Como se previa, o governo decidiu não
cumprir a sua promessa anterior de aumentar a Função Pública em 1% e limitou-se
a adoptar o salário mínimo (nem podia deixar de o fazer) e a subir em 10 euros
o escalão seguinte. Os sindicatos pediam um aumento de 90 euros.
Para quase todos estes trabalhadores, é
o 11ºano de salários congelados (excepto aumento de 0,3% no ano anterior), o
que, mesmo com pequena inflação, produz as perdas assinaladas no quadro. Estão
indicadas as perdas salariais reais em dias do ano que os trabalhadores
deixaram de receber (cálculos de Eugénio Rosa, a quem agradeço). Para antecipar
a referência, também os trabalhadores do privado sofreram, mesmo que os que têm
contrato tenham tido, em média, pequenos aumentos salariais (mas não os
precários nem os informais).
As fortunas aumentaram neste período. (Francisco Louçã)
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