O ataque às populações
indígenas contrasta com o apoio ao agronegócio e à destruição da floresta da
Amazónia ou das terras demarcadas para os povos indígenas.
(…)
Quem está prestes a assinar um acordo, como o
UE-Mercosul, tem mesmo de saber qual a origem dos produtos, como a soja ou a
carne, e quais os custos sociais e ambientais da sua produção.
(…)
A luta dos
povos indígenas é uma luta pelo planeta e pelos direitos humanos.
(…)
É altura de parar um modelo de
desenvolvimento que passa por cima das nossas vidas, que se faz contra a
humanidade.
Estranhamente, a maior parte dos
deputados responderam que sim [à pergunta que 10 mil pessoas colocaram numa
petição, onde queriam saber se é lícito que doentes graves e oncológicos devam
ter um corte no seu rendimento].
(…)
Uma doença grave, crónica ou oncológica
tem normalmente um impacto e consequências pessoais, profissionais, sociais e
familiares pesadas.
A lição que Pedro Sánchez
e Pablo Iglesias nos dão é a de que, face ao perigo da extrema-direita, é
possível aprender.
(…)
Apesar de sabermos como
alguns regozijam com o assalto ao poder de Jeanine Añez e demais fantoches na
Bolívia, carregando "a Bíblia que volta ao Palácio", convém não
espelhar os tiques não democráticos.
O nosso [Salário Mínimo
Nacional (SMN)] continua a não conseguir tirar da pobreza muitos dos que o
auferem.
(…)
Quase todas as forças
políticas e económicas proclamam que não devemos querer ser competitivos pelos
baixos salários.
(…)
A atualização do SMN deve
ser complementada com medidas dirigidas à redução do número de trabalhadores
abrangidos, o que impõe a revitalização da negociação coletiva.
(…)
Tem de ser dinamizada a contratação
coletiva, com velhos e novos conteúdos e garantindo melhoria de condições
profissionais e de vida.
O secretário de
Estado [João Galamba], que não saiu de dentro do carro ao ver uns cajados,
trazia consigo um dilema que não é fácil de resolver, uma promessa de empregos,
de dinamismo económico local, com o preço da destruição do meio ambiente
disfarçado de juras sobre a inexistência de impacto ambiental.
(…)
O que os meus amigos
transmontanos sabem de ciência certa, é que em todos os sítios onde houve essas
promessas, nem houve emprego estável, nem desenvolvimento para as terras, mas
situações de destruição irreversível do valor ecológico, turístico, cultural
das suas terras.
(…)
E sabem também que alguém
lucrou muito, chegou lá, sugou tudo de valor, e depois deixou os estragos.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem
link)
Depois de António Costa
ter prometido há três anos “erradicar o amianto, essa substância cancerígena
dos espaços públicos”, o silêncio parece ser do peso na consciência de quem não
está a cumprir o prometido e continua a empurrar o problema com a barriga.
(…)
As declarações [do
ministro da Educação] demonstram uma leviandade inesperada e um sentido de
Estado pouco condizente com matéria tão relevante, manifestando uma arrogância
incompreensível.
(…)
Só no último mês existiu
uma mobilização de
comunidades escolares que levou ao encerramento de uma dezena de
estabelecimentos de ensino.
(…)
Há a conclusão óbvia que é
o próprio Governo que não está a cumprir a lei e a defender a saúde das nossas
populações, com os nossos jovens à cabeça.
Pedro
Filipe Soares, “Público” (sem
link)
Na verdade, causa
gravíssimos danos a Portugal e aos portugueses o que Espanha está a fazer no
que ao caudal do Tejo se refere.
(…)
Está ainda longe de ser
pacífica a forma como a Espanha afronta a soberania de Portugal sobre as Ilhas Selvagens,
cuja importância é enorme em termos de águas territoriais e de área económica
exclusiva.
Domingos
Lopes, “Público” (sem
link)
Os latino-americanos têm
dado lições ao mundo sobre a emancipação camponesa e a batalha pela terra, que
hoje, finalmente, se começa a perceber ser uma batalha pela salvação da
natureza.
(…)
Enganou-se quem julgava
que, com Trump e Bolsonaro, a
vitória das direitas americanas era irreversível.
Manuel
Loff, “Público” (sem
link)
Almejar que o aluno
adquira as competências básicas, ano após ano, num sistema de ensino onde os
professores não têm condições para trabalhar equivale a querer construir uma
casa pelo telhado.
João André Costa, “Público” (sem link)
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