domingo, 31 de outubro de 2021
MAIS CITAÇÕES (153)
(…)
Para toda a esquerda, ela nasceu para impedir que as medidas da
troika se tornassem irreversíveis.
(…)
Sem acordos de legislatura, [Costa] decretou que a ‘geringonça’
continuava.
(…)
[PCP e BE passaram a ter uma única função política:] serem
chamados, uma vez por ano, a aprovar Orçamentos que nunca são executados para
manterem um Governo onde não determinam coisa alguma.
(…)
Andamos a discutir o que BE e PCP recusaram, mas ninguém pergunta
pelas responsabilidades do PSD.
(…)
Este absurdo não tinha como acabar bem. Não era para acabar bem.
(…)
Quando as pessoas perguntam, compreensivelmente estupefactas, como
raio está isto a acontecer, a resposta é que está a acontecer desde 2019 e
ninguém quis saber.
(…)
[Nas eleições] Costa não tem o que dizer aos eleitores. Com quem
vai governar?
(…)
A reconstrução das pontes para uma ‘geringonça’ consequente só
virá depois de Costa.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)
Este tem sido o tempo do passa-culpas pelo
desencadear de uma crise.
(…)
A menos que alcancem uma maioria absoluta que não se vislumbra
possível, os socialistas só são politicamente viáveis enquanto solução de
Governo se forem capazes de alcançar compromissos com o PCP e BE.
(…)
O nosso sistema eleitoral foi desenhado para não gerar maiorias de
um só partido.
(…)
No que é uma ideia bizarra, toleramos a formação de governos
minoritários e uma navegação à vista
(…)
A imaturidade institucional tem vários efeitos: fragiliza a
cultura de negociação, aumenta a incerteza e afeta a robustez das políticas
públicas.
(…)
O desfecho das negociações é sempre lido como um balanço de ganhos
e perdas, que desconsidera a avaliação das contas públicas.
(…)
Mas o que fica exposto por esta crise é que, se queremos mesmo
gozar dos benefícios da estabilidade, são necessários programas acordados,
mesmo que de incidência parlamentar, capazes de preservar as diferenças dos
partidos.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)
Só um Governo suportado por compromissos da
Esquerda, que respeite as agendas de cada uma das suas forças e assuma uma base
programática comum, estará em condições de responder aos desafios.
(…)
A ideia geral que sustentou
[a experiência de governação dos últimos seis anos] é válida e pode ter
futuro.
(…)
No centro dos entendimentos
e desentendimentos observados esteve, como sempre, o valor que se dá ao
trabalho e ao emprego, à garantia de direitos fundamentais, à distribuição da
riqueza, ao exercício da democracia em todos os espaços.
(…)
O Serviço Nacional de Saúde
está no fio da navalha e ele [Presidente da República] tem simpatia pela
"forte presença" do setor privado.
(…)
A transferência dos mais de
3 mil milhões de euros que, em cada ano, a partir de 2012, passam do trabalho
para o capital está longe de ser revertida e Marcelo quer que assim continue.
(…)
A distribuição da riqueza é
injusta e a pobreza estrutural persiste, mas a conceção de solidariedade de
Marcelo não vai além da caridade.
(…)
Tem mesmo de se apostar na
ferrovia e em novas políticas de mobilidade.
(…)
Analisem-se os erros e os
acertos sem recriminações, sem arrogância ou gula. Ficará claro que a
alternativa continua a ser à Esquerda, com compromissos mais claros.
Em Agosto, o novo relatório IPCC confirmou-nos
o que já sabíamos: que estamos em emergência climática, em contra-relógio.
(…)
A luta por justiça climática, não sendo de
agora, nunca foi tão urgente.
(…)
[A COP26 que está a começar] será a 26.ª
Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, tem os olhos do
mundo postos nela.
(…)
Em 2009, países ricos prometeram 100 mil
milhões por ano aos países pobres, até 2020 [mas essa mata está longe de ser
cumprida].
(…)
Não é possível resolver esta crise dentro do
sistema que a criou, e em espaços construídos para falhar.
(…)
As
acções concretas e mudanças profundas das quais necessitamos não virão da via
institucional, mas sim das pessoas e da sua força colectiva.
(…)
A
crise climática é um resquício de séculos de colonialismo e exploração, e
indústrias como a petrolífera garantem a sua continuação.
(…)
À beira da conferência em Glasgow, exigimos que
bancos como este [Standard Chartered, do Reino Unido] parem de financiar
o caos climático.
Bianca Castro, “Público”
(sem link)
Os millennials foram o sonho do capitalismo.
