No sistema
ESCRAVISTA o trabalho dos cativos era onipresente em toda a realidade
brasileira. Além de serem a base da
exploração das grandes lavouras, para a produção das relevantes commodities da
época (café, açúcar, algodão, fumo etc), os escravos também atuavam, em, alguns
casos, como mão de obra especializada em vários setores da sociedade.
Na zona
urbana, muitos atuavam como escravos de ganho, outros eram alugados, e também
existiam os que detinham habilidades manuais que os colocavam como artesãos
qualificados para alguns ofícios.
Quando
obtinham sua alforria, tais libertos continuavam a explorar as suas habilidades
e, não raro, adquiriam escravos para auxiliar no seu trabalho.
Para se
compreender a realidade da sociedade brasileira do século XIX deve-se adentrar
na sua essência violenta: o trabalho escravo como alicerce de todo Império do
Brasil. (via Manual Jurídico da Escravidão)
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