Concentração de sapadores florestais em frente ao Ministério do Ambiente,
em dia de greve com forte adesão. Estes profissionais lutam contra a
precariedade, pelo direito a uma carreira e a salários dignos. A deputada
bloquista Maria Manuel Rola marcou presença na concentração.
Depois das promessas que seguiram à catástrofe dos incêndios de 2017, em
que o Governo garantiu de passaria a haver uma gestão da floresta permanente e
com profissionais dedicados, a realidade é bem diferente.
Os sapadores estão numa situação precária, com contratos a prazo e a ganhar
o salário mínimo, sujeitos frequentemente a trabalho extraordinário não pago e
a todos os abusos. Devido ao modelo definido pelo Governo, que se limita a
transferir verbas para os municípios e não criou um corpo profissional e com
direitos, os sapadores florestais estão maioritariamente ao serviço de
associações de produtores florestais ou diretamente para as Comunidades
Intermunicipais, mas sempre com contratos precários e salário mínimo.
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