terça-feira, 30 de novembro de 2021

COVID-19: TEM DE HAVER UMA RESPOSTA GLOBAL À PANDEMIA PARA TODOS ESTAREM SEGUROS

 

A estratégia de financiar vacinas privadas com dinheiros públicos e colocar uma propriedade ilegítima acima de qualquer outro valor condenou uma resposta global e eficaz à pandemia. O resultado é a Omicron, registada na África do Sul, país em que menos de um quarto da população está totalmente vacinada. Noutros países africanos, a vacinação mal começou. Enquanto o mundo não estiver seguro, ninguém está seguro. (José Gusmão)

A forma como foi feita a distribuição das vacinas nos países ricos prejudicou largamente a desigualdade da cobertura vacinal nos países pobres.  


FRASE DO DIA (1742)

 
O facto é que essa convergência [PS/PSD] não tem projeto para o país e, sendo consagrado depois de seis anos de um governo cansado, parece mesmo aquilo que é, uma exasperada estratégia de sobrevivência.

Francisco Louçã, “Expresso” Diário


PSD ESTÁ CHEIO DE GENTE SÉRIA: PRESIDENTE DA CÂMARA DE TONDELA CONDENADO A PERDA DE MANDATO

 
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PARLAMENTO NÃO APROVOU QUALQUER LEI DO CHEGA

 

Parlamento não aprovou nenhuma lei do Chega

Pela primeira vez na história da democracia portuguesa há um partido que nos dois primeiros anos de representação parlamentar não aprova nenhuma lei. André Ventura queixa-se de um complô.

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A PALESTINA VENCERÁ

 

Ativista Muhammad al-Kurd em discurso nas Nações Unidas: "Percebemos que a Nakba não acabou. O problema da Palestina não pode ser resolvido sem uma Palestina libertada. Sei que a ocupação terminará como todas as manifestações de injustiça. Nós merecemos justiça e libertação em nossas vidas. " (Via Maria Matos)


segunda-feira, 29 de novembro de 2021

SIMPLES DE COMPREENDER…

 
Via Mário Andrade

TRÊS EM CADA QUATRO JOVENS GANHA MENOS DE 950 EUROS…

 

A vida da geração mais qualificada que está a experimentar as maravilhas da desregulação do mercado de trabalho. Os que conseguem, fogem para países menos "modernos", onde consigam ter um contrato. Os outros ficam a ganhar uma miséria. (José Gusmão)

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FRASE DO DIA (1741)

 
[Para os passistas] o seu maior objetivo não era tirar os socialistas do poder, era recuperar a liderança da direita que só lhes caiu no colo, no fim do socratismo, por um acidente histórico.

Daniel Oliveira, “Expresso” Diário


AMIANTO NAS ESCOLAS: HÁ OBRAS QUE PODEM PROLONGAR-SE PARA 2022

 

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O POVO PALESTINIANO TEM DIREITO AO SEU TERRITÓRIO!

 

Ficar em silêncio é ser cúmplice: o povo palestiniano tem direito ao seu território!

Defendemos o:

Fim da ocupação israelita nos territórios da Palestina;

Fim das relações comerciais com os colonatos ilegais.

O povo palestiniano tem direito ao seu território!


domingo, 28 de novembro de 2021

EXPORTAÇÃO DE ARMAMENTO LEVA À IMPORTAÇÃO DE REFUGIADOS...

 

Quem exporta armamento não se pode queixar da importação de refugiados…

(via Richard Mcdade)


"SNS NÃO FALHOU NUNCA AO PAÍS"

 

No debate sobre a Comissão o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia, Moisés Ferreira elencou duas conclusões importantes:

- enquanto o SNS lutava todos os dias na linha da frente, foram os privados quem fechou as suas portas;

- os profissionais de saúde são de uma dedicação e resiliência incomparável que não podem ser postas em causa.


