segunda-feira, 30 de junho de 2025

FRASE DO DIA (2468)

 
Hoje, podemos atestar que a presença da bandeira LGBT é maior a nível global do que qualquer bandeira de qualquer país.

Clara Não, “Expresso” online


AINDA A NECESSIDADE DO IMPOSTO SOBRE AS GRANDES FORTUNAS

 

O imposto sobre as grandes fortunas funciona e faz falta a Portugal.

Francisco Louçã explica porquê.


UMA VITÓRIA DAS PESSOAS LGBTQIA+ A ASSINALAR

 

Ministros dos Negócios Estrangeiros de 15 países assinaram declaração conjunta a rejeitar “todas as formas de violência, criminalização, estigmatização ou discriminação contra pessoas LGBTQIA+”.

Saiba mais: https://www.publico.pt/2138226


OS PREÇOS EXORBITANTES DAS CASAS QUER PARA ARRENDAR QUER PARA COMPRAR

 

Desde 2018, os preços de venda das casas duplicaram e as rendas aumentaram quase 80%, ultrapassando largamente a evolução dos salários.

Saiba mais: https://www.publico.pt/2138175


ISTO NÃO PODE SER, QUERERMOS IMIGRANTES INTEGRADOS, MAS SEM FAMÍLIA, RELIGIÃO E DIREITOS

 

"Apesar de a liberdade de culto ser um valor constitucional, CH, PSD e PS estiveram numa manifestação onde se gritou 'mesquita não, não queremos o Islão'. Queremos imigrantes integrados, mas sem família, religião e direitos". Daniel Oliveira

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A LIÇÃO DO DERRUBE DE DITADURAS A PARTIR DO EXTERIOR…

 

"O Iraque e a Líbia ensinam-nos que o derrube de ditaduras pilotado a partir do exterior raramente acaba bem. Uma lição para aqueles que querem, pela força, derrubar a teocracia iraniana". Rui Cardoso, "Expresso" online

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domingo, 29 de junho de 2025

O ÓDIO NÃO SE IMPÕE E O AMOR NÃO SE PROÍBE

 

Tantos milhares nas ruas de Budapeste, para celebrar o Orgulho que a extrema-direita de Viktor Órban quis proibir. O Bloco esteve orgulhosamente presente, integrando a maré de gente que recusou deixar sozinhas as pessoas LGBT+ que enfrentam as ameaças conservadoras na Hungria. Hoje, a extrema-direita teve duas lições: o ódio não se impõe e o amor não se proíbe. Catarina Martins


FRASE DO DIA (2467)

 
Apesar do genocídio, Israel, localizado na Ásia, continua a participar na UEFA, nos festivais da canção e outros eventos culturais.

Domingos Lopes, “Público”


ERROS E MAU PLANEAMENTO GERAM CAIS NO AEROPORTO DE LISBOA

 

Os turistas que necessitam de controlo de passaportes para entrar e sair de Portugal através do Aeroporto de Lisboa, têm enfrentado uma situação desesperante. Tempo de espera ultrapassa muitas vezes as quatro horas.

Saiba mais em https://jornaleconomico.sapo.pt/.../erros-e-mau.../


HÁ 50 ANOS, UMA A UMA, AS ANTIGAS COLÓNIAS PORTUGUESAS PROCLAMAM A SUA INDEPENDÊNCIA

 

Acompanhe aqui: publico.pt/50-anos-das-independencias


APOIO DA FUNDAÇÃO HUMANITÁRIA DE GAZA É UMA "ARMADILHA MORTAL", DENUNCIA A ASSOCIAÇÃO SAVE THE CHILDREN

 

Via “Expresso”


BENEFÍCIOS DA COCA-COLA

 

Uma excelente informação para quem ainda não sabia…

Imagem via Raquel Martins


sábado, 28 de junho de 2025

ISRAEL NÃO RESPEITA DOS DIREITOS HUMANOS E, PORTANTO, NÃO CUMPRE O ACORDO COM A UE

 

A Comissão Europeia concluiu o óbvio: Israel não respeita dos direitos humanos e, portanto, não cumpre o acordo com a UE. E consequências, para quando? O genocídio continuará a ser pago em euros? Catarina Martins

MAIS CITAÇÕES (339)

 
O somatório dos votos que o conjunto de forças políticas da Esquerda obteve nas últimas eleições legislativas não espelha toda a sua influência na sociedade. 

