terça-feira, 27 de maio de 2025
FRASE DO DIA (2450)
CATARINA MARTINS NO “LINHAS VERMELHAS” DE ONTEM
Há boas razões para o fazer. Mas o bloqueio
institucional não pode ser menos diálogo com o país desesperado. Sem mudanças
na estrutura da economia não se recupera esperança na democracia.
Catarina Martins
PORQUE É QUE UMA MULHER ASSERTIVA COMO MARIANA MORTÁGUA INCOMODA TANTO?
Mariana Mortágua é só o reflexo de algo maior.
Enquanto o ódio às mulheres for tão automático e aceite continuaremos a precisar de mulheres como ela. Crónica de Bruna Oliveira Lemos
Mais Aqui
ESTUDANTES PORTUGUESES RECEIAM SER APANHADOS PELA “GUERRA CULTURAL” DE TRUMP
Dezenas de portugueses estudam na Universidade de Harvard, um dos grandes
alvos da “guerra cultural” de Donald Trump.
Leia tudo: https://www.publico.pt/2134439
BLOCO GARANTE QUE, ENQUANTO HOUVER UMA MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NÃO BAIXARÁ OS BRAÇOS
20 MULHERES ESCOCESAS INICIARAM UMA GREVE DE FOME EM PROTESTO CONTRA ODS ATAQUES A GAZA
Cartaz: “Estou em greve de fome pelas mães em Gaza que lutam para
alimentarem os seus filhos…”
Via “The Herald”. Mais Aqui: https://trib.al/pHmt8CJ
segunda-feira, 26 de maio de 2025
FRANCISCO LOUÇÃ: TENTAR ARRANJAR SAÍDAS PARA ESTE 31 EM QUE PORTUGAL SE ENCONTRA
No 31º episódio do podcast “Um pouco mais de azul” tentamos arranjar saídas
para este 31 em que Portugal se encontra. O tema, apropriado, é Berbicacho e
podes ouvi-lo:
no
Público online em www.publico.pt/podcast-mais-azul
no
Youtube https://youtu.be/i9ZxlCm3wLQ
no
Spotify https://open.spotify.com/episode/6Uob8ziPS2ShkygaaRWskd...
FRASE DO DIA (2449)
Daniel Oliveira, “Expresso”
online
EXPLICAR ÀS CRIANÇAS QUE HÁ CASAIS HOMOSSEXUAIS
"Não é difícil explicar às crianças que há
casais homossexuais. No entanto, pode ser difícil explicar aos adultos como não
é difícil explicar às crianças", escreve Clara Não. Mais Aqui.
GARCIA PEREIRA EM DEFESA DE UM COMBATE SEM TRÉGUAS CONTRA A MENTIRA E CONTRA O DISCURSO DO ÓDIO
"Compete aos democratas e, em particular, àqueles que se apresentam
como defensores do povo, travar um combate sem tréguas contra a mentira e
contra o discurso do ódio, de que, ao longo da História, sempre foram feitas as
mais venenosas serpentes da Política."
O meu artigo desta semana [leia-se semana de 15 de maio], aqui:
https://noticiasonline.eu/o-discurso-do-odio-chega.../
É NA UNIÃO EUROPEIA QUE RESIDE O PRINCIPAL FOCO DE DESINFORMAÇÃO
Apesar das ameaças externas, como a influência
da Rússia ou da China, é na União Europeia que reside o principal foco de
desinformação. Oliver Röpke apela a uma resposta interna urgente e diz que legislação não chega. Mais Aqui
domingo, 25 de maio de 2025
MARIANA MORTÁGUA: “A ESQUERDA TEM DE PROCURAR CAMINHOS DE ENCONTRO”
O Bloco tem de refletir sobre os resultados eleitorais e sobre a
incapacidade da esquerda para enfrentar a viragem à direita. É por isso que
convocamos uma nova Convenção.
As esquerdas têm de conversar sobre como combater a revisão constitucional
da direita, sobre as eleições presidenciais e autárquicas. Este é um tempo de
balanços sobre o passado, mas é também um tempo de esperança no futuro. Mariana
Mortágua
FRASE DO DIA (2448)
Américo Figueiredo, “Diário de Coimbra”
CATARINA MARTINS, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA À CNN PORTUGAL
Catarina Martins, eurodeputada e antiga
coordenadora do Bloco de Esquerda, afirmou numa entrevista exclusiva à CNN
Portugal que a queda do partido nas eleições legislativas do
último domingo “não foi de Mortágua, foi de todos”. Sobre a subida do Chega a ex-líder dos bloquistas, defendeu que “Portugal está a aceitar a narrativa da extrema-direita”. “Prefiro uma derrota eleitoral a defender o fascismo”, acrescentou.
