivam consistentes e ofensivas.
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Na anterior legislatura encontrou-se uma solução política com base em acordos minimalistas, entre grandes desacordos.
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Os portugueses estão hoje mais despertos para as falsas bondades das precariedades, das políticas económicas e sociais assentes na desvalorização interna, da modernidade da emigração.
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O programa continuará a sobrepor as "contas certas" ao aumento de investimento em setores fundamentais, à recuperação do SNS e à melhoria das pensões?

Uma rosa só dura um dia, e tanto bastou para que o PS batesse com a porta nas negociações para um acordo de legislatura.
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Não houve maioria absoluta, é certo, e isso foi uma derrota para os vencedores da noite, que sabem que tiveram todas as condições para o conseguirem e falharam.
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Nas negociações ensaiadas na quarta-feira e fechadas precipitadamente por um comunicado do PS na quinta-feira à noite, ficou a saber-se que o Governo não quer maioria, quer jogo político.
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O BE, ao propor uma discussão sobre temas definidores da política para quatro anos, elevou a exigência da discussão para prioridades nacionais.
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Alguém acredita em soluções para o investimento, a saúde e a habitação neste mundo de jogos de curto prazo?
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Há boas razões para supor que os eleitores do PS, do BE e do PCP, votaram, também, na continuidade da “geringonça”.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

As diferenças entre mulheres e homens não são justificadas apenas pelo sexo com que nasceram, mas que são também influenciadas pelo ambiente (género).
Carla Bernardo, “Expresso” (sem link)

Querendo fazer que uma coisa pareça o seu contrário, os socialistas acabaram com a geringonça. Nem uma nem meia.  Nenhuma.
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Em política os acordos que envolvem a nossa vida fazem-se por escrito. Para BE e PCP eles correspondem a conquistas que arrancaram ao PS.
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[Quanto às leis do trabalho] o BE até foi comedido, exigindo apenas o regresso ao código laboral de Vieira da Silva.
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[O PS] não pode exigir lealdade aos partidos á sua esquerda sem lhes ter dado nada em troca.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

O antissistema vive do sistema que agride ou ficará sem nutriente para discursar contra o inimigo interno que assim recria.
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O populismo não é em si um fim, mas um meio para servir uma ideologia.
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Neste jogo sem regras de Ventura, a primeira regra é dar-lhe a importância proporcional à sua representação.
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Só uma sociedade de informação, conhecimento e cultura pode lidar com o impulso da violência política.
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O populismo é demasiado fácil para ser combatido sem trabalho.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

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