(…)
Contratados
consoante as necessidades das empresas, por tempo determinado, sem vínculos e
sujeitos à arbitrariedade de um custo do trabalho estabelecido por quem manda.
(…)
A meritocracia morreu e por mais empenho nos
estudos e no trabalho, não há nenhuma garantia de estabilidade.
(…)
O sistema transformou-se e deixou o elo mais
fraco, que somos nós, numa posição de franca vulnerabilidade.
(…)
Esta
descida aos infernos está a abrir os olhos a estes individualistas que achavam
ter redefinido o trabalho e que agora voltam a olhar positivamente para as
lutas sociais, para os direitos laborais e até, pasme-se, para essas
instituições que vilipendiavam como símbolos do passado: os sindicatos.
(…)
Viver
cansa, mais agora em que a todas as horas há uma manhã de trabalho em qualquer
lado e em que a sociedade transformou o direito a dormir oito horas de sono
numa quase indulgência esquerdista.
(…)
O
trabalho passa a ser um todo que se estende para além da jornada habitual até
ocupar todos os outros espaços da existência humana
(…)
Ninguém
melhor do que os norte-americanos conseguiram transformar o trabalho em vida e
as jornadas extenuantes de 16, 18 horas diárias numa questão de liberdade, a do
trabalhador poder escolher ganhar mais dinheiro em troca do seu descanso.
(…)
[Nos
EUA] um trabalhador pobre de hoje
arruína a saúde a trabalhar sem descanso apenas para poder sobreviver.
António Rodrigues, “Público” (sem link)
DIA INTERNACIONAL PELO DIREITO À CIDADE
A cidade onde se quer e se pode morar é uma cidade que responde às
necessidades e direitos de todos os seus habitantes. É uma cidade com habitação
acessível para todas as pessoas, que oferece alternativas ao uso do automóvel
para uma melhor mobilidade, combatendo a crise climática. É uma cidade que te
acolhe em todas as etapas da tua vida, do nascimento dos teus filhos à tua
velhice. É uma cidade livre de discriminações e que sabe que a diversidade é
enriquecedora. É uma cidade que te escuta e onde a tua opinião conta.
Hoje celebramos o Dia Internacional pelo Direito à Cidade. A cidade onde se
quer e se pode morar não é um lugar utópico, é um lugar que se constrói
coletivamente, com o teu contributo!
sábado, 30 de outubro de 2021
ENTREVISTA DE CATARINA MARTINS AO “EXPRESSO”
CITAÇÕES
(…)
O PS,
ao mesmo tempo que prepara a campanha eleitoral, bombardeia pelos seus canais
que a culpa “é do PCP e do Bloco”.
(…)
Que
haja angústia, preocupação e frustração com a situação a que chegamos é
perfeitamente legítimo. Qualquer pessoa do “povo da esquerda” a sente.
(…)
[A geringonça] morreu
na madrugada de 11 de outubro de 2019 – já com um novo Parlamento eleito –
através de um comunicado do Partido Socialista anunciando a recusa de qualquer
acordo escrito para a nova legislatura.
(…)
O PS
recusava a proposta do Bloco de um acordo escrito para os 4 anos, que
permitiria estabilidade política e enquadrar a aprovação dos 4 orçamentos da
legislatura.
(…)
A
estratégia de António Costa era não ter nenhum compromisso estável com a
esquerda, podendo escolher as alianças que entendesse na Assembleia durante o
ano, em geometria variável.
(…)
A
realidade provou que era uma estratégia insustentável.
(…)
[Os
partidos à esquerda do PS] não quiseram validar um documento em que, apesar de
toda a encenação mediática, não identificaram verdadeiramente a presença das suas
reivindicações e do que consideram ser o seu mandato.
(…)
[Trata-se
de] um documento, além do mais, onde não reconheceram as garantias de que
promessas incluídas no texto da lei orçamental são depois executadas,
transformando-se nesse caso numa fraude.
(…)
As
razões da esquerda e da direita contra este Orçamento são opostas.
(…)
Em
matérias que o PS sabia serem essenciais para a esquerda, o PS juntou-se à
direita para chumbar as propostas da esquerda e para manter regras que a
direita deixou na lei.
(…)
Aconteceu
em praticamente todas as votações da lei do trabalho (…), aconteceu nas regras
do debate democrático e parlamentar (…) ou em medidas de reversão de ruinosos
negócios da direita (…).
(…)
Assim,
a indignação seletiva sobre os “votos com a direita” resulta da falta de
atenção ou conhecimento desta realidade.
