sábado, 4 de julho de 2020

CITAÇÕES


Em Portugal como em França, em Espanha, na Itália, na Áustria ou nos países nórdicos, a direita tradicional está a incorporar o essencial do programa da extrema direita.
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O CDS veio proclamar que é pela masmorra que se cultiva o respeito pelas polícias.
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[Ao propor o fim dos debates quinzenais e a extinção da Comissão parlamentar de Transparência] o PSD faz assim sua a retórica do Chega sobre a podridão do “sistema” e, tal como o Chega, faz dos deputados em geral gente suspeita por natureza.
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O que é verdadeiramente importante é que Rui Rio vá assim ao encontro do populismo da extrema direita e desista de vincular o parlamento a ser ele próprio o primeiro garante da transparência que a democracia exige.
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[O contributo da direita para o crescimento da extrema direita em Portugal] combinado com a persistente inimizade da direita com o Estado Social, são excelentes notícias para André Ventura. inanciar a faculdade de
José Manuel Pureza, “Diário as beiras” (sem link)

Para eles [protofachos e mini Trumps, a liberdade é] um parente próximo da lei da selva.
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Pode haver uma lógica oculta naqueles que trazem a liberdade na boca para a quererem ver espezinhada todos os dias.
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A IL escolheu o caminho que não traça diferenças entre a não regulação do mercado económico e a não regulação do discurso criminoso de ódio e de desinformação que, em última análise, matará toda a liberdade.
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Num mundo onde as "fake news" podem ganhar eleições, é bom saber quem está conivente.
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O ódio é uma doença e tem de ser tratado.

Precisamos de modos de financiamento que não envolvam endividamento, e medidas que garantam o aprovisionamento, sobretudo em bens e serviços essenciais. As bazucas europeias não são uma coisa nem outra.
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Hoje, quando se observa o que se passa na TAP, vemos que está ali um vespeiro onde é urgente, mas muito difícil, meter as mãos.
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As opções políticas e de gestão erradas, quando não criminosas, adotadas ao longo do tempo respaldaram-se, tantas vezes, em determinações da UE.
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Em breve bastantes empresas grandes e médias necessitarão de resgastes e imensas pequenas estão dolorosamente entregues à sua sorte.
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É inquietante ver o Governo demasiado sensível ao comentário mediático, técnica e politicamente muito pobre, a desvalorizar a inteligência coletiva e a continuar à espera, quando são já tão visíveis nuvens negras.

Foi a própria ciência a mostrar-nos que não faz qualquer sentido falar em raças humanas distintas, muito menos em hierarquias.
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A escultura de António Vieira ainda transmite a ideia de um povo indígena atrasado e infantilizado. Nesse sentido não é só paternalista, perpetua mesmo concepções racistas.
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Se a estátua de António Vieira não é problemática, por que razão foi ela cercada por neonazis em 2017, quando um grupo de activistas anti-racismo tentava fazer uma manifestação de protesto pacífica?
Daniel Gamito Marques, “Público” (sem link)

O sistema racial moderno substitui o anterior sistema escravocrata e, se é verdade que o extingue, fá-lo apenas quando são criadas as condições para a perpetuação das relações de poder que o caracterizavam.
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Os alvarás pombalinos das décadas de 1760 e 1770, que, ao enquadrarem a progressiva abolição da condição de escravo no território metropolitano, o fazem como incentivo à transferência de pessoas negras escravizadas para outras províncias do império, a fim de poderem ser mais bem exploradas.
João Figueiredo, “Público” (sem link)

[O ministro israelita da Guerra Moshe Dayan] implementou [depois de 1967] o plano de ocupação através da imposição, à força, da política dos factos consumados, confiscando as propriedades e os territórios dos cidadãos palestinianos para os colonizar, controlando assim a terra e as pessoas.
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[Dez anos depois, o partido Likud] foi claro na sua posição, recusando abdicar de um centímetro que fosse dos territórios palestinianos ocupados.
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Desde o início da ocupação até ao dia de hoje, um terço do povo palestiniano já passou pela prisão e todo o povo no geral continua a sofrer diariamente.
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Cinquenta e três anos depois da abominável e injusta ocupação de 1967, Netanyahu anuncia a anexação de um terço do território palestiniano por Israel.
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A anexação e roubo da maioria do território agrícola e dos recursos hídricos da população palestiniana será assim o último prego no caixão da paz.
Nabil Abuznaid, Embaixador da Palestina em Portugal, Público (sem link)

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