Os funcionários públicos já perderam 12,9% do poder de compra desde 2010,
devido à permanente restrição da despesa do Estado. A ideia, diziam-nos, era
criar uma "almofada financeira" para as crises. Chegada a crise, o
governo... continua a apertar o cinto. Se a isto juntarmos a recusa do governo
em tocar na legislação laboral para reverter medidas da troika e dar mais poder
negocial a quem trabalha, percebe-se porque é que as perspetivas no setor
privado não são muito diferentes. A compressão dos rendimentos é o trunfo do
governo para conseguir mais um brilharete orçamental aos olhos de Bruxelas -
mesmo quando Bruxelas suspendeu as metas que nos esforçamos por cumprir e
superar. É uma opção orçamental que sai muito cara à esmagadora maioria das
pessoas. (José Gusmão)
https://www.jornaldenegocios.pt/.../ha-margem-para...
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