domingo, 23 de março de 2025

FRASE DO DIA (2413)

 
A escola, como um espaço público e laico, deve garantir que todos possam viver a sua identidade religiosa, desde que isso não prejudique os outros.

Isabel Oliveira, “Público”


BAYER CONDENADA A PAGAR 2 MIL MILHÕES DE DÓLARES POR CANCRO LIGADO A GLIFOSATO

 

Doente com linfoma pedia indemnização pela falta de mais avisos sobre “produtos defeituosos e excessivamente perigosos” nas embalagens do Roundup, o herbicida à base de glifosato da Monsanto.

Mais Aqui


QUE NUNCA NOS ESQUEÇAMOS DAS FLORESTAS E DA ÁGUA

 

Via "Economia Ecológica"


NÚMEROS QUE NOS ENVERGONHAM

 

Via “diário as beiras”


LONDRES: PROFISSIONAIS DE SAÚDE MANIFESTAM-SE A FAVOR DA PALESTINA

 

Profissionais médicos tomam parte na manifestação nacional pela Palestina em Londres, exigindo a paragem da limpeza étnica de Palestinianos por Israel.

Via Women for Palestine


QUEM É DE ESQUERDA TEM UMA PARTICULAR ADMIRAÇÃO PELOS RESISTENTES

 

Imagem via Bernardino José Guia


sábado, 22 de março de 2025

MAIS CITAÇÕES (325)

 
Quem tem de lidar com problemas do trabalho, da proteção social ou das causas e consequências da falta de meios para acesso a uma habitação digna, confirma o elevado valor do cumprimento da lei, mas também a imprescindibilidade do respeito por princípios éticos, na formulação e aplicação das leis.

(…)

A ética pode transcender a lei. Numa sociedade decente (democrática) há obrigações para além do que a lei estabelece.

(…)

A análise ao comportamento do PM tem de ser feita com recurso a um amplo conjunto de normas jurídicas, mas igualmente de princípios éticos.

(…)

A lacuna ética ir-se-á confirmando, independentemente dos resultados eleitorais que se registarão no dia 18 de maio.

(…)

Desengane-se quem raciocina no pressuposto de que o voto popular pode lavar mais branco. O lastro da vida política corre o risco de acabar negro.

(…)

O recurso a princípios éticos é indispensável: vivemos num tempo em que a apropriação indevida da riqueza, em dimensão nunca antes vista, é imoral, mas é legal.

(…)

Como se teria chegado, por exemplo, ao fim do trabalho escravo ou do trabalho infantil, se em tempos passados ficássemos prisioneiros do “cumprimento escrupuloso da lei”?

(…)

Em Portugal, temos determinações constitucionais e legais que apontam a construção de um país bem melhor do que o que temos.

Carvalho da Silva, JN

 

Há uma cultura da boçalidade e da ignorância agressiva, que invade a sociedade à medida que os mecanismos de comunicação menorizam a racionalidade e valorizam o pathos.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

 

Como correrão os rios neste dia da água?

(…)

Estes fenómenos de precipitação intensa são cada vez mais frequentes e mais extremos, uma realidade que já reconhecemos no dia a dia.

(…)

Muitos, em alturas como esta, têm dificuldade em acreditar que Portugal enfrenta, cada vez mais, os graves episódios de seca e de escassez de água de que tendemos a falar só no Verão.

(…)

 Alterações climáticas: há tanta urgência em travá-las, mas também em fazê-las ser compreendidas e aceites.

(…)

 [Os rios] são uma fonte de água para as pessoas e para a biodiversidade, albergam inúmeras espécies, são fonte económica e de atividades de lazer.

(…)

Os rios em estado natural, que funcionam “como deviam”, compõem ecossistemas capazes de absorver enormes quantidades de água (como as decorrentes da precipitação intensa) e atrasar os processos de escorrência.

(…)

Mas, ao longo do tempo, temos reduzido ou feito desaparecer estas defesas naturais drenando, impermeabilizando, canalizando e construindo estruturas, desde barragens a edifícios.

(…)

Dominar e conter os rios e as suas margens dificilmente será a solução mais segura e eficaz a longo prazo.

(…)

Felizmente, o engenho da natureza fez com que os próprios ecossistemas ribeirinhos tivessem grande capacidade de absorver e conter a água em excesso.

(…)

A água que antes corria livre é, cada vez mais, refreada por milhares de barreiras.

(…)

Restaurar os ecossistemas ribeirinhos é, segundo vários exemplos, uma solução com menos impactos no risco de inundação, mas também na qualidade da água e na retenção de nutrientes.

(…)

Em Portugal, estimam-se mais de 13 mil barreiras à conectividade fluvial, desde pequenos açudes a grandes barragens.