(…)

É possível estancar a perda de influência social e encetar recuperação.

(…)

A Esquerda é bem plural, mas dialoga pouco, e pesa bastante a parte que opta pela cedência à Direita.

(…)

É necessário que a Esquerda interprete a nova era em que estamos.

(…)

Na última década do século passado era claro que as instituições e poderes que nos trouxeram até aqui estavam esgotados.

(…)

Os problemas que levam as pessoas a sentirem-se desprotegidas têm um somatório de causas e impactos. 

(…)

Os problemas com a habitação, a imigração, o SNS, a Escola Pública carecem de interpretações sociológicas e políticas.

(…)

O Governo da “geringonça” teve grande apoio nos planos social e económico, desde a sua formação até 2019, e mesmo depois. 

(…)

O problema foi que o “programa comum” era minimalista e António Costa e o PS foram possuídos pela soberba política. 

(…)

Só a ação convergente para uma política social transformadora e boas relações evitarão o desastre.

(…)

[É nas eleições autárquicas] que se podem mais facilmente identificar oportunistas e forjar aproximações sem perda de identidades específicas. 

Carvalho da Silva, JN

 

Quando vim trabalhar com ecólogos e biólogos, cientistas ambientais, trouxe comigo não apenas os instrumentos da sociologia, mas sobretudo a vontade de interrogar a aparente separação entre o social e o natural, tão sedimentada na tradição científica moderna.

(…)

Estávamos preocupados em mostrar a importância das dimensões sociais e culturais nos processos ecológicos e em mostrar que os fenómenos ecológicos são, também eles, socialmente produzidos, mediados por formas de ocupação, uso, perceção e simbolização dos territórios.

(…)

Mas faltava ir mais longe e aprofundar as estruturas de poder e as formas de desigualdade que moldam as configurações ecológicas do mundo em que vivemos.

(…)

[De qualquer modo], é preciso desmontar os próprios modos de produção do conhecimento que naturalizam as desigualdades, invisibilizam os conflitos e silenciam os sujeitos não humanos.

(…)

Cada vez mais jovens cientistas sociais reconhecem a urgência de pensar o mundo para além das dicotomias sujeito/objeto, humano/não humano.

(…)

Sentem que faz sentido reconhecer a agência das águas, das florestas, dos animais, das pedras.

(…)

[Há que] reconhecer que habitamos mundos partilhados, e que esses mundos exigem novas formas de conhecimento, mais humildes, mais relacionais, mais implicadas e comprometidas com o todo.

Fátima Alves, “diário as beiras”

 

Eu não preciso de achar piada à Joana Marques, para defender que ela tem todo o direito de fazer o humor que entender.

(…)

Quem não gostar, não vê, que é o que eu faço, mas não precisa – nem pode – tentar calá-la.

(…)

A grande dificuldade em aceitar que o humor tem limites é definir quais são esses limites.

(…)

Porque é que a minha sensibilidade é mais válida do que a de quem acha piada ao que eu acho lamentável?

(…)

[Aconteceu no Brasil um humorista ser condenado] a mais de oito anos de prisão por um conjunto de piadas infelizes é negar o que de melhor o humor nos dá: um espaço de absoluta liberdade, evasão e criatividade.

(…)

No dia em que os humoristas começarem a ter medo de ser processados – ou, pior, presos – o humor acaba, porque ele é fruto da Liberdade. E amar a Liberdade é amá-la sempre, mesmo – e especialmente – quando ela é desconfortável.