(…)
Há uma
acusação impossível [contra Bloco e PCP]: a de que o seu sentido de voto
resulta de um cálculo eleitoral.
(…)
A
haver eleições, poderão ser os partidos que menos beneficiarão delas, dada a
intensa campanha de vitimização do Governo.
(…)
Desde
2019, as abstenções da esquerda nos Orçamentos do PS não impediram a
extrema-direita de crescer.
(…)
O
crescimento das direitas, nomeadamente da sua componente mais radical,
alimentar-se-á do descontentamento popular.
(…)
Ficarmos
paralisados pelo medo e abrirmos mão do que achamos ser essencial para essas
políticas não é combater a extrema-direita, é ficar tolhido por ela, sem ter nenhuma
garantia do seu esvaziamento.
(…)
O que
tornou impossível a António Costa aceitar a reposição da lei laboral da autoria
de Vieira da Silva no que diz respeito aos despedimentos?
(…)
Por
que razão não pode haver um regime de dedicação exclusiva no Serviço Nacional
de Saúde, tal como propuseram Arnaut e Semedo?
(…)
Por
que não aceitou António Costa as propostas da esquerda sobre contratação
coletiva - como até a insuspeita ex-ministra socialista Maria de Lurdes
Rodrigues recomendou que se fizesse.
(…)
O que
não valerá muito a pena é alimentar a ideia de que a solução para o impasse
criado por António Costa em 2019 é cancelar a democracia pelos riscos que os
seus resultados podem produzir.
(…)
Aqui
chegados, mais do que recriminação mútua, precisamos de discutir soluções.
José Soeiro, “Expresso” Diário
[A
atrapalhação com o preço da gasolina] vai repetir-se, mas é mais grave que se
sobreponha a outras incapacidades estruturais, como a revelada pelas sucessivas
demissões em hospitais públicos ou pelos casos humilhantes de fecho de
urgências ou de blocos operatórios.
(…)
Onde
Costa pensa que o país suspira por lhe dar poder absoluto está a formar-se uma
onda de desilusão.
(…)
Os
casos da morte no SEF, das estufas de Odemira, do acidente com o carro do
ministro e tantos outros formam um magma de irritação que nunca vai ser
percebido pelas sondagens, nem muito menos pelos assessores que gravitam na
roda do poder.
(…)
O país
está cansado e os crisófilos estão a brincar com o fogo.
(…)
[A
crise estrutural do SNS] é tema tão essencial que levou o primeiro-ministro a
fazer uma das promessas da sua vida: em 2017 não haveria ninguém sem médico de
família.
(…)
Não
sei se S. Bento compreende a gravidade do desinteresse que manifesta pela
promessa falhada.
(…)
A
mesma crise estende-se a todo o SNS.
(…)
Se a
saúde vai ser o coração dos sistemas de proteção social, esta corrosão do SNS é
um problema democrático.
(…)
Impressiona
perceber que Costa não faz ideia do que está a dizer [sobre o fator de
sustentabilidade] e ignora que o dito fator já só se aplica num pequeno número
de casos.
(…)
Em
2017 e 2018 o fator de sustentabilidade foi sendo anulado para pensões
antecipadas com carreiras longas, em 2019 terminou para quem já tenha 40 anos
de desconto aos 60 de idade, mantendo-se ainda a outra penalização pela
antecipação.
(…)
A
garantia estrutural de um serviço de saúde com profissionais em exclusividade,
bem pagos e responsabilizados, um sistema de proteção social que dê segurança
às pessoas, uma economia qualificada com salários justos, é isso que fará um bom
Governo para o nosso tempo.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)
Quando, saindo das eleições de 2019, recusou fazer acordos escritos à
Esquerda, optando por navegar à vista de BE e PCP, Costa tinha um grande
objectivo: preparar o terreno para uma crise política em 2021
(…)
Após aprovar o primeiro Orçamento do
Estado (OE) da legislatura, o BE sai da solução governativa desencantado com as
negociações do OE21 e com a falta de cumprimento das promessas contidas e
inscritas no OE anterior que viabilizara.
(…)
No choque frontal com a realidade, o Governo
voltou a encarar as negociações do OE como um simulacro.
(…)
Perante a falta de vontade negocial do
Governo, BE e PCP rejeitam o OE22
(…)
A crise política que António Costa
ambicionava chegou.
(…)
No penúltimo ano parlamentar, PCP e BE
aprovaram a grande maioria das propostas do PS, tendo os socialistas votado
contra quase todas as iniciativas desses partidos. Estava escrito.
