Portugueses
vítimas do nazismo. Um dos segredos mais bem guardados do Estado Novo. Foram necessários quase 70 anos, entre o
fim da II Guerra Mundial e 2014, para que se fizesse a reconstituição da
história nunca contada da vida dos portugueses que trabalharam como escravos
durante a II Guerra Mundial. "Seguramente, mais de 400", diz Fernando
Rosas, o historiador que coordena uma equipa de investigadores do Instituto de
História Contemporânea da Universidade de Lisboa que, através de fotografias,
objetos pessoais e documentos, resgatam a memória dos portugueses que se viram
forçados a trabalhar para alimentar a máquina de guerra alemã.
A partir deste domingo, a Casa do Território, em Famalicão, evoca a memória
dos portugueses que foram sujeitos a trabalhos forçados durante a II Guerra
Mundial nos campos de concentração da Alemanha nazi.
A exposição temporária “Trabalhadores Forçados Portugueses no III Reich”
esteve patente pela primeira vez em 2017 no Centro Cultural de Belém, em
Lisboa, já passou por Loulé e, após um ano de interrupção, por causa da
pandemia da Covid-19, a exposição volta à estrada, desta vez, em Famalicão,
onde serão exibidos aspetos inéditos sobre famalicenses cuja investigação
revelou que também foram vítimas diretas do nazismo. (via Núcleo Antifascista de Guimarães)
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