(…)

O humor tem que ser democrático, senão não existe. E na Democracia, já sabemos, cabem todos. É isso que a define.

(…)

Eu não gosto da música dos Anjos, mas defenderei sempre o direito que eles têm a fazer a música que entendem e o direito que, quem gosta, tem a ouvi-la.

(…)

Também não gosto particularmente do humor da Joana Marques, mas espero que ela tenha sempre todo o espaço para o fazer.

(…)

Do que eu gosto mesmo é da Liberdade, que dá a cada um o direito de se expressar livremente. 

(…)

E o que eu espero é que a Liberdade seja um fato que, mesmo quando desconfortável, serve a todos por igual.

(…)

O humor pode ser à vontade do freguês, mas a Liberdade não.

Martha Mendes, “diário as beiras”

 

Posso dizer que não me recordo de viver uma época pautada por uma situação política global tão caótica e de difícil decifração quanto a que agora nos cabe. 

(…)

Prova disto é a visível incapacidade dos analistas políticos, mesmo dos mais bem preparados, para interpretar os acontecimentos em curso e lhes antecipar consequências.

(…)

A principal razão pela qual se torna agora particularmente difícil analisar escolhas e prever saídas no domínio da política global, prende-se com quatro fatores: o esvaziamento das grandes ideologias, o menosprezo pelo papel da ética, a banalização das escolhas erráticas e o excesso de informação.

(…)

A perda dos faróis da ideologia trouxe consigo um esvaziamento de horizontes, abrindo espaço a uma afirmação limitada ao curto prazo de objetivos e de valores.

(…)

O triunfo do individualismo e do conceito de «sucesso», articulados com a expansão do neoliberalismo, tornaram obsoleta a ideia de que ela deve fundar-se, como desejou Camus, «em comportamentos que a legitimam ou contrariam». 

(…)

O cidadão comum espera agora tudo e o seu contrário.

(…)

Já o quarto fator, que amplia os demais, traduz-se na reprodução excessiva, acrítica e não hierarquizada de informação, tendente a disseminar por todo o lado a dúvida, o engano, a incerteza e a instabilidade.

(…)

Nestas condições, todo o juízo crítico do analista político, que não é um adivinho, se torna arriscado, com forte tendência para se concentrar nas meras hipóteses e para se tornar falível cinco minutos depois.

Rui Bebiano, “diário as beiras”


POR UM MUNDO SEGURAMENTE MAIS JUSTO

 



Se os super-ricos fossem chamados a contribuir, o mundo passaria a ser perfeito? Não, mas seria seguramente mais justo. Mariana Mortágua

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RUAS DE BUDAPESTE CHEIAS. A MAIOR MARCHA DE SEMPRE. HÚNGAROS DESRESPEITAM ORDEM DE ORBAN

 

Via Catarina Martins


“O AMOR É UM DIREITO HUMANO COMO QUALQUER OUTRO”

 

Embora o "Pride" seja frequentemente visto como uma celebração, começou originalmente com uma manifestação contra a brutalidade policial no bar Stonewall Inn, em Nova Iorque.

À medida que a comunidade LGBTI de Stonewall Inn, liderada principalmente por mulheres trans, resistia, a brutalidade policial aumentava ao longo dos seis dias de manifestações, o que espoletou a força do ativismo LGBTI nos EUA.

Em muitos locais do mundo, o "Pride" é um protesto que destaca e comemora a luta pelos direitos das pessoas LGBTI.

Na véspera do Dia do Orgulho, recordamos que o amor é um direito humano em qualquer parte do mundo. AI


POSIÇÃO CORAJOSA DE PEDRO SÁNCHEZ

 

Vou pedir à Europa que suspenda o Acordo de associação com Israel. Não faz sentido impor 17 pacotes de sanções à Rússia enquanto não estamos fazendo isso com Israel".

Pedro Sánchez @sanchezcastejon

Primeiro-Ministro da Espanha


sexta-feira, 27 de junho de 2025

CITAÇÕES

 
Zohran Kwame Mamdani. É o nome do favorito à presidência da cidade com mais judeus em todo o mundo, fora de Israel [Nova Iorque]. 