Mais Aqui
MULHERES POLUEM 26% MENOS QUE OS HOMENS
As razões? Menor consumo de carne vermelha e utilização do automóvel,
identificam os investigadores.
Leia aqui: www.publico.pt/2133268
sábado, 24 de maio de 2025
MAIS CITAÇÕES (334)
(…)
Em
Fevereiro deste ano, Donald Trump impôs sanções
de bloqueio de activos e de proibição de viagens ao procurador do TPI e a todos
os que colaboram no seu trabalho.
(…)
Surgiram
[agora] alegações surpreendentes de que o procurador do TPI, Karim Khan, coagiu
sexualmente uma funcionária e depois retaliou contra a vítima e outras pessoas
para encobrir o facto.
(…)
O TPI
responde perante os 125 governos signatários do Estatuto de Roma e que
constituem a Assembleia dos Estados-Partes (ASP).
(…)
Um
tribunal que julga os crimes mais graves, entre os quais a violação, não pode
fazê-lo quando o seu procurador é, de forma credível, acusado de actos
semelhantes.
(…)
Há
mais de seis meses que tem estado a decorrer uma investigação conduzida pela
ONU sobre a alegada má conduta e retaliação de Khan. Mas ainda não existe
sequer um relatório.
(…)
O TPI
é um tribunal internacional de última instância muito necessário. É, aliás, o
único lugar a que as vítimas dos crimes mais graves podem recorrer quando a justiça
lhes falha.
(…)
Para
alguns dos seus [do TPI] defensores, as alegações contra Khan representam um
risco para as investigações que liderou e para os mandados de captura que
solicitou.
(…)
O
gabinete da ASP deve agir de imediato para limpar a reputação do TPI, de modo a
que este possa continuar a realizar o seu trabalho crucial.
(…)
Para tal é necessário estabelecer o processo
que se seguirá ao relatório de investigação.
(…)
O gabinete deve considerar a possibilidade de
suspender Khan das suas funções enquanto analisa as conclusões do relatório.
(…)
Deve adoptar medidas para proteger as
testemunhas que possam estar sob pressão acrescida.
(…)
Por
fim, caso as alegações sejam comprovadas, o gabinete e a Assembleia em geral
devem aplicar todas as sanções apropriadas.
(…)
Qualquer
pessoa acusada de má conduta deve ter direito a um processo justo, que inclua o
direito de ser ouvida.
(…)
A
impunidade de actos como o assédio ou a retaliação, se comprovados, encorajaria
o comportamento incorrecto de outras pessoas e afectaria a integridade da
instituição.
(…)
O tribunal não só deve cumprir a sua missão sem
ameaças externas, como também deve responsabilizar os seus próprios funcionários.
(…)
O TPI enfrenta talvez a maior crise da sua
curta vida.
James Golgston, “Público”
(sem link)
Há que travar a tentativa, já desencadeada por
forças políticas vencedoras nas eleições do passado domingo, que visa
transformar uma vitória eleitoral conjuntural numa mudança estrutural de regime.
(…)
Há poderes fátuos de enorme dimensão, que
seduziram o poder político nas últimas décadas.
(…)
[Os governos] desconsideraram as mudanças
demográficas e maltrataram os imigrantes e as migrações, aprofundando políticas
de baixos salários e gerando novos bloqueios à Escola Pública, ao SNS, ao
acesso à habitação.
(…)
O liberalismo económico e financeiro não tem
qualquer rebuço em ajudar a gerar ditaduras, desde que sejam favoráveis aos
seus negócios.
(…)
[As forças de esquerda] têm de se recompor
deitando mão dos seus princípios fundacionais e não de determinismos
comunicacionais ou económico-financeiros.
(…)
A capacidade de auscultar as pessoas e com elas
partilhar interpretações e anseios precisa de ser melhorada.
(…)
Se respeitasse o regime democrático, a
extrema-direita e parte da Direita jamais teriam propostas para a resolução dos
problemas reais com que as pessoas se deparam.
