O direito à interrupção voluntária da gravidez foi uma conquista
histórica das mulheres, mas ainda enfrenta obstáculos na lei que limitam o seu
acesso. O período de reflexão é um mecanismo de controlo, não de apoio. Exigir
dois médicos é uma burocracia que atrasa e desrespeita. A falta de
regulamentação da objeção de consciência deixa muitas mulheres sem resposta. E
o prazo atual exclui quem precisa de mais tempo. Lutar pelos direitos das
mulheres é ir além do papel: é garantir que a lei é justa e acessível para todas. Marisa Matias
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