(…)

Conotado com Cortez e Sanders, Mamdani passou as semanas seguintes às presidenciais a visitar os bairros onde Trump teve o melhor resultado de um republicano em décadas.

(…)

Numa cidade onde 70% dos eleitores são democratas, ouviu sempre o mesmo: Trump fala do custo de vida e das dificuldades dos trabalhadores. 

(…)

A resposta de Mamdani foi uma campanha com foco, centrada no controlo do preço da habitação, em autocarros gratuitos, cuidados de saúde, creches para todos e mercearias municipais em cada bairro a propostas mais ridicularizada (até por cá). 

(…)

O Presidente chamou-lhe “lunático 100% comunista”, mas há analistas republicanos preocupados com um democrata que fala do custo de vida.

(…)

O sucesso de Mamdani resulta da capacidade de nunca sair da sua agenda, mesmo quando os outros se concentram na criminalidade ou na imigração.

(…)

E de tentar reconectar os democratas, embevecidos com o sucesso de uma economia com níveis de desigualdade semelhantes aos que conduziram à crise de 1929, com a sua tradicional base eleitoral.

(…)

[A nível da Europa] o eleitorado parece acreditar em soluções progressistas na escala onde sente que ainda há alternativas.

(…)

[A cúpula democrata financeira] investiu dezenas de milhões em anúncios contra Mamdani, usando as suas críticas a Israel, mas pensando no seu programa fiscal e so­cial.

(…)

Entre o silêncio e a omissão, a maioria do partido [democrata] parece resignada e à deriva.

(…)

A exceção é a ala de Mamdani, Sanders e Cortez, que junta centenas de milhares de pessoas pelo país fora.

(…)

[A esquerda norte-americana e europeia devem ter] a sua própria agenda, em torno da desigualdade na distribuição de rendimentos e na incapacidade de as classes médias viverem nas suas cidades.

(…)

Isso exige coragem perante o poder do dinheiro, que encontrará em mínimos de decência sinais de lunática radicalidade.

(…)

Esta é uma das mensagens de Zohran Mamdani: um candidato dos cidadãos enfrenta os candidatos do dinheiro que compra a democracia na cidade [de Nova Iorque]. 

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

A ciência, enquanto fonte privilegiada de evidências pode, e quer, contribuir para melhores políticas públicas.

(…)

Em Portugal, há muito boa ciência a ser produzida.

(…)

Nem sempre é fácil aceder a esse conhecimento.

(…)

As partes podem conversar, mas nem sempre se compreendem.

(…)

É, por isso, fundamental existirem estruturas capazes de interpretar, sintetizar e traduzir o conhecimento científico de forma acessível, para que os decisores o possam integrar de forma informada.

(…)

Deve haver espaço para discurso direto e feedback contínuo entre investigadores e responsáveis pela formulação de políticas.

(…)

Infelizmente, muitos investigadores sentiram, no passado, que as suas contribuições caíram no vazio, por falta de retorno ou valorização.

(…)

Acredito que o diálogo com investigadores durante o processo legislativo resultaria num enquadramento legal mais correto, mais exequível e com resultados mais benéficos para todos.

(…)

Estruturas que intermedeiem este diálogo são essenciais para prevenir conflitos de interesse e garantir que a ciência contribui de forma isenta e construtiva.

(…)

Ao mesmo tempo, enfrentamos um preocupante processo de descredibilização da ciência. 

(…)

Cabe às instituições científicas a responsabilidade de divulgar o seu conhecimento de forma clara, rigorosa e compreensível.

(…)

Neste espírito, o Laboratório Associado Terra assumiu o compromisso de se aproximar da administração pública, promovendo uma interface estruturada entre ciência e políticas públicas (SPI – Science Policy Interface).

(…)

A ciência está aqui. Está disponível. E quer ajudar.

