Não aceitamos modelos proibicionistas que aumentam os riscos das
trabalhadoras do sexo, que as atiram para a clandestinidade, que lhes impõem o
fardo do julgamento moral pela sua atividade, tornando-a cada vez mais
perigosa.
Mas também não aceitamos modelos de regulamentação feitos à medida de um
patronato que explora o trabalho sexual alheio.
Qualquer discussão sobre regulamentação tem de ser feita no interesse das
trabalhadoras do sexo e dos trabalhadores do sexo, e tem de ter no centro o
respeito pela sua autodeterminação sexual e pela sua proteção social. (Joana Mortágua)
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