Ao
longo da pandemia, por cada 30 horas houve mais um milhão de pessoas a viver em
pobreza extrema e surgiu outro bilionário (com mais de mil milhões de dólares),
573 no total, um número que, naturalmente, só considera a riqueza declarada e
ignora os proveitos do crime.
(…)
Durante
os dois anos os bilionários acumularam mais riqueza do que nos 23 anteriores,
passando a deter 14% do PIB mundial (em 2020 tinham 4,4%). O êxito ocorre em três
setores, a alimentação (mais 62 bilionários), a farmacêutica (mais 40) e a
energia.
(…)
Para
resumir tudo, as dez pessoas mais ricas têm um património que vale tanto como o
dos 40% mais pobres do planeta.
(…)
Há
várias explicações para estes sucessos e nenhuma delas é o mérito destes
bilionários.
Francisco Louçã
cita dados da Oxfam sobre desigualdade.

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