MAIS CITAÇÕES (157)

 
A lei [de luto parental] que temos é reconhecidamente cruel, ao prever apenas 5 dias de luto para estes casos [como o de quem perde um filho]. 

(…)

[O Parlamento aprovou na última sessão da legislatura] aumentar, nestes casos, as faltas justificadas ao trabalho por motivo de luto para 20 dias.

(…)

[A lei atual] é claramente desfasada da realidade e das necessidades de quem trabalha. A lei mudou e mudou muito bem.

(…)

É razoável um período de apenas dois dias de luto pela perda de um irmão? Não será pouco?

(…)

A perda gestacional permanece assim com o estatuto de uma espécie de “luto não reconhecido”, por não existir ainda uma validação social ou legal desta perda.

(…)

Também nestes casos é da mais elementar justiça consagrar o direito a faltar justificadamente ao trabalho.

(…)

O passo que se deu de alargamento do luto parental mostra-nos que é possível amplas maiorias nestas matérias.

José Soeiro, “Expresso” Diário

 

Sou defensor convicto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), pela evidência dos extraordinários ganhos para o conjunto dos portugueses, que a sua existência significa.

(…)

A universalidade no acesso em todas as áreas e patamares do exercício da medicina, desde logo, na saúde preventiva e no diagnóstico precoce, são um pressuposto confirmado de melhor saúde e, seguramente, de menor custo. 

(…)

Pessoalmente, posso testemunhar que, se sou hoje uma pessoa ativa e saudável, o devo aos conhecimentos, às capacidades e multivalências acumuladas no SNS.

(…)

Os atrasos nas respostas em saúde provocam problemas graves para os cidadãos e agravam aceleradamente os custos.

(…)

O SNS prestigiou-se nas respostas à pandemia, mas o insuficiente investimento e o retardar de um esforço estratégico de melhoria da sua organização são demolidores. 

(…)

[No SNS] é urgente a valorização salarial dos seus profissionais e das suas carreiras, o reforço de quadros.

(…)

A saúde pode parecer cara no imediato, mas os ganhos obtidos com investimento atempado multiplicam-se no futuro como em nenhum outro setor.

Carvalho da Silva, JN

 

É discutível o direito de preservar a total liberdade de quem não se quer vacinar se isso prolongar a privação da liberdade de todos.

(…)

No leste, a fraca adesão à vacina talvez se explique pela justificada desconfiança em relação ao Estado.

(…)

A resistência da maioria [na Áustria e na Alemanha] resulta da desconfiança e do medo, não da recusa convicta.  

(…)

Descobrimos agora, com espanto, que em vez de evoluirmos, estamos a retroceder.

(…)

Cada vez mais pessoas formam a sua opinião com base em buscas na internet e nas redes sociais, confundindo informação com saber.

(…)

Este processo de falsa democratização do conhecimento corresponde a um processo de falsa democratização da sociedade.

(..)

A destruição da autoridade intelectual e científica, que acompanha a destruição de todas as instâncias mediadoras, não corresponde a uma democratização do saber, mas a uma democratização da ignorância. 

(…)

A reação às vacinas, como a reação aos impostos, resulta de uma visão egocêntrica da liberdade.

(…)

Por fim, a ilusão do conforto. O facto de ele ser uma coisa recente para os portugueses ajuda a explicar a nossa confiança nas vacinas e na medicina.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

O PSD acabou no sentido em que, para a semana, teremos um partido muito diferente do que conhecemos até agora. 

Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

 

O local central era o ponto de referência a partir do qual o partido estava ancorado.

(…)

A verdadeira alteração de fundo da tradição e identidade política do PSD deu-se no período do Governo Passos-Portas-troika.

(…)

Todo esse período está manipulado na sua história.

(…)

Basta ver a sequência de eventos do próprio ano de 2011, quando as primeiras medidas de austeridade, anunciadas como sendo excepcionais e não repetíveis, depois se tornaram a norma.