(…)

Muitas destas barreiras servem-nos diariamente, fornecendo água, produzindo energia, ou permitindo a manutenção de espécies em algumas zonas já muito degradadas e afetadas pela escassez de água.

(…)

Mas a construção de barreiras acarreta também grandes impactos negativos.

(…)

 E há que ter em conta que muitas se encontram obsoletas e poderiam ser removidas.

(…)

Para combater as alterações climáticas, há que seguir os objetivos de instrumentos como a Estratégia Europeia para a Biodiversidade

(…)

Para combater as alterações climáticas, há que seguir os objetivos de instrumentos como a Estratégia Europeia para a Biodiversidade, que incluem libertar pelo menos 25 mil quilómetros de rios de barreiras até 2030.

(…)

Para que os rios corram melhor, é particularmente importante o restauro da conectividade fluvial através da remoção de barreiras obsoletas com impacto ecológico negativo, assim como a promoção de alternativas à construção de novas barragens.

Ana Catarina Miranda, “Público” (sem link)


PARA MANUEL ALEGRE, O MAIOR RISCO PARA A DEMOCRACIA É UMA COLIGAÇÃO DO PSD COM O CHEGA

 

Mais Aqui


JUIZ DECIDE QUE DESMANTELAMENTO DA USAID PELO DOGE VIOLA CONSTITUIÇÃO DOS EUA

DEPENDEMOS DA NATUREZA PARA NOSSA SOBREVIVÊNCIA

 

No entanto, a atividade humana colocou mais de um milhão de espécies em risco de extinção.

Os #ObjetivosGlobais são a resposta para o declínio da biodiversidade e ecossistemas degradados. https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/15


O ACESSO À ÁGUA É UM DIREITO HUMANO

 

Não devia ser um privilégio.

No Dia Mundial da Água lembramos que a água é um dos recursos mais preciosos do planeta, que escasseia, mas que se mantém essencial para gozarmos do direito à saúde e à vida.

Mais Aqui


22 MARÇO: DIA MUNDIAL DA ÁGUA

 

Via Economia Ecológica


sexta-feira, 21 de março de 2025

CITAÇÕES

 
O tema desta campanha são mesmo os “becos de natureza pessoal e ética” de Montenegro, usando um eufemismo do Presidente.

(…)

Nenhum primeiro-ministro pode receber uma avença, diretamente ou através de uma empresa de fachada, ou pode achar que as suas relações empresariais estão defendidas por qualquer tipo de sigilo. 

(…)

E a certeza que o primeiro-ministro iria ser “torrado” é sinal de pouca confiança nos factos e nas provas.

(…)

Os programas dos partidos serão semelhantes aos do ano passado, os líderes são todos os mesmos. 

(…)

As crises do SNS e da habitação continuam a agravar-se, com a ajuda de uma desastrosa ministra da Saúde e de políticas que inflacionaram ainda mais os preços das casas. 

(…)

O dinheiro do excedente herdado foi distribuído, como se esperava, a pensar num ciclo curto. É o trunfo deste Governo, depois de Costa nos ter andado a dizer que era insustentável responder às exigências de professores, polícias e oficiais de justiça. 

(…)

O PS viabilizou-lhe o programa e o Orçamento.

(…)

E há poucas semanas inviabilizou duas moções de censura.

(…)

Nunca um Governo com uma base parlamentar tão curta teve tanto espaço de manobra.

(…)

[A falta de ética de Montenegro] é a única razão para termos sido obrigados pelo próprio a voltar às urnas.

(…)

Mas que o PSD não se iluda: mesmo desfocado, o perfil de Luís Montenegro mudou para sempre e com toda a justiça. As pessoas nunca mais o verão da mesma forma.

(…)

O estrago já foi feito por Montenegro e pairará na campanha.

(…)

Não faltam indecisos numas eleições que ninguém queria.

(…)

A maioria dos portugueses já percebeu que as relações de Montenegro com algumas empresas são, sendo delicado, muito pouco saudáveis. 

(…)

O que nos será perguntado é se, havendo uma situação económica estável e tendo distribuído dinheiro, nos importamos com a vulnerabilidade de quem nos governa.

(…)

Veremos se o líder do PS, que ao fim do ano já não é visto como “irresponsável”, consegue conquistar mais do que a deceção ética com Montenegro.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Em Loures, o presidente da câmara municipal ameaça continuamente a destruição de estruturas abarracadas e casas autoconstruídas.

(…)

Ricardo Leão compra conflitos públicos com comunidades e bairros vulnerabilizados, colocando vidas em situações precárias impossíveis.

(…)

Os danos que causa às vidas de pessoas não podem ser perdoados.