O problema de Gaza é o problema do inumano.
(…)
O que importa é a insuportabilidade do
sofrimento, pessoal e intransmissível, de quem viu a sua singular vida ser
moeda de troca de ódios ideológicos e de paixões tribais.
(…)
Quando a morte passa de tragédia a estatística,
os mortos deixam, de vez, de contar.
(…)
E, de um modo subtil, tornam-se em matéria de
entretenimento, nas televisões e nas redes.
(…)
O sofrimento de Gaza, esgotada a sua capacidade
de espetáculo comunicacional, será rapidamente esquecido.
(…)
Benjamin Netanyahu, ao lado de Vladimir Putin,
dorme tranquilo com o silêncio dos mortos. E vive tranquilo com o sofrimento
dos ainda vivos.
(…)
[Sabe que] mais cedo ou mais tarde, outro
evento estatístico desviará o cansado olhar e a frágil atenção de quem devora
emoções nos neutros écrans do mundo.
Manuel Castelo Branco, “diário as beiras”
Vivemos
a era da globalização, das plataformas digitais, da inteligência artificial,
com a ameaça real da crise climática, a par das crescentes desigualdades
económicas e sociais.
(…)
A
pobreza e a fragmentação social crescem com a crise espiritual, ecológica e
ambientel.
(…)
A vida
e o trabalho são uma fonte de ansiedade e de burnout.
(…)
As
alterações climáticas revelam afinal os limites de uma economia cujo
crescimento se pensava infinito.
(…)
John
Mackey propõe que o lucro seja consequência, capitalismo consciente e não ofim.
(…)
Neste
sentido, a teoria da “economia do donut” de Kate Raworth propõe um sistema com limites
ecológicos e direitos sociais coexistentes.
(…)
Precisamos
de ações efetivas que exaltem a dignidade do trabalho no mundo digital, a
justiça climática e intergeracional, com um modelo económico regenerativo a par
com a ética financeira e esperança.
Isabel Maia, “Diário de Coimbra” (sem link)
O PROBLEMA DO MUNDO
"Os mais ricos conseguiram
convencer uma grande parte da população de que os seus problemas são causados
por aqueles que são tão ou mais pobres do que eles. De que têm de atacar essas
camadas tão ou mais frágeis para solucionar os problemas das sociedades, ao
invés de atacar a riqueza acumulada pelos mais ricos: evidentemente, esse é que
é o problema do mundo."
Lê aqui: https://comunidadeculturaearte.com/entrevista-antonio.../
UMA MEDIDA ACERTADA PARA TODO O ANO
A gratuitidade dos transportes públicos não
pode ser uma exceção. A circulação de autocarros gratuitos noturnos durante a
queima das fitas é uma medida de óbvio bom senso. Mas esta é
uma medida acertada para todo o tempo. Por isso, o Bloco faz dela uma prioridade para Coimbra. José Manuel Pureza
sexta-feira, 23 de maio de 2025
CITAÇÕES
(…)
Nunca se prometeu tanto para esperar tão pouco.
(…)
As pessoas têm a sensação justificada de não ter poder na
mudança.
(…)
Foi mais gente às urnas só para votar
num partido que sabem (as pessoas não são parvas) ser ausente de proposta.
(…)
Da desigualdade à
precariedade e assustadora rapidez de tudo, há muitas razões para explicar um
fenómeno global que acelerou depois de uma crise financeira paga pelos de baixo
e cresceu com a pandemia.
(…)
No crescimento da extrema-direita, na
consolidação de três blocos políticos e na derrocada do centro-esquerda, apenas
chegámos com atraso a uma Europa onde só seis países (em 27) têm a direita
abaixo dos 50%.
(…)
É verdade que a
imigração teve nestas eleições, como em muitas na Europa, um peso
extraordinário.
(…)
A circulação aumentou
exponencialmente em todo o mundo e políticas mais ou menos restritivas não têm
conseguido controlar mais do que a taxa de regularização.
(…)
Os imigrantes entram na
mesma. A não ser, claro, que aceitemos viver num Estado policial.
(…)
A esquerda varia entre
o discurso dos direitos humanos, moralmente correto mas politicamente inútil, e
o utilitarista, que, apesar de ser indiscutível que a economia colapsava sem
imigrantes.
