Na declaração política do Bloco sobre a recuperação das aprendizagens, Joana Mortágua explicou que, apesar dos diagnósticos ainda serem limitados e preliminares,
os indícios são assustadores - agravamento das desigualdades, perda de
aprendizagens, atrasos no desenvolvimento, perda de competências emocionais,
sociais e físicas, degradação da saúde mental - , afirmando que “preparar a
recuperação não é apenas planear a educação pós-pandemia, uma política de
mínimos para enfrentar a crise máxima é, como vimos, um convite à inação”.
A deputada defendeu um maior investimento na Educação, desde mais técnicos
especializados, reforço da Ação Social Escolar, revisão dos currículos e dos
programas que respeite o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória,
mais professores e redução do número de alunos por turma.
“As escolas precisam de autonomia para identificar as necessidades e
receber recursos sem regatear tostões com o Ministério ou a Direção Geral. Os
recursos digitais, os computadores, o acesso a internet não deixaram de ser
necessários porque o regresso ao ensino presencial é uma realidade. Investir na
escola pública, não deixar ninguém para trás”, concluiu.
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