(…)

São pessoas que trabalham, que têm filhos e famílias. Que crime cometeram?

(…)

Recebem o salário mínimo e não conseguem pagar uma habitação.

(…)

Foram empurradas para casas autoconstruídas, solução que as salva de dormirem ao relento.

(…)

E recebem do município uma resposta completamente desprovida de empatia e compreensão.

(…)

Com o mesmo sentido de oportunidade política, a Iniciativa Liberal (IL) aproveita o caso da ocupação de uma casa para propor o agravamento de penas de prisão para a ocupação e a agilização dos processos de despejo.

(…)

Porquê? Porque pretende criminalizar o sintoma de uma emergência social.

(…)

Tanto a Câmara Municipal de Loures como a IL escolhem definir como problema os sintomas da crise de habitação que o país vive.

(…)

Fazem-no sem qualquer vestígio de preocupação para com as pessoas arrastadas para as margens da sociedade.

(…)

Os preços das rendas e das casas estão completamente descolados da realidade.

(…)

Se a crise se torna aguda nas classes médias, significa que a maioria do país está a sofrer ainda mais.

(…)

Ou adotamos políticas habitacionais que impeçam os despejos, regulem o mercado.

(…)

Ou mantemos o rumo e escolhemos medidas para atacar sintomas, cavalgar o populismo e atirar pessoas para situações indignas.

(…)

Um é o caminho do Estado Social e das boas políticas públicas. O outro é o da desumanidade.

Daniel Borges, “Público” (sem link)

 

Qualquer semelhança com a ficção não é pura coincidência.

(…)

Todo o contexto de incêndio tem mão humana, um fogo que começou a arder com Luís Montenegro mas que agora contamina qualquer posição política autárquica ou presidencial.

(…)

A confusão é uma entropia eleitoral que poderá fazer crescer a abstenção no eleitorado do bloco central para níveis superiores.

(…)

[A abstenção à esquerda do Chega] pode encarregar-se de deixar quase tudo como está na correlação de forças, ainda que se inverta a liderança do país.

(…)

Mesmo no sopro das notícias, parece haver um outro PSD à espreita.

(…)

Há um PSD que não lhe perdoa a [Montenegro] cerca sanitária que ergueu à extrema-direita e a fragilidade que assumiu para governar em imensa minoria.

(…)

[Para Ventura], só eliminando Montenegro de jogo, comparando-o a José Sócrates, consegue reter demagogicamente o seu eleitorado e contribuir para o regresso de Passos Coelho que não hesitará em dar-lhe a mão da governação.

(…)

O PSD que está à espreita sabe esperar, finge a união à volta do líder porque sabe que perder agora, não sendo ideal, não deixa de ser uma boa opção para uma maioria futura e próxima.

(…)

O encontro de meia hora entre Carlos Moedas e André Ventura, após a reunião do Conselho de Estado, diz muito sobre o estado a que a luta política chegou.

Miguel Guedes, JN

 

Cada mudança histórica é um despertar neurológico coletivo.

(…)

Mas nem todas as mudanças históricas são libertadoras.

(…)

Algumas são regressivas e são essas que exigem mais da nossa memória.

(…)

Diz-nos a psicologia social que que as gerações que nunca conheceram a falta de liberdade tendem a desvalorizá-la.

(…)

Os miúdos que hoje crescem sem saber o que é um censor ou um telefonema escutado podem achar que a democracia é um dado adquirido.

(…)

Esquecemos porque (…) ninguém quer andar a remoer o medo do passado.

(…)

Mas esquecemos também porque, no fundo, nunca nos ensinaram a lembrar.

(…)

Se Damásio está certo, e as emoções são a essência do que somos, então a liberdade tem de ser sentida para ser real.

(…)

[A liberdade] precisa de ser alimentada, precisa de ser treinada, precisa de ser exercitada. Como a memória.

Alexandre Bogalho, “Diário de Coimbra” (sem link)


DIA INTERNACIONAL E NACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO RACIAL

 

No Dia Internacional e Nacional pela Eliminação da Discriminação Racial, recordamos quem dedicou a vida à luta por uma sociedade mais justa, livre de racismo e opressão. Para que um dia sejamos todas e todos «socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres».

Mais Aqui


NO BALANÇO DA XVII LEGISLATURA, PERCEBE-SE BEM QUE NO BLOCO, TRABALHA-SE A SÉRIO

 


Na legislatura que terminou a 19 de março, o Bloco apresentou 112 projetos de lei, dos quais 15 foram aprovados na generalidade e nove conseguiram ultrapassar a tempo os trâmites da especialidade e vão mesmo ser lei.

Mais Aqui