quarta-feira, 24 de julho de 2024

CITAÇÕES À QUARTA (113)

 
A ansiedade climática é um estado de preocupação e tristeza causado pelo futuro incerto do nosso planeta, devido ao fenómeno do aquecimento global, e pela sensação de impotência para o salvar.

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O aquecimento global evidenciado desde a revolução industrial está ligado (…) aos gases atmosféricos produzidos pela atividade humana.

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O aumento da temperatura global, um oceano mais quente, o desgelo observado na Gronelândia e na Antártida, o aumento do nível do mar, o aumento da acidificação dos oceanos e os eventos naturais extremos são consequências inequívocas do aquecimento global.

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A humanidade está atualmente a sentir os efeitos das mudanças climáticas de forma mais direta.

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Inundações, incêndios, furacões, temperaturas extremas e ecossistemas ameaçados são eventos tangíveis e devastadores.

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Este tipo de ansiedade tem sido observado recentemente na prática clínica e é diferente de outros tipos de ansiedade, porque o clima é uma ameaça real.

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Embora o tópico precise de ser mais estudado, até ao momento, os psicólogos sugerem ajudar as pessoas a gerir a culpa pelo consumo.

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Em termos gerais, o principal objetivo para a maioria dos indivíduos poderia passar por não ser dominado pelo medo e, num estado de calma, poder tomar melhores decisões.

Lúcia Penalba e Elisabete Pinto, “Público” (sem link)

 

O julgamento de Cláudia Simões e Carlos Canha, cozinheira e polícia envolvidos num confronto por causa de um passe de uma menina, na Amadora, chegou ao fim há umas semanas.

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Ao longo das sessões do julgamento, Catarina Pires, presidente do coletivo de juízes, foi repreendendo com um inusitado empenho assistente e arguida Cláudia Simões. 

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Parecia haver uma vontade de confirmar um juízo prévio em cada gesto de Cláudia Simões.

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As quedas voluntárias e enlouquecidas são um clássico das agressões policiais. 

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Neste caso, o próprio agente que ia no carro reconheceu que era “impossível” que os ferimentos no rosto tivessem acontecido à saída do carro.

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Apesar de as lesões de Cláudia terem sido confirmadas por médicos especialistas, a procuradora considerou as declarações de Cláudia Simões exageradas.

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Estamos perante um polícia que se deu como provado ter agredido duas testemunhas dentro da esquadra, nessa mesma noite.

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Extraordinariamente, as agressões, pelas quais Canha até foi condenado, não permitiram ao coletivo de juízes perceber o que aconteceu horas antes, na rua.

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Temos um agente que se pressupõe ter dito a verdade num caso, mas mentido no outro, ter sido incompreensivelmente agressivo num caso, mas muitíssimo cumpridor da lei no outro.

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O que distingue os dois momentos? As vítimas. 

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Ficamos a saber que, para a nossa justiça, não sentir revolta perante um crime da polícia é uma atenuante.

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"Ninguém fez mal a Cláudia Simões; Cláudia Simões é que (…)

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Uma afirmação destrói este acórdão, onde se dedica mais espaço a criticar Cláudia Simões, apesar da sua pena ser quatro vezes inferior à de Carlos Canha.

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A juíza (e os seus colegas) não julgou, deu uma opinião. 

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Mesmo a agressão na esquadra às duas testemunhas ilegalmente detidas é enquadrada, criticado, mas quase justificado.

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Quem dera a todos os condenados contarem com tanta compreensão de juízes.

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Se recusa as motivações racistas de Carlos Canha, o acórdão não deixa de as apontar às testemunhas que, por acaso, até foram agredidas por este agente exemplar e corajoso.

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No acórdão, [a juíza] faz críticas políticas aos movimentos antirracistas e aos ativistas que falaram publicamente sobre o caso.

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Foi ela que decidiu suspender a obrigação de Mário Machado se apresentar quinzenalmente às autoridades enquanto estivesse na sua expedição política à Ucrânia.

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Todos acompanhámos o percurso do ex-juiz Rui Fonseca e Castro, que, depois de afastado da magistratura, é uma das principais figuras do partido mais radical em Portugal. 

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Quem tenha acompanhado a forma como esta juíza tratou Cláudia Simões e lido este acórdão sabe que isto é uma história que se repete e repetirá sempre. 

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O primeiro passo para a tirania é achar que a lei é propriedade de quem a aplica.

Daniel Oliveira, “Expresso” online

 

É notável assistir ao aumento de projectos, práticas e políticas destinadas a promover a inclusão social de crianças e jovens em situações de desvantagem social no território nacional.

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Não há dúvida que os projectos sociais precisam de dinheiro para se fazerem... e não só. Precisam dele para incluírem avaliações de qualidade.

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Do ponto de vista da eficácia, um projecto revela qualidade quando atinge os objectivos específicos de inclusão.

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Do mesmo modo que há projectos de alta qualidade e projectos que deixam a desejar, há as avaliações de alta qualidade e as que deixam a desejar.

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Nunca teremos a certeza se o projecto é de qualidade sem termos uma avaliação também ela de qualidade.

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A promoção dos projectos para inclusão de crianças e jovens em situações de vulnerabilidade é prioritária. Todavia, esta promoção tem de ser feita com critério.

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Quando estes programas têm resultados positivos, muitos problemas são evitados, as economias desenvolvem-se, a saúde aumenta.

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Crie-se um provedor de eficácia de base científica.

Tiago Lobo-Dos-Santos, “Público” (sem link)


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