(…)
Em vez de sanções, a UE valida como
democráticos os estados protofascistas da Polónia ou da Hungria.
Só que
um partido unipessoal tem esta característica, só tem uma voz, essa é a
essência do populismo: o chefe interpreta deus e o destino e até tenta parecer
convencido disso.
(…)
O
resultado da fanfarronice [de Ventura] é a descredibilização, não só do próprio
como de quem com ele negoceia.
Francisco Louçã, “Expresso” Diário (sem link)
[O debate sobre videovigilância] é um debate sobre a
fronteira absolutamente essencial entre o Estado das liberdades e o Estado
policial.
(…)
O que a webcam do agente policial mostra não é a realidade, é
somente a realidade que foi filmada, tão limitada e descontextualizada como
qualquer outra visão parcelar da realidade.
(…)
Conhecer a verdade da violência contra agentes policiais e da
violência policial é cada vez mais uma exigência da democracia.
José Manuel Pureza, “Diário asbeiras”
[Em entrevista à RTP Costa] permitiu concluir que se o PS não
tiver maioria absoluta, um novo bloco central será possível.
(…)
O homem que vê maçanetas onde outros só divisam fechaduras
enclausurou a Educação atrás das grades do retrocesso.
(…)
As
políticas educacionais destes dois governos do PS, personificadas por um
ministro escandalosamente incompetente, são um poço de incongruências impostas
por caudais normativos nunca vistos.
(…)
[Não há professores] porque os salários
indignos, já de si baixos (em início de carreira pouco acima do ordenado
mínimo), perderam quase 30% do poder de compra nos últimos 12 anos.
(…)
[Não há professores] porque
temos professores com horários precários que pagam, literalmente, para trabalhar.
(…)
[Não há professores] porque o
número de jovens que se candidatam a cursos de formação de professores sofreu
uma quebra de mais de 70% nos últimos 15 anos.
(…)
O caos
começou a ser desenhado pela proletarização dos professores, que Maria de
Lurdes Rodrigues promoveu, em nome de uma eficácia ignorante, Nuno Crato
continuou e António Costa e o seu mandarim Tiago apuraram, juntando-lhe
precariedade e desprezo.
(…)
A
estratégia que agora se propõe é o retorno aos anos oitenta, ou seja,
permitir que qualquer diplomado, sem a mínima preparação profissional
específica, possa ser professor.
(…)
Por mais que puxasse pela cabeça, este ministro só podia
decidir assim: abaixo de zero.
(…)
A cura anunciada (qualquer um a dar aulas) é mais perniciosa
que a doença (falta de professores qualificados).
(…)
Quem trouxe a Educação a este estado pode continuar a
governar?
Santana Castilho, “Público” (sem link)
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