quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CITAÇÕES À QUARTA (131)

 
Não é preciso morar em Lisboa para notar a degradação da recolha do lixo e da limpeza. 

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[Este] é o [ponto] mais visível dessa incompetência [na gestão mais inábil que Lisboa já conheceu].

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Usou o único instrumento político que conhece para combater o único problema que lhe interessa: a propaganda para mudar a perceção pública.

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Os ecrãs multimédia (…) transformaram-se num poderoso instrumento de propaganda política.

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Só propaganda política.

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A propaganda de Moedas ocupa tanto espaço que, nos últimos anos, este tipo de rede de publicidade institucional da Câmara deixou de divulgar, como sempre fez, espetáculos ou iniciativas de grupos culturais, desportivos ou outras atividades de associações da cidade.

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A promoção e apoio institucional teve de dar lugar aos slogans dos Novos Tempos, pagos com dinheiro da autarquia.

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A promoção e apoio institucional teve de dar lugar aos slogans dos Novos Tempos, pagos com dinheiro da autarquia.

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Nas redes sociais da Câmara, com mais de um milhão de seguidores à espera de ter acesso a informação útil sobre a cidade e a autarquia, vemos o mesmo. 

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Ainda estou à espera de um vídeo dele próprio a recolher o lixo.

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Foi nas redes sociais que Moedas foi mais longe.

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A propaganda política em defesa do trabalho do Presidente deve ser paga pelas concelhias dos partidos que o apoiam.

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Nem depois de 14 anos de vícios de governação se assistiu a esta apropriação ilegal dos instrumentos de comunicação da Câmara por um partido político.

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Também nisto, Moedas transformou a capital num exemplo de subdesenvolvimento.

Daniel Oliveira, “Expresso” online

 

Na minha agenda este dia [25 de novembro] está cativado há muitos anos com a seguinte inscrição: Marcha contra a Violência sobre as Mulheres.

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Desde 2000 que este dia é por ela [ONU] oficialmente designado Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.

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Em 2023 (dados da ONU), o ciclo de violência para 51.100 mulheres terminou com o seu assassinato?

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Em 2023, uma mulher foi assassinada a cada dez minutos no mundo e Portugal contribuiu.

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Este é um dia em que as reivindicações do movimento feminista ressoa (…)  na agenda política e nas intervenções parlamentares.

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Mas cada qual tem as suas agendas e este ano as direitas parlamentares decidiram brincar às ideologias e comemorar, no Parlamento, com pompa e circunstância, o 49.º aniversário do 25 de Novembro de 1975.

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O 25 de Novembro é o dia em que se constata que a nossa democracia é imperfeita e vulnerável, porque não é capaz de proteger as mulheres, que continuam a viver quotidianos de violência e a morrer às mãos de homens.

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Segundo o Observatório da UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta), este ano, entre 1 de janeiro e 15 de novembro, 25 mulheres foram assassinadas em Portugal.

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[A maioria parlamentar das direitas] escolheu invisibilizar e desprezar as mulheres e as organizações que todos os dias combatem este problema.

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Sobre este 25 de Novembro, as direitas não têm nada a dizer, contribuindo, assim, para naturalizar e normalizar a violência machista.

Andrea Peniche, “Público” (sem link)

 

Em Março do ano passado, os Estados Unidos e a Alemanha foram lestos a aplaudir o Tribunal Penal Internacional (TPI) quando este emitiu um mandado de prisão contra o Presidente russo, Vladimir Putin.

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O chanceler Olaf Scholz acrescentou que a acusação significava que “ninguém está acima da lei”. Não é verdade.

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Biden e Scholz acham que Netanyahu e Israel estão, em qualquer caso, acima da lei. 

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A reacção norte-americana e alemã são a enésima demonstração de hipocrisia

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Como se o Governo israelita não estivesse a levar a cabo um extermínio insuportável.

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“Netanyahu pretende transformar o mandado de prisão do TPI numa moção global de desconfiança contra o direito internacional e as suas instituições”, escreveu Noa Landau, directora adjunta do Haaretz.

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Israel tem ignorado resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, desafiado constantemente o direito internacional, ocupado territórios de forma ilegal e continua confiante na sua impunidade.

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Há muito que esta intervenção deixou de ser uma guerra de defesa, para se transformar numa vingança que o direito internacional não pode ignorar, como até o Papa Francisco reconheceu.

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[Não] se importam [os Israelitas] que Gaza e Cisjordânia sejam arrasadas e que os palestinianos morram à fome, numa prisão a céu aberto, na qual não entra assistência humanitária?

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A próxima Administração de Donald Trump seguirá o óbvio princípio de tudo para Israel e nada para a Palestina.

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Na lógica de Netanyahu e aliados, toda e qualquer crítica à atitude desumana com que Israel conduz a sua intervenção no Médio Oriente explica-se pelo anti-semitismo.

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Qualquer semelhança entre isto e democracia é pura coincidência

Amílcar Correia, “Público” (sem link)

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