sábado, 6 de novembro de 2021

CITAÇÕES

 
O caos climático já não é uma ficção nem se fica apenas pelos relatórios científicos.

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Deixar tudo como está é garantia de desastre, falhar na coragem de mudar a sério a nossa forma de organização e produção é transformar o futuro num inferno.

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Se [os efeitos das alterações climáticas] já era a luta das nossas vidas, o alarme soou ainda mais alto, mas as conclusões dos cientistas garantem que há quem não esteja verdadeiramente empenhado.

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É o caso dos líderes das principais economias que prometem enormes mudanças desde que tudo continue igual.

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[Há] uma lista de países continentais, essenciais numa luta contra o aquecimento global, cuja ausência comprova a falta de vontade em qualquer compromisso.

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É muito mau o sinal dado pelo Governo português ao não comparecer à chamada mundial pelo clima, sendo Portugal o país europeu mais ameaçado.

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Os trabalhos da COP26 também têm estado mais perto da desilusão do que do sucesso. 

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E, ao mesmo tempo que a Comissão Europeia está a investigar o mercado europeu de emissões de gases com efeitos de estufa por suspeitas fundadas de especulação, promove a criação de um mercado global de emissões.

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Significa a financeirização das alterações climáticas, colocando o lucro de uns poucos à frente da saúde da nossa casa comum.

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[O fim do uso do carvão como fonte de energia] é mais uma promessa com pés de barro, não comprometendo as principais potências dependentes de carvão.

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A cimeira de Glasgow pode até ficar na história como sendo o momento do enterro do Acordo de Paris.

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Os novos compromissos em negociação já apontam para um aumento da temperatura em 2,7º Celsius.

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É tempo de agir com coragem e com solidariedade.

Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

 

Na negociação orçamental, o Bloco não propôs qualquer alteração estrutural ao sistema de pensões, limitando-se a defender a continuação de um trabalho iniciado em 2017: a eliminação do corte do “fator de sustentabilidade” (FS) nas pensões antecipadas que ainda o sofrem, apenas 10% de todas as que foram requeridas em 2020.

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A proposta do Bloco em debate não altera as regras de acesso à pensão antecipada e incide apenas sobre a fórmula de cálculo do seu valor.

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O Bloco nada propôs sobre a regra que já considera o aumento da esperança média de vida para a fixação da idade legal de reforma.

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É grotesco afirmar que, caindo o FS (mas mantendo-se um “fator de redução” que pode chegar a 39% e que o Bloco não propôs alterar), haveria uma corrida generalizada às reformas. 

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Aplicada aos pensionistas que requereram a reforma em 2020, a eliminação do FS nas novas pensões abrangeria 10 mil pessoas.

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Os valores não têm relação com os que o Governo apresenta.

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A segunda proposta do Bloco é eliminar o corte da troika de 62 mil reformas antecipadas - pedidas entre 2014 e 2018 com severos cortes que hoje não ocorreriam.

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A terceira proposta não tem relação com o FS: é desenvolver o conceito de “idade pessoal de reforma”, introduzido por Vieira da Silva em 2018.

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Pela nossa parte, estamos disponíveis para esclarecer todo o detalhe técnico de cada uma destas medidas necessárias, retirando o debate do frenesim eleitoral do PS e devolvendo-o ao terreno das opções.

José Soeiro, “Público” (sem link)

 

Zuckerberg nunca escondeu a ambição de controlo total do mundo comunicacional e, com o Meta, anuncia que chegou a sua era.

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Todo o tempo seria vivido dentro do metaverso, que substituiria a escola, a família e os amigos reais, a televisão e os jornais, até a natureza.

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Biden afirmava que “o Facebook mata pessoas” ao estimular o discurso antivacinas.

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O que importa a Zuckerberg é o tempo e a intensidade da participação no metaverso e, portanto, os discursos de ódio são só um bom negócio.

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O Instagram tem conhecimento de que há um aumento do suicídio de adolescentes em função da depressão provocada pelo seu confronto com imagens que endeusam um conceito de beleza que os exclui.

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O metaverso quer engolir toda a gente.

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[A média de permanência nas redes sociais] é uma média que esconde grandes diferenças que geram efeitos duradouros. 

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Um deles, dos mais importantes, é a mudança dos sistemas de aprendizagem das crianças. 

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Arriscamo-nos agora a ter uma regressão geracional da capacidade cognitiva dos jovens.

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Atenção, os nossos filhos já vivem no metaverso.

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O efeito, escreve Desmurget, é a perda de competências cognitivas e até físicas.

Francisco Louçã, “Expresso” (sem link)

 

[Marcelo] é sim um ator político com profundas raízes na Direita, fortemente ativo.

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Agora temos pela frente um quadro de preparação de eleições. O cenário de partida com que nos confrontamos é de alguns grandes bloqueios. 

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Uns resultam de fatores externos (…) Outros bloqueios são de exclusiva responsabilidade nossa.

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A Espanha é, como Portugal, membro da UE e, ainda recentemente, avançou com alterações positivas nas políticas laborais que a nossa Direita diz serem impossíveis.

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A distribuição dos meios disponíveis para investir tem de ser equilibrada e justa quanto aos destinatários.

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E os compromissos para produzir riqueza devem acompanhar a definição geral de como será distribuída. 

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Quando se fala de disponibilização de meios para investir, a Direita e uma parte dos empresários focam-se apenas no negócio.

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Temos de forçar o esclarecimento sobre aquilo que representa substância para a vida das pessoas.

Carvalho da Silva, JN

 

Ninguém acreditava noutra solução que não a da marcação de eleições para uma data que permitisse a reorganização da Direita. 

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Depois de ter recebido e ouvido Paulo Rangel em dia de debate de Orçamento do Estado, Marcelo parece ter ficado refém.

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Mas sendo estas eleições que resultam de uma crise premeditada e forçada, há quanto tempo está o interesse nacional arredado das forças políticas no poder?

Miguel Guedes, JN


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