Mais de 60% dos jovens nascidos nos 90’s têm contratos a prazo. Um estudo de
Pedro Martins, ex-secretário de Estado do Emprego do governo PSD-CDS, sobre as
consequências da sua política laboral: mais de 60% dos jovens nascidos nos anos
90 têm contratos a prazo e a probabilidade de conversão desses contratos em
permanentes é muito baixa (15%). O impacto das alterações laborais da Troika é
inequívoco. Os contratos a termo têm um peso de 30% na geração da década de
1970, 40% e 50% na geração seguinte e mais de 60% na geração nascida na década
de 1990. E à medida que a precariedade aumenta, os salários comprimem-se.
As desigualdades no mercado de trabalho são o legado da governação da
direita. É cada vez mais difícil perceber porque é que o PS continua a recusar
as propostas da esquerda para reverter as medidas da Troika e combater a
precarização e o nivelamento do salário por baixo. (José Gusmão)
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