(…)

Que saibamos todos reconhecer o seu valor, fortalecer os canais de diálogo com a administração pública e construir, juntos, políticas mais justas, eficazes e sustentáveis.

Paulo Branco, “Público” (sem link)

 

[A NATO] prega estacas de destruição no Estado social europeu que construiu a pulso durante décadas.

(…)

Portugal vai reforçar em cerca de mil milhões de euros a verba para o investimento directo (…) num investimento total que suportaria sete meses de custos do SNS. 

(…)

E assim se entendem as prioridades. 

(…)

Que os EUA queiram desmantelar o Estado social europeu, não admira. Mas, à excepção de Espanha, que o faça com a concordância acéfala da União Europeia é de um requinte que ilumina a vergonha alheia.

(…)

Mark Rutte devia saber, enquanto pateta alegre diplomático que, ao nível da psicologia barata, Trump ganha sempre por goleada. 

(…)

Resta a consolação de pouco disto ser para valer.

(…)

Ou seja, só o imediato é para levar a sério, já que em 2029 estaremos – provavelmente – com uma nova administração norte-americana e todo um novo mundo que não se adivinha.

Miguel Guedes, JN


20 MIL TRABALHADORES PROPUSERAM AO PARLAMENTO UMA LEI PARA CONCILIAR TRABALHO E FAMÍLIA

 

20 mil trabalhadores propuseram ao Parlamento uma lei para conciliar trabalho e família, para ter vida e tempo livre. A direita quis convencê-los de que a rejeição dessa proposta era para seu próprio bem. Contra o paternalismo da direita, eu acho que estes trabalhadores estão cheios de razão. Mariana Mortágua


PASSEIO PAVIMENTADO E PASSADEIRAS ENTRE AS VENDAS E A ROTUNDA DO HOSPITAL DE PORTIMÃO


Moção apresentada pelo Bloco de Esquerda na Assembleia de Freguesia de Portimão a 26/06/2025, para que seja construído um passeio e passadeiras entre as Vendas e a rotunda do Hospital. Aprovada por unanimidade.

https://portimao.bloco.org/.../mocao-passeio.../3662

Assembleia de Freguesia de Portimão

Moção

Passeio pavimentado e passadeiras entre as Vendas e a rotunda do Hospital

O troço da estrada que vai das vendas até à rotunda do hospital não tem nenhum passeio lateral nem passadeiras. Em consequência, torna-se complicado, ou até eventualmente perigoso, fazer esse percurso a pé.

Assim, a Assembleia de Freguesia de Portimão, reunida a 26 de Junho de 2025, apela às entidades competentes, nomeadamente às Infraestruturas de Portugal, para que seja construído um passeio na berma do troço de estrada referido e passadeiras onde seja necessário.

O membro eleito pelo Bloco de Esquerda

Miguel Madeira


RIQUEZA PRIVADA CONTINUA A AUMENTAR ASTRONOMICAMENTE A NÍVEL GLOBAL


Um relatório divulgado pela Oxfam Internacional revela um “aumento astronómico” na riqueza privada entre 1995 e 2023, com um crescimento de 342 biliões de dólares (296,4 biliões de euros), oito vezes maior que o da riqueza pública. Via RR

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“ESTAMOS A SER ARRASTADOS PARA A GUERRA POR IRRESPONSÁVEIS”

 

Via Jaime Mestre


“A PROCURA DE COMIDA NUNCA DEVE SER UMA SENTENÇA DE MORTE.”

 

Enquanto a população de Gaza enfrenta ferimentos e mortes ao tentar obter ajuda humanitária, o secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatiza:

“Não podemos permitir que o sofrimento dos palestinianos em Gaza seja empurrado para as sombras.”

https://www.un.org/.../secretary-generals-press-encounter...


quinta-feira, 26 de junho de 2025

PORQUE DESAPARECEU DO RASI UM CAPÍTULO SOBRE AS AMEAÇAS DA EXTREMA-DIREITA?