(…)
Acusar PCP e BE de tacticismo e de falta
de responsabilidade política e, simultaneamente, de terem sido reféns do PS
durante anos é uma contradição insanável.
OS ORÇAMENTOS DE LEÃO RUGEM POUCO
A única forma de explicar os elogios de gente de esquerda à política
económica de João Leão é falta de informação. Portugal teve um dos pacotes
anticrise mais frágeis de todo o mundo desenvolvido. Nenhuma economia da
periferia do Euro embarcou neste nível de insanidade (Fonte: FMI) É de registar
que apenas somos batidos por 3 países nórdicos, cujas recessões em 2020 se
ficaram entre os -2,7 e -2,8%. A nossa foi de -7,6%. Estes países vão regressar
ao PIB real anterior já em 2021. Nós tivemos uma das maiores contenções
orçamentais de todo o mundo desenvolvido. Na realidade, todas as economias mais
comparáveis à nossa, a começar pela Grécia (que não está nos dados do FMI),
aproveitaram a suspensão das regras para implementar programas de investimento
massivos para recuperar e resolver problemas estruturais das suas economias.
Fizeram bem. (José Gusmão)
NO BRASIL EXISTEM INDÍCIOS E PROVAS SUFICIENTES PARA QUE O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO SEJA ACUSADO DE NOVE CRIMES
No Brasil, a Comissão Parlamentar de Inquérito concluiu que existem
indícios e provas suficientes para que a Procuradoria-geral acuse o Presidente
da República, Jair Bolsonaro, de nove crimes. De fora ficaram as acusações de
genocídio contra as nações indígenas do Brasil, entre outras.
Em seis meses de investigações, a CPI concluiu que a maioria das mortes por
covid19 no país poderiam ter sido evitadas se o Presidente não tivesse optado
por sabotar deliberadamente o trabalho dos principais órgãos de saúde pública
no país no combate à pandemia.
Para além de desvalorizar o impacto do coronavírus na saúde pública,
Bolsonaro ridicularizou inúmeras vezes as medidas de controlo da pandemia e
boicotou a compra de vacinas ao longo de meses. Na origem de tudo isto estava a
ideia de que a melhor forma de combater o vírus seria atingindo a imunidade de
grupo através da circulação acelerada do vírus entre toda a população.
A negação da evidência científica é irresponsável.
A divulgação de fake news sobre saúde pública é criminosa.
No Brasil e em qualquer lugar, o negacionismo mata.
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
MOISÉS FERREIRA, ONTEM NA MANIFESTAÇÃO DE ENFERMEIROS
Ontem, na manifestação de enfermeiros:
"Ao nada do Governo do Partido Socialista, opomos o tudo para o
Serviço Nacional de Saúde"
FRASE DO DIA (1722)
Pedro Filipe Soares, “Público”
II FÓRUM TRANSNACIONAL SOBRE ALTERNATIVAS À UBERIZAÇÃO
No II Fórum Transnacional de Alternativas à
Uberização, organizado pelo grupo The Left, que reuniu mais de 100 trabalhadores, advogados, sindicalistas e especialistas da uberização de todo o mundo. (José Gusmão)
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
"PS É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELA CRISE POLÍTICA"
Luís Fazenda fala da incapacidade do Governo em dialogar com os partidos à
sua esquerda e recorda que este vota mais a favor com a direita do que com a
esquerda.
FRASE DO DIA (1721)
João Camargo, “Expresso” Diário
"NÃO HAVER EXCLUSIVIDADE NO SNS CUSTA MUITOS MILHÕES DE EUROS POR ANO"
A pandemia demonstrou como o Serviço Nacional
de Saúde (SNS) é fundamental para o país e para quem cá vive. E tornou ainda
mais evidente que faltam profissionais de saúde e que é preciso evitar a fuga
de profissionais para o sector privado ou para outros sectores de actividade. O
Bloco de Esquerda propôs um regime de exclusividade que aumentasse o salário de
quem trabalha no SNS, de modo que sejam também evitados os custos de requerer
ao privado o que a falta de profissionais não permite fazer.
Entrevista completa Aqui
UMA CRISE POLÍTICA URDIDA POR COSTA E MARCELO
Não somos todos ingénuos nem vamos todos embarcar na propaganda montada
contra a esquerda à esquerda do PS. Até as pessoas (de esquerda) que
justificadamente, e num primeiro momento, sentiram alguma frustração com o chumbo
do OE2022, vão perceber que a crise política cozinhada por Costa e Marcelo não irá
ter o resultado que eles desejam.