(…)

No fim não foi o Governo que nos libertou da troika – foi um conjunto de conveniências políticas europeias que permitiu que se escondesse por debaixo do tapete a crise da banca, que ainda hoje pagamos.

(…)

Toda a filosofia desenvolvida nesses anos foi assente no princípio de que os portugueses viviam “acima das suas posses”, no anátema contra os mais velhos, na ideia da “justiça geracional” e no ataque à função pública enquanto instrumento de mobilidade social.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)


ANTECIPAÇÃO DA IDADE DE REFORMA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

 

O Bloco lutou por uma lei que respeite as pessoas com deficiência. Esta luta, que já vem desde 2016, teve muitas vozes, como as de Jorge Falcato e de José Manuel Pureza.

Mas teve sobretudo a voz das pessoas com deficiência que, romperam a invisibilidade, construíram propostas, foram à luta e impuseram ao Parlamento um debate que só peca por tardio. Nunca nos esquecemos desta gente, porque é com eles o nosso compromisso. (…) (Diana Santos)


27 DE NOVEMBRO - ENCONTRO NACIONAL DO BLOCO DE ESQUERDA

 



O Bloco está pronto para as lutas todas!


PAPA EXORTA OS JOVENS A SEREM A CONSCIÊNCIA CRÍTICA DA SOCIEDADE

 
In "Diário de Coimbra"

sábado, 27 de novembro de 2021

ENCONTRO NACIONAL DO BLOCO DE ESQUERDA

 

Sessão de encerramento do Encontro Nacional do Bloco de Esquerda com intervenção de Catarina Martins.


CITAÇÕES

 
Rio ou Rangel sairão vencedores do processo interno, mas derrotados na sociedade pelo triste espetáculo dado.

(…)

No deve e haver, ficou por fazer a pergunta mais importante: se os candidatos do PSD não se conseguem ouvir um ao outro, porque há-de o país escutá-los?

(…)

Salomonicamente, dividamos a coisa a meio e concluímos o óbvio: nenhum dos dois tem estatura para o cargo, deixemos a vaga para quem tenha mais ideias.

(…)

Na década passada [Fernando Alexandre o guru económico de Rangel] queria colocar em lei o corte de um mês de salário nas pensões, escrever na pedra da lei o corte no 14.º mês dos pensionistas.

(…)

Joaquim Sarmento, que alinha na equipa de Rio com as mesmas funções para o pensamento económico, ainda há semanas convocava os demónios contra o aumento do salário mínimo nacional.

(…)

É por isso que não se discutem conteúdos, para não explicar que no essencial estão de acordo, as duas faces do PSD são medonhas para quem trabalha ou para quem trabalhou.

(…)

Esta direita foi quem sacrificou à especulação do mercado o direito à habitação, não tem resposta para o caos climático, quer tirar ainda mais direitos a quem trabalha, acha que os salários em Portugal são de ricos.

(…)

A falta de credibilidade da ideia [de maioria absoluta para o PSD] é tanta que não chega a ser uma ameaça.

(…)

[No CDS] se não tivessem perdido tanto tempo nos absurdos combates ao marxismo cultural ou à ideologia de género, talvez agora fizessem bom uso das aulas de cidadania e desenvolvimento.

Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

 

Haverá uma fórmula para acreditar que a dimensão da pandemia está controlada e que a asfixia dos SNS, exausto e sem o investimento em outras condições e mais recursos humanos, não irá acontecer.

(…)

António Costa segue o caminho político e elenca um conjunto de medidas, para daqui a uma semana, que os números crescentes da pandemia se encarregarão de desmentir em meados de Dezembro.

(…)

Estamos a criar condições perfeitas para desperdiçar as circunstâncias extraordinárias que o sucesso do plano de vacinação nos permitiu ter

(…)

Agora, o Governo pede aos portugueses que se contenham nas festividades natalícias e na passagem do ano, a mais de um mês de distância e depois do exemplo do ano passado.

(…)

Festejar a pensar na contenção é uma ideia peregrina e um péssimo sinal que anuncia eleições em aproximação. 

