domingo, 24 de janeiro de 2021

MAIS CITAÇÕES (116)

 
O ensino à distância é mais difícil, penoso, duro e ingrato do que o ensino presencial.

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Muitos desafios, muitas incertezas, muitas preocupações. Não desistimos.

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Tentamos que a aprendizagem, ainda que condicionada, seja significativa.

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Tão depressa estamos a dar uma aula presencial a uma turma inteira como, no tempo seguinte, a dar uma aula mista, com alunos na sala e alunos em casa.

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Não há dúvidas de que o ensino presencial é melhor para todos, particularmente para os mais pobres e frágeis, para aqueles que estiveram meses sem aulas, por falta de recursos.

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O perigo reside na fome, na pobreza, na violência, na ausência.

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Recuperar de um cenário de violência ou de um contexto disfuncional é bem mais doloroso e complexo [do que recuperar aprendizagens].

Dinis Rebelo, “Público” (sem link)

 

A escola é, e muito superficialmente, o único garante da equidade no crescimento e desenvolvimento de todas as crianças do país.

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E sabendo disso, das tremendas desigualdades que existem entre alunos, de Norte a Sul e do(s) centro(s) às periferias, paira sobre nós, de novo, o delírio do ensino a distância.

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A escola faz parte de uma sociedade que sucumbiu à inesgotável sede de segurança.

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E de que serve a escola, na era do medo?

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[Depois da interrupção talvez] se perceba que o único lugar onde as crianças estavam realmente seguras era na escola.

Bernardo Salgado, “Público” (sem link)

 

Que de um negro com raiva por séculos de opressão se salte para um tom de movimento separatista negro, a preparar na clandestinidade um qualquer atentado, só prova que a sociedade multiétnica francesa ainda está por acontecer.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

Não me agrada ver os que censuravam a TINA doutros tempos quererem convencer-me que não há alternativa ao confinamento, aos testes a eito, aos desinfectantes a jorros e à suspensão das liberdades individuais básicas.

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O medo é o instrumento que mais nos faz desaprender.

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Sim, o medo tornou-se uma espécie de religião e muitos bispos profanos usam-no como estratégia de poder.

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Com este expediente [do estado de emergência] cerceiam-se greves e protestos por parte dos que são proibidos de trabalhar, enquanto avança a substituição de postos de trabalho por soluções digitais.

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Qualquer ser pensante não paralisado pelo medo tem obrigação ética de procurar perceber porque crescem exponencialmente as fortunas dos mais ricos do mundo, num cenário de devastação económica e de destruição massiva de milhões de pequenos modos tradicionais de ganhar a vida.

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Governantes sensatos e cultos, independentes de qualquer ideologia militante, não poderiam ignorar que a propósito dos danos da covid-19 se ensaiam engenharias sociais, (…), que outro fito não têm senão controlar e domesticar a liberdade individual.

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Não é o confinamento que protege do frio [os idosos que vivem sozinhos ou em lares] ou resolve as suas carências graves, alimentares e de assistência médica.

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Dados disponíveis no site da OMS mostram que em 2018 morreram em Portugal, por gripe e pneumonia, 8158 pessoas.

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As consequências da proliferação do vírus apenas agravaram cenários idênticos doutros anos, tudo resultado do desinvestimento sistemático no SNS, operado na última década.

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É de agora o aumento crescente da emigração de médicos e enfermeiros, cuja formação paga por nós acaba posta ao serviço de países terceiros?

Santana Castilho, “Público” (sem link)

 

Janeiro não foi o vaticinado princípio do fim, janeiro é uma tragédia.

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Agora o essencial é inverter a curva, mesmo que isso demore pelo menos mais uma semana, e outra forma não há senão parar tudo, com todos os custos colaterais que isso implica.

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O resultado será o de umas eleições que não, não vão mostrar a “vitalidade da democracia”, mas o seu enfraquecimento.

Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)


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