O diretor da Faculdade
de Economia da UNL é administrador do Santander e esteve ligado à EDP Renováveis.
O Presidente do Conselho Científico faz anúncios a vender produtos financeiros
do BPI. O Fiteness Hut explora um ginásio no campus de Carcavelos, a SONAE os
bares e restaurantes, o Santander lucra com os empréstimos da construção da
obra, o investimento chinês decide mais sobre a gestão do campus do que os órgãos
eleitos da Universidade. Nesta nova e modernaça gestão da “Buseniss School of
Económics” já não se alarga a base social, aposta-se num turismo académico à
beira mar, já não se criam ofertas pedagógicas críticas, tornam-se players do
mercado global; já não é bem público, é uma fundação com gestão privada; os
decisores não apresentam conflitos de interesses porque são tratados como
mecenas e stakeholders; não é uma Universidade já, é mais uma marca que faz
figura nos programas da banca. No meio disto tudo, o Ministro Manuel Heitor
acha que está tudo bem.
(Audição Parlamentar
ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Manuel Heitor, 8 de julho
de 2020)
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