Miguel Guedes,JN

 

[As sondagens] dão aos dois possíveis candidatos da extrema-direita [francesa] uma forte supremacia sobre os mandarins neogaullistas que se perfilaram até agora. E surge Barnier.

(…)

[A candura de Barnier] misturando o espírito do Pai Natal com o serviço à pátria, é digna de manual, mas não acrescenta muito.

(…)

[O eletrochoque que Barnier propõe] será uma moratória de cinco anos para a entrada de imigrantes não-europeus.

(…)

Está o ingrediente da extrema-direita, fechar a fronteira, e está um regresso ao gaullismo, a soberania do hexágono, que agora seria surpreendentemente imposta pelos próprios tribunais europeus.

(…)

Quem diria que o elegante Barnier usaria o muro contra os imigrantes como mote. 

Isto de castigar os imigrantes ou de prometer a bandeira nacional contra Bruxelas vem com a função.

(…)

Rui Rio repetiu nos Açores o refrão do ataque à subsidiodependência para agradar a todos os partidos do Governo Regional.

(…)

É fácil insultar os pobres, é sempre o caminho mais confortável.

(…)

Basta a ocasião para fazer o barão: em precisando, qualquer líder de direita atravessa o espelho.

(…)

Quando disputa com a extrema-direita, ninguém segura o bom candidato da direita, será mais agressivo do que o concorrente.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

A refinaria [de Sines] é a infraestrutura com mais emissões de gases com efeito de estufa do país.

(…)

A concentração actual de dióxido de carbono na atmosfera é a maior pelo menos há 3 milhões de anos. 

(…)

O capitalismo global vai deixar a casa arder.

(…)

Durante a última cimeira do clima foram expostos mais centenas de novos poços de petróleo e gás em todo o mundo, no relatório Drill Baby Drill.

(…)

Não está a acontecer nenhuma transição na matriz energética global.

(…)

As energias renováveis não retiram dióxido de carbono e metano da atmosfera nem anulam o efeito dessas moléculas. 

(…)

[As energias fósseis] continuam a aumentar e continuam a aumentar a concentração de dióxido de carbono na atmosfera.

(…)

Seguramente que não está a acontecer nenhuma transição justa.

(…)

O objectivo desta transformação é travar os piores cenários da crise climática e construir um mundo justo.

(…)

Transição justa, em capitalismo, significa remunerar e garantir a manutenção do interesse dos investidores das petrolíferas e empresas fósseis e afins.

(…)

As empresas fósseis em Portugal podem esconder os seus investimentos fósseis noutros países e ajudar a vender a aparência de descarbonização.

(…)

A refinaria de Sines deve ser encerrada ou profundamente transformada, como devem ser várias outras infraestruturas industriais emissoras em Portugal, esta década.

(…)

[Em Portugal] a maior parte da transição tem de começar a acontecer agora.

(…)

Analisar a resposta à crise climática a partir de uma perspectiva de business-as-usual do capitalismo é inútil.

(…)

Ou mudamos quase tudo acerca da nossa sociedade esta década ou um clima inclemente mudará tudo por nós e contra nós. 

(…)

A civilização humana não terá as suas bases materiais garantidas se não forem travados os piores cenários das alterações climáticas, que são cada vez mais os mais plausíveis.

(…)

Os capitalistas tratarão deste assunto como tratam de qualquer outro assunto: procurando lucrar. 

(…)

O que significa que a refinaria de Sines, num estado “normal” das coisas, será encerrada quando capitalistas o decidirem.

(…)

Se este processo for liderado por capitalistas – e sê-lo-á sempre que não houver uma acção política completamente intencional em sentido contrário – o resultado será injustiça social e despedimentos em massa.

João Camargo, “Expresso” Diário


GANHO MÉDIO MENSAL DOS CIDADÃOS PORTUGUESES

 

Descubra o que ganham os portugueses com o trabalho e os números essenciais sobre a economia no país nesta infografia da Pordata.