(…)
[A comunicação social] passou
dois dias atrás de um político com azia e talento para o drama, mas não devemos
desprezar o poder imersivo das redes sociais.
(…)
Alguém [que conheço]
que vive ao lado de imigrantes foi mais impactado pelas redes do que pela experiência
pessoal.
(…)
Uma pessoa que fez
campanha disse-me que passou dias a desmentir, nos mercados, falsos recibos da
Segurança Social que lhe mostravam no telemóvel.
(…)
A produção de desinformação tem uma escala que a
democracia nunca conheceu.
(…)
O crescimento da
extrema-direita não vem das redes. A dificuldade em combater as doenças de que
ela é sintoma sim.
Daniel
Oliveira, “Expresso” (sem
link)
Na área do Ambiente há
decisões tão arrastadas, que já se tornaram um património de atrasos de vida.
(…)
E são sobretudo
afazeres que só nos beneficiam na saúde e qualidade de vida.
(…)
[Sobre resíduos
urbanos] não há tempo a perder para uma mobilização de todos e recorrendo a
clássicos mediadores de proximidade, como são as escolas e as Juntas de
Freguesia.
(…)
[Sobre as águas] não
vale a pena tapar o sol com a peneira e andar a excitar o país com transvases,
barragens, dessalinizadoras e outras artes mágicas.
(…)
Energias renováveis —
não há modo de justificar que as Comunidades de Energia Renováveis — úteis,
racionais e social e economicamente benéficas — continuem a ficar no fundo de
uma gaveta por razões desconhecidas e incompetências conhecidas.
(…)
[Sobre poluição do ar] não
há maneira de justificar o adiamento de medidas inevitáveis para que seja
possível viver sem risco para a saúde nos lugares onde a maioria da população
portuguesa reside.
(…)
Zonas costeiras — a
imparável sobreocupação do litoral, é um crime contra o futuro que todos vamos
pagar caro.
(…)
Somos o único país da
Europa que os não tem [leia-se diretores de área protegida].
(…)
Florestas — qualquer
força invisível continua a não permitir que se complete o cadastro e se avance
com o ordenamento florestal.
(…)
[Alterações climáticas]
tudo impõe o cumprimento da Lei do Clima e do Relatório Nacional de Adaptação
(RNA 2100) para prevenirmos catástrofes e consequentes perdas humanas e
prejuízos económicos.
(…)
O país tem vivido anos
a fio numa incapacidade de agir perante todos estes problemas, escondendo-se
atrás da aprovação de leis que não cumpre.
(…)
A agenda do país está
aberta na mesma página há demasiados anos.
Luísa
Schmidt, “Expresso” (sem
link)
Ao jogo do empurra no
Bloco Central entre quem queria menos ir para eleições, o povo respondeu com a
manutenção da liderança e a substituição da alternância.
(…)
O desejo de uma vida
melhor para todos deu lugar a um país revoltado, com um inconformismo azedo.
(…)
Não interessa curar da
realidade, de ser verosímil, de não dizer o contrário do que se disse, não é
relevante insultar mulheres ou pessoas com deficiência, mentir descaradamente,
achincalhar no Parlamento ou entregar às etnias todos os males do Mundo.
(…)
Na realidade, nada
interessa quando se estima que 58% dos perfis que se relacionam positivamente
com o Chega são falsos.
(…)
Farto de
eleições, já ninguém se atravessará pela voz do povo caso algum partido resolva
desencadear uma nova crise política.
(…)
Se [o PS] deixar que,
também materialmente, seja a extrema-direita a tomar o seu lugar enquanto
oposição, não só cavará a profundidade da perda como entregará ao PSD a
mensagem de que “a seguir são vocês”.
20 DE MAIO, DIA MUNDIAL DAS ABELHAS. É SEMPRE HORA DE DEFENDER ESTE INSETO TÃO IMPORTANTE PARA A SOBREVIVÊNCIA DO SER HUMANO
A ESPECIALIDADE DE TRUMP É MENTIR, DE TODAS AS FORMAS E FEITIOS
No encontro com Cyril Ramaphosa na Casa Branca, Presidente dos EUA mostrou
um vídeo que, disse, era um local de enterro de agricultores brancos.
Tratava-se, na realidade, de um memorial.
Saiba tudo: https://www.publico.pt/2134086