quinta-feira, 2 de junho de 2022

QUALQUER DISCUSSÃO SOBRE REGULAMENTAÇÃO TEM DE SER FEITA NO INTERESSE DAS TRABALHADORAS DO SEXO

 

Não aceitamos modelos proibicionistas que aumentam os riscos das trabalhadoras do sexo, que as atiram para a clandestinidade, que lhes impõem o fardo do julgamento moral pela sua atividade, tornando-a cada vez mais perigosa.

Mas também não aceitamos modelos de regulamentação feitos à medida de um patronato que explora o trabalho sexual alheio.

Qualquer discussão sobre regulamentação tem de ser feita no interesse das trabalhadoras do sexo e dos trabalhadores do sexo, e tem de ter no centro o respeito pela sua autodeterminação sexual e pela sua proteção social. (Joana Mortágua)


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