domingo, 1 de dezembro de 2019

MAIS CITAÇÕES (58)


Como há que escolher prioridades, que o orçamento não dá para tudo, noto que as duas mais relevantes que resultam das eleições são a habitação e a saúde.
(…)
Sobre a saúde quero acrescentar a evidência: o desgaste sofrido no SNS já alcançou o ponto de alarme.
(…)
Há anos que sabemos que este tempo chegaria, pois mais de metade do pessoal médico passou os 5º anos e não sobra capacidade de garantir urgências.
(…)
Os partidos de esquerda não dizem outra coisa desde há anos: salve-se o SNS e a democracia respira.
(…)
Note-se que o IVA da eletricidade custa ela por ela o que o Governo já perde com o IRS a zero dos pensionistas estrangeiros.
(…)
O tempo da credulidade para um investimento orçamentado que depois será cortado já acabou, e a responsabilidade foi de Centeno.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Os partidos é que se costumam precaver com instrumentos que evitam que uma só pessoa os coloque no impasse em que o Livre se encontra.
(…)
As primárias abertas, a que podem concorrer e onde podem votar pessoas sem qualquer relação orgânica com o partido, dão ao candidato uma legitimidade reforçada, pondo o indivíduo eleito numa posição de brutal superioridade em relação ao coletivo partidário.
(…)
Se às primárias juntarmos a total ausência de disciplina de voto dos seus eleitos, defendida desde sempre pelo Livre, temos o caldo completo para o desastre.
(…)
Substituir o coletivo pelo empreendedorismo individual é muito pouco de esquerda e nada inovador.
Daniel Oliveira, “Público” (sem link)

Durante a fúria neoliberal do Governo de Passos Coelho, o aeroporto da Portela foi concessionado a uma empresa chamada ANA, que é detida por outra empresa chamada Vinci.
(…)
Decisões fundamentais para o país sobre o seu ordenamento do território foram pura e simplesmente transferidas para essas empresas [Vinci e Lusoponte].
Luísa Schmidt “Expresso” (sem link)

Procurar ex-votantes comunistas no Chega é partir da ilusão de que não havia direita em todos estes territórios [margem sul e Alentejo].
(…)
O mapa eleitoral do Chega é, portanto, o do racismo e da xenofobia.
Manuel Loff, “Público” (sem link)

Desde 2016 até hoje, quando escrevo (23 de Novembro), foram assassinados 198 indígenas [na Colômbia] (…) elas e eles, eram líderes nas suas comunidades, autoridades tradicionais e espirituais.
(…)
Dos 102 povos indígenas que existem na Colômbia, 39 encontram-se em risco de extinção tanto física como cultural.
(…)
O que vemos na Colômbia é um etnocídio contra uma parte específica da população: aquela que defende e luta pelo seu território, as suas tradições e pela sua existência física e cultural.
(…)
Com o regresso dos assassinatos selectivos, do etnocídio e da violência nos territórios, também ressurgiu (…) o assassinato de jovens inocentes e desarmados para melhorar a estatística da acção militar de combate contra grupos armados.
Boaventura Sousa Santos, “Público” (sem link)

A trajectória de Lula da Silva é marcada pela luta por direitos através da construção de consensos e pactos.
(…)
O capitão Bolsonaro reformou-se do Exército aos 33 anos, após ter sido descoberto o seu envolvimento no planejamento de um atentado à bomba que ocorreria na cidade do Rio de Janeiro.
(…)
Como Presidente, [Lula] não perseguiu adversários políticos e ampliou o espectro de atores que debatiam as questões do país.
(…)
[Lula] elegeu como prioridade o combate à fome, tirou e manteve acima da linha da miséria 36 milhões de pessoas.
(…)
Bolsonaro, por sua vez, disse que tem muito o que destruir antes de começar a construir um novo país.
Fernanda Sarkis, “Público” (sem link)

A corrida às armas, nomeadamente às nucleares, envolvendo o Cosmos, para além de ser um sorvedouro de recursos constitui uma ignomínia face à pobreza existente.
(…)
Trump assinou uma diretiva que prevê a criação de um exército ligado ao Cosmos para assegurar o domínio militar dos EUA, implicando cortes na defesa do ambiente, na cooperação internacional e na luta contra a pobreza.
(…)
No Japão, o Papa encarnando a mais profunda aspiração dos humanos - viver em paz, considerou imoral e um crime atentatório da dignidade dos seres humanos o uso da energia atómica para fins bélicos.
(…)
Todas as mulheres e todos os homens de boa-fé, seja qual for a crença religiosa, a nacionalidade, a ideologia, devem dar as mãos pela abolição das armas nucleares.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

Sem comentários:

Enviar um comentário