 

Via Mariana Mortágua


FRASE DO DIA (2466)

 
Continuo a achar indecente todo o processo de descredibilização a que muitas pessoas que estão há anos no terreno e sofrem na pele os ataques de extrema-direita foram submetidas por parte de “universalistas moderados”, que só ficam aflitos quando começam a sentir o calor do fogo.

Luísa Semedo, “Público”


26 JUNHO: DIA MUNDIAL DAS NAÇÕES UNIDAS

 

A Carta das Nações Unidas foi assinada faz hoje 80 anos. É uma expressão do seu tempo. E esse tempo mudou drasticamente. Mas é muito mais que isso. É um código de decência e de razoabilidade nas relações entre os Estados. Quando pensamos numa ordem internacional na qual prevaleça a paz em diálogo dialético com a autodeterminação, os direitos humanos e o desenvolvimento, a Carta das Nações Unidas é o referencial dessa ordem. A distância entre o nosso tempo e a Carta é a tragédia do nosso tempo. É a nossa tragédia. Mas é também um desafio à nossa teimosia em sermos gente decente. José Manuel Pureza


...E A PROCISSÃO AINDA VAI NO ADRO

 
O tempo do "não é não" já lá vai... Vai demorar pouco até que juntem os trapinhos.

GRANDE DERROTA PARA A EXTREMA-DIREITA ESPANHOLA

 

Constitucional espanhol autoriza amnistia aos separatistas catalães, Sánchez considera notícia “magnífica” e Gonzalez rompe com o PSOE. “Expresso”


O LUCRO, SEMPRE O LUCRO. ONDE FICA A SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES DAS PESSOAS?


Imagem via “Manifesto Visionário”

 

quarta-feira, 25 de junho de 2025

NA IMIGRAÇÃO, A MAIOR VITÓRIA DO CHEGA É A POLÍTICA DO PSD

 

Mariana Mortágua

CITAÇÕES À QUARTA (160)

 
Seguro afastou-se porque foi derrotado num confronto em que ele escolheu as regras e que, com a participação que teve, não lhe deixou qualquer margem de manobra para regressar enquanto o homem que o derrotou se manteve à frente do PS.

(…)

[Seguro]é, provavelmente, dos candidatos à esquerda que mais divide o espaço que teria de representar quem, aí, queira sonhar ir a uma segunda volta.

(…)

O único espaço de expansão de Seguro seria em parte do centro e na direita que gosta dele na medida em que sempre detestou Costa. 

(…)

[Divide a esquerda] quem avança sabendo não ter qualquer capacidade de conquistar o máximo de votos possíveis nesse espaço, sobretudo quando ele está diminuído.

(…)

A condição para ser um candidato de esquerda e sonhar ir a uma segunda volta (improvável) é não ter anticorpos nesse espaço.

(…)

Na esquerda, Seguro é sinónimo de anticorpos.

(…)

O problema de Seguro não é começar baixo (é protocandidato há tanto tempo que até terá segurado apoiantes), é não ter para onde crescer.

(…)

Não evita outras candidaturas à esquerda, por se perceber que, se elas não existirem, boa parte do voto socialista e de esquerda irá para o almirante ou para abstenção.

(…)

O problema de Seguro é ter conseguido unir a esquerda para o afastar e a dividir com o seu regresso.

(…)

Seguro representa o ressentimento em relação a Costa. Para isso, há candidatos de sobra.

Daniel Oliveira, “Expresso” online

 

PS ficou atrás da extrema-direita. O Bloco e o PCP sofreram as suas piores derrotas eleitorais.

(…)

Editoriais sanguinolentos anunciam a extinção da esquerda e comissionistas esfuziantes festejam a vitória.

(…)

Não estamos a viver um novo ciclo eleitoral, por definição passageiro, mas sim a instalação de um novo regime.

(…)

A desagregação do compromisso anterior responde a uma mudança estrutural da relação de forças. Ela resulta da imposição, pelos sectores dominantes da finança.

