terça-feira, 1 de dezembro de 2020

MONITORIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS, MAIS NECESSÁRIA DO QUE NUNCA NO SAHARA OCIDENTAL

 

A repressão sobre saharauis civis nas zonas ocupadas tem-se intensificado desde o dia 13 de novembro, dia em que Marrocos quebrou o cessar-fogo e invadiu uma zona tampão-desmilitarizada pelos acordos da ONU e a guerra foi retomada pela Frente Polisário. A situação tem sido denunciada por fontes clandestinas da resistência saharaui já que o regime de Mohamed VI impede a livre observação do território a jornalistas e a observadores internacionais. O território está sujeito a um cerco jugular à informação independente, um território onde ser jornalista ou testemunha de violações de direitos humanos pode ser o caminho direto para a expulsão, a prisão, o desaparecimento ou a morte. Daí que o artigo de Yasmine Kacha, investigadora sobre Argélia/Marrocos/Sahara Ocidental na Amnistia Internacional, hoje [ontem] publicado seja de leitura obrigatória (em Espanhol, em Inglês).


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