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
“PRIMEIRO-MINISTRO ABRIU UMA CRISE POLÍTICA, ROMPEU TODAS AS PONTES, RECUSOU TODAS AS PROPOSTAS”
No encerramento do debate do OE2022, Catarina Martins
afirmou que a proposta do Governo não “ trava a deterioração do SNS nem a perda
de poder de compra para a generalidade dos salários e pensões”.
EM 2019 E 2020, O PARCEIRO PREFERIDO DO PS NO PARLAMENTO FOI O PSD
Em 2019 e 2020, quantas vezes é que o PS votou com cada partido no
parlamento? Alguma coisa mudou nos últimos dois anos e os dados indicam uma
escolha (dados estabelecidos por Frederico Muñoz, citados por Daniel Oliveira)
A resposta é: o PSD é o parceiro preferido, o PS votou mais vezes com o CDS
do que com o PCP e o Bloco. (Francisco Louçã)
PARA MARIANA MORTÁGUA, A APROVAÇÃO DO OE 2022 SÓ DEPENDE DA VONTADE DO GOVERNO NEGOCIAR
Mariana Mortágua explica as medidas que ficaram
por cumprir por parte do Governo e sublinha que a aprovação do OE 2022 só
depende da vontade do Governo negociar.
FRASE DO DIA (1720)
Santana Castilho, “Público”
PROTESTO DE CUIDADORES E CUIDADORAS FRENTE À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
No primeiro dia do debate do Orçamento do
Estado para 2022, dezenas de cuidadores e cuidadoras informais protestaram em
frente à Assembleia da República. Defendem a aplicação efetiva do Estatuto e
denunciam que até agora só uma pequena parte das verbas previstas para os
apoios foi efetivamente paga.
terça-feira, 26 de outubro de 2021
INTERVENÇÃO DE CATARINA MARTINS NO DEBATE DE HOJE SOBRE O ORÇAMENTO DO ESTADO
Deixo aqui, a minha intervenção desta tarde no debate sobre o Orçamento do
Estado. No Bloco honramos o nosso mandato e assumimos a nossa responsabilidade.
CUIDADORES INFORMAIS EM PROTESTO PELA APLICAÇÃO DO ESTATUTO
Em frente a Assembleia da República, dezenas de cuidadores informais
defenderam o alargamento da medida a todo o país e denunciaram que só foram
usados 700 mil euros dos 30 milhões previstos no Orçamento. Catarina Martins
e José Soeiro
estiveram presentes, em solidariedade com os cuidadores informais. (via Esquerda.net)
JOSÉ SOEIRO: COMPENSAÇÕES POR DESPEDIMENTO
Compensações por despedimento: É difícil de perceber por que razão a
proposta que o PS defendia em 2013 é agora inaceitável para António Costa
Sobre a proposta do Bloco para retomar o valor das compensações por
despedimento, José Soeiro explicou que o que Bloco propõe e o PS rejeita é o
que o próprio PS antes defendia.
“A proposta que apresentámos é a proposta do PS. Difícil é perceber por que
razão tal proposta defendida por Vieira da Silva em junho de 2013 nesta
Assembleia haveria de ser considerada agora por António Costa tão radical e tão
inaceitável que ela vale, para o Sr. Primeiro Ministro, uma crise política”.
FRASE DO DIA (1719)
Francisco Louçã, “Expresso” Diário
ONTEM: AUDIÇÃO COM A MINISTRA DO TRABALHO
Ontem em audição com a Ministra do Trabalho, recordamos que a defesa que
fez do corte do fator de sustentabilidade que vem do tempo da troika deixa
clara a intransigência e falta de vontade de aproximação à esquerda e a um
caminho que vinha a ser feito de eliminação progressiva, desde 2017, de algo
que tem zero sentido na atual arquitetura do sistema.
Também quanto às compensações por despedimento, o governo mantém-se no
quadro da troika, o que não é compreensível.
Quando se quer negociar, tentam encontrar-se caminhos, não se criam muros. (Isabel Pires)
INVESTIMENTO PÚBLICO: ESTAMOS NA CAUDA DA EUROPA
Bem sei que falar de factos atrai muitos
discursos de ódio. Mas não desisto dos factos: aqui está, com os números do
ministério das finanças, a evolução do investimento público em % do PIB,
incluindo a generosa bazuca. Portugal já teve uma média de 5%, recentemente tem
andado por metade.
Comparando com outros países, o vizinho
ou próximos, estamos na cauda da Europa. (Francisco Louçã)