LEI DAS MINAS: "APESAR DO PS NÃO QUERER, CONSEGUIMOS ALTERAR O QUE É ESSENCIAL"

 

Nelson Peralta congratulou a aprovação da alteração proposta pelo Bloco à Lei das minas para que não exista nova mineração em áreas protegidas, lamentando, no entanto, não se ter avançado no que diz respeito à participação pública, reparação ambiental e aumento do perímetro para as populações.


EM CONTRAPARTIDA AO QUE SUCEDEU NA EUROPA, A QUESTÃO DAS PATENTES RENASCEU NOS EUA

 
Francisco Louçã, "Expresso" Economia

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

NOVO OUTDOOR DO BLOCO DE ESQUERDA

 

Salvar o Serviço Nacional de Saúde, valorizar salários e pensões e investir na transição climática. Razões fortes, compromissos claros.


TEMOS UM SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE MUITO FRAGILIZADO COM PROFISSIONAIS DE SAÚDE EXAUSTOS

 

É preciso um reforço claro no SNS e é necessário responder aos cuidados covid, mas também retomar os cuidados não covid. (Catarina Martins)


A FALTA DE ENFERMEIRAS E ENFERMEIROS EM PORTUGAL

 

Se o nosso país tivesse uma proporção entre as profissões de saúde que fosse comparável à da média da OCDE, teria mais 30 mil enfermeiras/os no SNS.

São os profissionais de enfermagem que organizam grande parte do serviço e, como se verificou nestes dois anos, contratos de 4 meses são incapazes de garantir a resposta às necessidades. (Francisco Louçã)


FRASE DO DIA (1740)

 
Não há como medir lutos e sofrimentos, mas a lei pode e deve ser mais generosa, mais equilibrada, contemplar mais tempo para um processo que é sempre duro de múltiplos pontos de vista.

José Soeiro, “Expresso” Diário


PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES!

 

Fomos centenas a marchar contra todas as formas de violência sobre as mulheres. Queremos uma sociedade mais justa e igualitária, onde possamos viver livres e sem medo. Contra a violência machista seremos sempre resistência feminista!


GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO

 

O Parlamento vota hoje o texto de substituição da lei da gestação de substituição, um documento que resulta de propostas do Bloco de Esquerda e do PAN.

Desde abril de 2018, altura em que o Tribunal Constitucional chumbou algumas das normas da lei, que a gestação de substituição ficou suspensa. O Bloco de Esquerda não desiste destas famílias e por isso trabalhámos no documento final que hoje irá a votos no plenário e que responde às dúvidas levantadas pelo TC.

O projeto familiar destes casais não pode continuar em espera.

O Parlamento tem a obrigação de aprovar este documento!


quinta-feira, 25 de novembro de 2021

VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: TOME NOTA DESTES NÚMEROS ARRASADORES

 

25 Novembro, Dia Internacional pela eliminação da violência contra as Mulheres.


25 NOVEMBRO, DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

 

Hoje é Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Em Portugal e em todo o mundo, ocupamos as ruas e praças. (Catarina Martins)


FRASE DO DIA (1739)

 
Uma combinação explosiva de envelhecimento da classe docente, desvalorização da carreira e precarização dos professores mais jovens tem vindo a criar uma bomba relógio.

Joana Mortágua, Jornal i


REFORÇO DO INVESTIMENTO NOS TRANSPORTES PÚBLICOS E CAMINHAR PARA SUA GRATUITIDADE

 

Isabel Pires defendeu a progressiva gratuitidade dos transportes públicos, integrada num programa de ação climática, que combina investimento público em redes de transportes e o alargamento progressivo da gratuitidade.

A deputada relembrou também que “ao contrário do que a direita vinha agourar, é reduzindo o custo do transporte público que conseguimos aumentar a procura, reduzir o tráfego nas cidades e melhorar a qualidade do ar”.


