sábado, 30 de novembro de 2019

CITAÇÕES


Em 12 anos de existência, o corte do fator de sustentabilidade [nas reformas antecipadas] multiplicou-se por 27!
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A eliminação de alguns cortes e os aumentos de pensões não desequilibraram o sistema, antes pelo contrário.
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Criação de emprego, melhores salários e diversificação de fontes de financiamento são os fatores essenciais que garantem a sustentabilidade do sistema, e não a política de cortes nas pensões nem o aumento constante da idade da reforma.
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Se hoje é possível produzir mais riqueza com menos trabalho, por que havemos de continuar a aumentar o horário de trabalho, em vez de o reduzirmos?
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A ideia de que é inevitável trabalharmos sempre mais é historicamente desmentida, economicamente contestável e socialmente regressiva.

Na semana que antecede mais uma COP, desta feita em Madrid, voltamos às discussões sobre o que está em cima da mesa. Não houve muito caminho feito, mas há hoje a perceção de que vivemos tempos de emergência.
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Se a emergência climática é uma realidade, o que falta mesmo é passar à ação e perceber que o futuro tem pouca viabilidade se nada for mudado no atual modelo de desenvolvimento.

A sociedade portuguesa não pode condescender face à persistência da pobreza entre quem trabalha.
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O agravamento da pobreza no grupo dos empregados não é nenhum mistério: o emprego cresceu, mas em média os salários associados a esse novo emprego são muito baixos e o emprego muito precário, o que os desvaloriza ainda mais.
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Confirma-se que, até agora, o que está em marcha na Concertação Social não é a busca de um acordo para a valorização salarial de que o país precisa, mas sim o estabelecimento de um teto travão às dinâmicas de crescimento dos salários e também à contratação coletiva.

Joacine não é vítima, é o produto do que bem alimentou e lhe alcandorou à eleição.
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Joacine não é capaz de gerir a pressão interna. Não se pense, porém, que a direcção do Livre não poderia ter gerido este processo de forma diferente.

[O Vox é] a ponta de um icebergue que a democracia espanhola nunca conseguiu derreter, como agora se está a ver.
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O problema é que qualquer pessoa sensata percebe que a recusa [do governo espanhol] de fazer um referendo, como a Escócia fez há uns anos, para se saber a vontade dos catalães é sinal de uma “deriva autoritária”.
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O problema é que qualquer pessoa sensata percebe que os presos [catalães] condenados a longas penas de cadeia por posições políticas que estavam mandatados a tomar pelos seus eleitores são “presos políticos” dê lá por onde der.
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O que os responsáveis políticos espanhóis, com vergonhoso destaque para o PSOE, estão a fazer é tapar o sol com uma peneira e o sol não deixa. Daí a fúria.
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O Portugal de Salazar não é a Espanha actual, mas quando chega à Catalunha tornam-se parecidos e para os presos políticos catalães são até bastante iguais.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

Emprenhamos pelos ouvidos e pelos olhos a ideia do consumo como preenchimento do nosso vazio existencial.
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Actualmente, medimos a nossa auto-estima, integração social e realização pessoal em função do poder de compra que detemos.
Raquel Guimarães, “Público” (sem link)

As greves climáticas (esta é a quarta em Portugal) são acontecimentos mundiais, com a participação de milhões de pessoas.
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Depois de décadas em que os avisos foram ignorados, que os dados científicos foram negados, hoje a emergência climática é incontornável.
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É verdade que esses interesses obscuros [das grandes empresas das indústrias fósseis] ainda não se dão por vencidos, mas a consciência global sabe que os tem de vencer, sabe que os consegue vencer.
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Deixar tudo como está não é opção. A via do imobilismo é negar o futuro às novas gerações, legando-lhes um planeta em caos climático.
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O modelo de uma economia baseada nas indústrias fósseis é parte do problema, a sua superação é a única solução.
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A COP 25 é um momento fundamental para confrontar os líderes mundiais com as decisões que têm de ser tomadas, exigindo um modelo de desenvolvimento que garanta uma redução das emissões de gases com efeito de estufa e a neutralidade carbónica e breve prazo.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

Há matérias que requerem aprendizagens incrementais e acumulativas, sendo garantido o desastre quando se pula para um nível superior sem domínio do anterior.
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A ênfase dada às competências vem negligenciando o conhecimento, quando o conhecimento é nuclear para qualquer tipo de desempenho.
Santana Castilho, "Público" (sem link)

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