(…)
[Este] é o [ponto] mais visível dessa incompetência [na
gestão mais inábil que Lisboa já conheceu].
(…)
Usou o único
instrumento político que conhece para combater o único problema que lhe
interessa: a propaganda para mudar a perceção pública.
(…)
Os ecrãs multimédia (…) transformaram-se num poderoso instrumento de propaganda
política.
(…)
Só propaganda política.
(…)
A propaganda de Moedas ocupa tanto espaço que, nos últimos
anos, este tipo de rede de publicidade institucional da Câmara deixou de
divulgar, como sempre fez, espetáculos ou iniciativas de grupos culturais, desportivos
ou outras atividades de associações da cidade.
(…)
A promoção e apoio institucional teve de dar lugar aos
slogans dos Novos Tempos, pagos com dinheiro da autarquia.
(…)
A promoção e apoio institucional teve de dar lugar aos
slogans dos Novos Tempos, pagos com dinheiro da autarquia.
(…)
Nas redes sociais da Câmara, com mais de um milhão de
seguidores à espera de ter acesso a informação útil sobre a cidade e a
autarquia, vemos o mesmo.
(…)
Ainda estou à espera de um vídeo dele próprio a recolher o
lixo.
(…)
Foi nas redes sociais que Moedas foi mais longe.
(…)
A propaganda política em defesa do trabalho do Presidente
deve ser paga pelas concelhias dos partidos que o apoiam.
(…)
Nem depois de 14 anos de vícios de governação se assistiu a
esta apropriação ilegal dos instrumentos de comunicação da Câmara por um
partido político.
(…)
Também nisto, Moedas transformou a capital num exemplo de subdesenvolvimento.
Daniel Oliveira, “Expresso” online
Na
minha agenda este dia [25 de novembro] está cativado há muitos anos com a
seguinte inscrição: Marcha contra a Violência sobre as Mulheres.
(…)
Desde 2000 que este dia é por ela [ONU] oficialmente
designado Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
(…)
Em 2023 (dados da ONU), o ciclo de violência
para 51.100 mulheres terminou com o seu assassinato?
(…)
Em 2023, uma mulher foi assassinada a cada dez
minutos no mundo e Portugal contribuiu.
(…)
Este é um dia em que as reivindicações do
movimento feminista ressoa (…) na agenda política e nas
intervenções parlamentares.
(…)
Mas
cada qual tem as suas agendas e este ano as direitas parlamentares decidiram
brincar às ideologias e comemorar, no Parlamento, com pompa e circunstância, o
49.º aniversário do 25 de Novembro de 1975.
(…)
O 25
de Novembro é o dia em que se constata que a nossa democracia é imperfeita e
vulnerável, porque não é capaz de proteger as mulheres, que continuam a viver
quotidianos de violência e a morrer às mãos de homens.
(…)
Segundo
o Observatório da UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta), este ano,
entre 1 de janeiro e 15 de novembro, 25 mulheres foram assassinadas em
Portugal.
(…)
[A maioria parlamentar das direitas] escolheu
invisibilizar e desprezar as mulheres e as organizações que todos os dias
combatem este problema.
(…)
Sobre
este 25 de Novembro, as direitas não têm nada a dizer, contribuindo, assim,
para naturalizar e normalizar a violência machista.
Andrea Peniche, “Público” (sem link)
Em
Março do ano passado, os Estados Unidos e a Alemanha foram lestos a aplaudir o
Tribunal Penal Internacional (TPI) quando este emitiu um mandado de prisão
contra o Presidente russo, Vladimir Putin.
(…)
O chanceler Olaf Scholz acrescentou que a
acusação significava que “ninguém está acima da lei”. Não é verdade.
(…)
Biden e Scholz acham que Netanyahu e Israel
estão, em qualquer caso, acima da lei.
(…)
A reacção norte-americana e alemã são a enésima
demonstração de hipocrisia
(…)
Como se o Governo israelita não estivesse a
levar a cabo um extermínio insuportável.
(…)
“Netanyahu
pretende transformar o mandado de prisão do TPI numa moção global de
desconfiança contra o direito internacional e as suas instituições”, escreveu Noa Landau, directora adjunta do Haaretz.
(…)
Israel
tem ignorado resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, desafiado
constantemente o direito internacional, ocupado
territórios de forma ilegal e continua confiante na sua impunidade.
(…)
Há
muito que esta intervenção deixou de ser uma guerra de defesa, para se
transformar numa vingança que o direito internacional não pode ignorar, como
até o Papa Francisco reconheceu.
(…)
[Não] se
importam [os Israelitas] que Gaza e Cisjordânia sejam arrasadas e que os
palestinianos morram à fome, numa prisão a céu aberto, na qual não entra
assistência humanitária?
(…)
A próxima Administração de Donald Trump seguirá
o óbvio princípio de tudo para Israel
e nada para a Palestina.
(…)
Na
lógica de Netanyahu e aliados, toda e qualquer crítica à atitude desumana com
que Israel conduz a sua intervenção no Médio Oriente explica-se pelo
anti-semitismo.
(…)
Qualquer semelhança entre isto e democracia é
pura coincidência
Amílcar Correia, “Público”
(sem link)
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