sábado, 16 de novembro de 2019

CITAÇÕES


O ataque às populações indígenas contrasta com o apoio ao agronegócio e à destruição da floresta da Amazónia ou das terras demarcadas para os povos indígenas.
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Quem está prestes a assinar um acordo, como o UE-Mercosul, tem mesmo de saber qual a origem dos produtos, como a soja ou a carne, e quais os custos sociais e ambientais da sua produção.
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A luta dos povos indígenas é uma luta pelo planeta e pelos direitos humanos.
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É altura de parar um modelo de desenvolvimento que passa por cima das nossas vidas, que se faz contra a humanidade.

Estranhamente, a maior parte dos deputados responderam que sim [à pergunta que 10 mil pessoas colocaram numa petição, onde queriam saber se é lícito que doentes graves e oncológicos devam ter um corte no seu rendimento].
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Uma doença grave, crónica ou oncológica tem normalmente um impacto e consequências pessoais, profissionais, sociais e familiares pesadas.

A lição que Pedro Sánchez e Pablo Iglesias nos dão é a de que, face ao perigo da extrema-direita, é possível aprender.
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Apesar de sabermos como alguns regozijam com o assalto ao poder de Jeanine Añez e demais fantoches na Bolívia, carregando "a Bíblia que volta ao Palácio", convém não espelhar os tiques não democráticos.

O nosso [Salário Mínimo Nacional (SMN)] continua a não conseguir tirar da pobreza muitos dos que o auferem.
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Quase todas as forças políticas e económicas proclamam que não devemos querer ser competitivos pelos baixos salários.
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A atualização do SMN deve ser complementada com medidas dirigidas à redução do número de trabalhadores abrangidos, o que impõe a revitalização da negociação coletiva.
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Tem de ser dinamizada a contratação coletiva, com velhos e novos conteúdos e garantindo melhoria de condições profissionais e de vida.

O secretário de Estado [João Galamba], que não saiu de dentro do carro ao ver uns cajados, trazia consigo um dilema que não é fácil de resolver, uma promessa de empregos, de dinamismo económico local, com o preço da destruição do meio ambiente disfarçado de juras sobre a inexistência de impacto ambiental.
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O que os meus amigos transmontanos sabem de ciência certa, é que em todos os sítios onde houve essas promessas, nem houve emprego estável, nem desenvolvimento para as terras, mas situações de destruição irreversível do valor ecológico, turístico, cultural das suas terras.
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E sabem também que alguém lucrou muito, chegou lá, sugou tudo de valor, e depois deixou os estragos.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Depois de António Costa ter prometido há três anos “erradicar o amianto, essa substância cancerígena dos espaços públicos”, o silêncio parece ser do peso na consciência de quem não está a cumprir o prometido e continua a empurrar o problema com a barriga.
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As declarações [do ministro da Educação] demonstram uma leviandade inesperada e um sentido de Estado pouco condizente com matéria tão relevante, manifestando uma arrogância incompreensível.
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Só no último mês existiu uma mobilização de comunidades escolares que levou ao encerramento de uma dezena de estabelecimentos de ensino.
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Há a conclusão óbvia que é o próprio Governo que não está a cumprir a lei e a defender a saúde das nossas populações, com os nossos jovens à cabeça.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Na verdade, causa gravíssimos danos a Portugal e aos portugueses o que Espanha está a fazer no que ao caudal do Tejo se refere.
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Está ainda longe de ser pacífica a forma como a Espanha afronta a soberania de Portugal sobre as Ilhas Selvagens, cuja importância é enorme em termos de águas territoriais e de área económica exclusiva.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

Os latino-americanos têm dado lições ao mundo sobre a emancipação camponesa e a batalha pela terra, que hoje, finalmente, se começa a perceber ser uma batalha pela salvação da natureza.
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Enganou-se quem julgava que, com Trump e Bolsonaro, a vitória das direitas americanas era irreversível.
Manuel Loff, “Público” (sem link)

Almejar que o aluno adquira as competências básicas, ano após ano, num sistema de ensino onde os professores não têm condições para trabalhar equivale a querer construir uma casa pelo telhado. 
João André Costa, “Público” (sem link)

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