PORTUGAL TEM PROFISSIONAIS DE SAÚDE A MENOS E COM EXCESSO DE TRABALHO

 

Em 4 anos, praticamente duplicamos o número de horas extraordinárias que fizemos! Resiliência? Ou será que queria dizer servidão, sra. Ministra? Ou pede desculpa, ou tem de sair! (site Transparência SNS)

Via Bruno Maia


TEMOS PRESSA, HÁ MUITO TEMPO!

 

“Dizem-nos para esperar, para não fazermos nada. Dizem-nos que as coisas são assim e que é difícil mudar.

Mas porque é que havíamos de ficar à espera? Não esperamos e temos pressa. Não queremos adiar Portugal.”

Sou suspeita, bem sei, mas se tiverem 5 minutos não percam. A voz do António Simão, as extraordinárias presenças da Cucha Carvalheiro, Isabel Machado, Marco Mendonça, Noeri Kikuchi, Rodolfo Freitas e todas as outras. Obrigada. (Catarina Martins)


quarta-feira, 24 de novembro de 2021

CITAÇÕES À QUARTA (1)

 
Na Europa vencedora do Nobel da Paz em 2012, são poucos os países que não se cercaram de muros e arame farpado, fazendo de um problema social e humanitário uma ameaça à segurança.

(…)

Em vez de sanções, a UE valida como democráticos os estados protofascistas da Polónia ou da Hungria.

Mariana Mortágua, JN

 

Só que um partido unipessoal tem esta característica, só tem uma voz, essa é a essência do populismo: o chefe interpreta deus e o destino e até tenta parecer convencido disso. 

(…)

O resultado da fanfarronice [de Ventura] é a descredibilização, não só do próprio como de quem com ele negoceia.

Francisco Louçã, “Expresso” Diário (sem link)

 

[O debate sobre videovigilância] é um debate sobre a fronteira absolutamente essencial entre o Estado das liberdades e o Estado policial.

(…)

O que a webcam do agente policial mostra não é a realidade, é somente a realidade que foi filmada, tão limitada e descontextualizada como qualquer outra visão parcelar da realidade.

(…)

Conhecer a verdade da violência contra agentes policiais e da violência policial é cada vez mais uma exigência da democracia.  

José Manuel Pureza, “Diário asbeiras”

 

[Em entrevista à RTP Costa] permitiu concluir que se o PS não tiver maioria absoluta, um novo bloco central será possível.

(…)

O homem que vê maçanetas onde outros só divisam fechaduras enclausurou a Educação atrás das grades do retrocesso.

(…)

As políticas educacionais destes dois governos do PS, personificadas por um ministro escandalosamente incompetente, são um poço de incongruências impostas por caudais normativos nunca vistos.

(…)

[Não há professores] porque os salários indignos, já de si baixos (em início de carreira pouco acima do ordenado mínimo), perderam quase 30% do poder de compra nos últimos 12 anos.

(…)

[Não há professores] porque temos professores com horários precários que pagam, literalmente, para trabalhar.

(…)

[Não há professores] porque o número de jovens que se candidatam a cursos de formação de professores sofreu uma quebra de mais de 70% nos últimos 15 anos.

(…)

O caos começou a ser desenhado pela proletarização dos professores, que Maria de Lurdes Rodrigues promoveu, em nome de uma eficácia ignorante, Nuno Crato continuou e António Costa e o seu mandarim Tiago apuraram, juntando-lhe precariedade e desprezo.

(…)

A estratégia que agora se propõe é o retorno aos anos oitenta, ou seja, permitir que qualquer diplomado, sem a mínima preparação profissional específica, possa ser professor.

(…)

Por mais que puxasse pela cabeça, este ministro só podia decidir assim: abaixo de zero.

(…)

A cura anunciada (qualquer um a dar aulas) é mais perniciosa que a doença (falta de professores qualificados).

(…)

Quem trouxe a Educação a este estado pode continuar a governar?

Santana Castilho, “Público” (sem link)