(…)

A viragem de milionários e operadores políticos para o fascismo é a sua expressão [o liberalismo económico escolhe o autoritarismo], pelo que Trump não é uma anedota, é o rei do mundo.

(…)

O novo regime não é uma minhoca ocasional, é o fruto designado; não é um azar, é o triunfo de um novo sistema de poder em que a extrema-direita se torna o vector do governo.

(…)

A esquerda está desarmada por não querer ver o inimigo.

(…)

A crise social não resulta de erros; pelo contrário, é o resultado do sucesso do mercado e o mercado é insaciável.

(…)

Nenhum governo deste regime brutalista corrigirá o colapso na saúde ou na habitação, antes estará empenhado no desmantelamento do SNS e na subida dos preços das casas, duas das condições para a acumulação das rendas oligárquicas.

(…)

Nos escombros do antigo regime brilham ainda algumas pepitas, como as dos direitos constitucionais que dificultaram o corte nas pensões na troika.

(…)

Não haja ilusões: esperar uma mão salvadora vinda das glórias do passado (…) só nos transformará em estátuas de sal.

(…)

Só haverá esquerda viável fora das redes Zuckerberg-Musk, onde se podem dinamitar adversários.

(…)

O encarniçamento reaccionário contra a Mariana é um caso de estudo, uma mulher jovem é lapidada se dirigir uma força de esquerda.

(…)

É preciso criar um novo espaço público, sem a toxicodependência que nos degrada.

(…)

E a política, depois: se o novo regime se define pela desigualdade classista da acumulação de capital, apoiada em rendas e no terror do empobrecimento, é aí que se deve definir o combate.

(…)

Não serão promessas de remendos do velho regime que mobilizarão quem sofre a espera das consultas hospitalares ou quem sabe que só terá casa se morrer um familiar.

Francisco Louçã, “Público” (sem link)

 

A questão da Palestina e, em especial, a situação de Gaza deixou há muito de ser uma questão meramente política.

(…)

Mas Gaza é, acima de tudo, uma questão moral. Uma questão de decência.

(…)

A perspectiva simplesmente humana, aquela que nos permite avaliar os nossos actos e os dos outros independentemente da profundidade dos nossos conhecimentos históricos ou geoestratégicos, sobreleva todas as outras análises.

(…)

Gaza é uma questão moral da mesma maneira que o Holocausto judeu da II Guerra Mundial pode ser lido de muitas perspectivas mas é, antes de mais, acima de tudo, uma questão moral. 

(…)

Como é possível que seres humanos possam fazer isto, de forma fria, premeditada e constante, a outros seres humanos?

(…)

Que razão política, militar, geoestratégica, pode justificar isto? Que argumento pode justificar os milhares de assassinatos de crianças, à bomba, a tiro, pela fome? Um massacre planeado para ontem, para hoje, para amanhã, para sempre, até não haver mais crianças para matar?

(…)

Como se pode parar este genocídio? 

(…)

Há algo que temos de fazer porque não podemos calar-nos sem nos tornarmos cúmplices do horror.

(…)

Aquilo que podemos e devemos fazer é falar, escrever, denunciar, gritar, exigir. Antes de mais exigir dos nossos dirigentes políticos que obedeçam ao imperativo moral de parar o massacre já.

(…)

Exigir que Portugal reconheça o estado da Palestina, sem mais manobras dilatórias, respeitando a sua própria palavra de apoio à solução dos dois estados.

(…)

Isto mesmo é o que é exigido numa petição assinada por mais de 12.000 cidadãos portugueses que o Em Causa apoia.

(…)

É um passo que incentivará outros países e a União Europeia a fazer o mesmo.

(…)

[É um passo que] separa claramente quem está do lado dos direitos humanos, do lado da decência, e quem olha com indiferença os milhares de mães palestinianas que apenas podem dar aos seus filhos o conforto de uma curta mortalha e das suas lágrimas.

José Vitor Malheiros, "emCausa"